Módulo 2
Introdução aos conceitos relativos a gestão do risco associado à MC
Intro: estressantes climáticas e não-climáticas e integração da adaptação
Essa apresentação introdutória busca contextualizar a adaptação frente à mitigação, em especial, focando em sua característica mais ampla, que vai além da simples mudança do clima.
(se preferir, baixe o vídeo aqui, e baixe os slides aqui)
[Obs.: talvez esse vídeo não rode no Chrome da sua instituição. Baixe-o ou use o Internet Explorer! Obrigado.]
Dica com os vídeos: é possível, usando o botão de configuração no canto inferior direito, alterar a velocidade do vídeo. Se quiser ir mais rápido, por exemplo, escolha a velocidade 1,25x ;)
Conceitos: Risco e seus componentes
perigo, impactos, exposição, vulnerabilidade
Essa apresentação passará pela composição da "flor de risco" ao lado, definindo e caracterizando cada um de seus componentes. Fonte de muitas confusões, compreender e definir corretamente cada elemento é crucial para a gestão do risco e um diálogo coerente no tema.
(se preferir, baixe a primeira parte do vídeo aqui e a segunda aqui.)
(se preferir para acompanhar, baixe os slides aqui)
[Obs.: talvez esses vídeos não rodem no Chrome da sua instituição. Baixe-o ou use o Internet Explorer! Obrigado.]
Conceitos: vulnerabilidade, sistema de interesse e suas dimensões
exposição, sensibilidade, capacidade adaptativa
A vulnerabilidade é elemento-chave da gestão de risco, também sendo foco de confusões e indefinições.
Assista ao breve vídeo da GIZ (a história de Maria e Tomás) que introduz os componentes da vulnerabilidade e depois assista à apresentação para fixar esses e outros conceitos.
(se preferir baixe o segundo vídeo de apresentação aqui, ou só os slides aqui)
[Obs.: talvez esse vídeo não rode no Chrome da sua instituição. Baixe-o ou use o Internet Explorer! Obrigado.]
Conceitos: Adaptação, risco à desastres, resiliência, medidas, dimensões
Essa última seção de conceitos retoma alguns gerais já discutidos buscando fixar algumas definições e termos buscando paralelos com infraestrutura, além de passar por dimensões importantes no tema.
[documento .pdf com slides para leitura - não possui apresentação]
Informações climáticas
Os elementos de risco não são novidade, mas agora contam com a maior incerteza quanto ao fator de perigo externo: clima e seus desdobramentos. Nesse contexto, torna-se premente o conhecimento das tendências futuras do comportamento do sistema climático e dos impactos que podem advir das mudanças de padrões conhecidas, de modo a permitir o planejamento de políticas de adaptação a essas mudanças e de mitigação dos seus efeitos. As próximas seções exploram, sem exaurir o tema, o universo das informações climáticas.
Modelos climáticos e complexidade
Comece assistindo ao TED inspirador do Climatologista Gavin Schmidt, que, de maneira bem sintética, consegue transmitir a razão de ser desses modelos. Passa pela evolução dos modelos climáticos, como funcionam, além de mostrar imagens interessantes dos mesmos.
Informações climáticas (visão geral), cenários climáticos, modelos e uso em modelos de impacto
A apresentação busca dar um panorama geral dos dados necessários para um processo de adaptação, focando nos dados climáticos. Aborda as incertezas associadas às projeções, cenários, o que são modelos de clima globais (GCM), regionais RCM, usos e limitações. Na segunda parte da apresentação, discute-se o uso dos dados oriundos desses modelos. Buscando quebrar a ilusão comum de que os GCM dão todas as respostas, busca-se apresentar a necessidade, diversidade e exemplos de uso desses dados em métodos e modelos diversos subsequentes, os modelos de impacto.
(se preferir, baixe a primeira parte do vídeo aqui e a segunda aqui, ou só os slides aqui)
[Obs.: talvez esse vídeo não rode no Chrome da sua instituição. Baixe-o ou use o Internet Explorer! Obrigado.]
Cenários climáticos, RCP e incertezas
A seguir, assista ao vídeo da Universidade de Oklahoma (de uma série sobre MC). O professor Furtado explica diferenças em modelos, seus erros e vieses, incertezas envolvidas, composição dos cenários (o que são os importantes Representatives Concentration Pathways - RCP) , características usadas no AR5, o que são tipping points (às vezes até mencionados em negociações), etc. Esperamos que tenham uma visão mais segura dos potenciais e limites desses modelos, em especial as incertezas e certezas deles.
