Como temos trabalhado para alcançar esse objetivo?
1) Para avaliar a contribuição de fatores hereditários associados à predisposição ao desenvolvimento de cânceres, trabalhamos na caracterização das variantes genéticas identificadas a partir da análise do exoma de pacientes diagnosticados com câncer e atendidos no SUS.
2) Trabalhamos na caracterização das principais alterações genéticas e de expressão gênica em diferentes tumores da população brasileira, como câncer de colo uterino, câncer de pênis, câncer anal e melanoma acral, buscando estabelecer associações entre características “ômicas” e parâmetros clínico-patológicos, identificando biomarcadores e estratificando risco de prognóstico.
3) Trabalhamos na caracterização das principais alterações genômicas, epigenômicas e transcriptômicas, de tumores sólidos ou de neoplasias hematológicas, em pacientes infanto-juvenis atendidos pelo SUS, identificando variantes genéticas de predisposição, ou alterações que permitam estabelecer associação com parâmetros clínico-patológicos visando a estratificação dos pacientes com respeito a resposta ao tratamento.
4) Buscamos realizar o desenvolvimento do Atlas Tumoral da População Brasileira (ATPBr), criando uma estrutura computacional adequada para armazenamento de dados e construindo um repositório de dados “ômicos” gerados a partir deste trabalho, assim como por outras iniciativas paralelas, visando o compartilhamento de dados não sensíveis em uma plataforma web amigável para extração e análise de dados genômicos, desenvolvendo pipelines “ouro” para análises padronizadas entre diferentes centros de pesquisa.
5) Trabalhamos no desenvolvimento de plataformas diagnósticas para uso em prevenção primária e secundária, prognóstico e decisão de tratamento, e tratamentos baseados em evidências farmacogenéticas com base em recomendações consensuais internacionais.