Aprofundamento opcional: caso queira entender melhor o que é downscalling, em especial o downscalling dinâmico, assista ao vídeo ao lado. É um vídeo mais técnico, mas vale pra quem se interessar. O canal deles possui muitas outros vídeos interessantes.
Informações climáticas no Brasil: modelos e estudos
Apesar de se tratar de uma temática com um aprofundamento recente no país, desde 2013 vem aumentando o número de atividades e projetos realizados envolvendo análise de vulnerabilidades, construção de cenários e projeções climáticas, desenvolvimento de indicadores. Todos muito voltados às políticas públicas vinculadas à PNMC e mais recentemente ao PNA. Esforços foram feitos em diversas esferas: governo federal e diversos ministérios, alguns governos estaduais e locais, setor privado e academia. Sem a pretensão de exaurir os exemplos no país, a seguir destacamos duas iniciativas importantes relacionadas as informações climáticas e de adaptação: o trabalho de modelagem do Brasil e a Plataforma AdaptaClima.
Programa de modelagem de cenários futuros de MC no Brasil – MCTIC e INPE
A instituição de referência em dados climáticos no Brasil é o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE e seus diversos centros como o Centro de Ciência do Sistema Terrestre - CCST. Entre vários estudos, por exemplo, o INPE avaliou os diferentes cenários de MC propostos pelos modelos globais do AR4 e AR5 do IPCC e desenvolveu método de downscaling dinâmico para o Brasil. (Vale notar que não é só o INPE que tem know-how em modelagem climática no Brasil.)
Na página http://dadosclima.ccst.inpe.br/ ou https://projeta.cptec.inpe.br/#/dashboard estão públicos e sob demanda diversos dados de modelagens para o território nacional – mas cuidado: é sempre preciso saber usá-los, tratá-los, corrigir os vieses, etc – ou seja, é preciso de um especialista para usá-los (além de um bom HD para armazenar os dados). Entre no site do PROJETA e veja a lista de variáveis disponíveis
Recentemente o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), por meio da Rede CLIMA e MCTIC, promoveram a coordenação entre os resultados relacionados à elaboração da modelagem regional de clima e de cenários de mudança do clima, e as pesquisas e análises de vulnerabilidade e adaptação relativos a setores estratégicos, que são vulneráveis aos impactos associados à mudança do clima no Brasil. Os dados dessas simulações permitiram gerar relatórios inéditos com cenários climáticos para subsidiar as análises sobre vulnerabilidade apresentadas na Terceira Comunicação Nacional à UNFCCC. Baixe o volume 2 aqui e no capítulo 2 terá acesso à informações sobre:
- 2.1. Programa de Modelagem de Cenários Futuros de Mudança do Clima no Brasil
- 2.2. Regionalização dos Modelos Globais de Mudanças Climáticas –Desenvolvimento do Método Eta
- 2.2.1. Os Modelos Globais HadGEM2ES e MIROC5 e Projeções regionais do Eta-HadGEM2ES e Eta-MIROC5
- 2.3. Impactos e Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas em Setores Estratégicos Brasileiros
Tal esforço brasileiro em avançar nas modelagens regionais e estudos de vulnerabilidade também está compilado no livro: Modelagem climática e vulnerabilidades Setoriais à mudança do clima no Brasil, MCTIC (2016) – o PDF ao lado mostra a capa e índice do livro para você ver o tipo de informação presente.
Plataforma AdaptaClima
Nessa altura você já deve ter percebido que informação é crucial, mas ainda parece complexa, pulverizada e fora do alcance. Lançada em dezembro de 2017, a AdaptaClima foi criada com o objetivo de contribuir para a superação dessa lacuna de conhecimento e para o alcance do 1º objetivo do Plano Nacional de Adaptação, que prevê entre suas metas uma “plataforma online de gestão do conhecimento em adaptação criada e disponível à sociedade.
Ela disponibiliza informações que vão além de cenários climáticos, sendo uma plataforma de conhecimento compartilhado em adaptação no seu sentido mais amplo. Cobre temas que vão de Biodiversidade, Povos e Populações Vulneráveis à Financiamento Climático. Também se organiza a partir das etapas do planejamento como 1) Preparação e engajamento, 2) Análise dos impactos 3) Elaboração do plano 4) Implementação e monitoramento.
Mais do que descrever a plataforma, seus dados e estrutura, sugerimos que navegue por alguns minutos na mesma, suas abas, dados, e vídeos. Em especial, explore a biblioteca de conteúdos e o mapa interativo. Entenda o tipo de informação e estudos disponíveis e inclusive (e tão importante quanto) o que não está disponível ou não existe! http://adaptaclima.mma.gov.br/