Fotos

Exposição de algumas imagens que ilustram acontecimentos do curso de História da UCS, com ênfase nas experiências estudantis. As fotos foram cedidas por egressos e complementadas com imagens do acervo do Instituto Memória Histórica e Cultural da UCS.

O início

Foto com algumas alunas da primeira turma do curso de História da antiga Faculdade de Filosofia (que deu origem à UCS). Também presentes alguns professores da Faculdade, como Dom Benedito Zorzi (ao centro, à esquerda) e Pe. Plínio Bartele (diretor da Faculdade, ao centro, à direita), e a secretária da Faculdade, Sueli Bascú (à direita, sentada). Foto: Pastori. Acervo: IMHC-UCS.

O curso de História surgiu em 1960, vinculado à antiga Faculdade de Filosofia de Caxias do Sul, mantida pela Mitra Diocesana. Posteriormente, em 1967, a Faculdade de Filosofia, junto com outras instituições de Ensino Superior da cidade, passou a integrar a UCS. A primeira turma do curso teve apenas mulheres diplomadas, no total de dezenove, sendo elas: Carmem Bertocchi, Carmem Maria Pozza, Cleci Eulália Favaro, Edit Maria Corso, Imgard Cecília Bornheim, Ires Rosa Beux, Lice Maria Signori, Lourdes Ponzi, Mafalda Segamfredo, Maria Conceição Abel, Maria de Jesus C. Soares, Maria Edna Mussoi, Maria Luiza Gremo, Noeli Maria Balen, Onorina Mariana Pedron, Rachel Grazziotin Mano, Rosa Maria de Moraes, Yone Oliveira, e Zelinda Cecília Regla.

O funcionamento do curso de História nos primeiros tempos ocorreu em prédio construído no centro da cidade, na rua Os Dezoito do Forte, em frente ao Colégio do Carmo, na sede da antiga Faculdade de Filosofia. No mesmo espaço estavam instalados os demais cursos da Faculdade como Filosofia, Letras e Pedagogia. Poucos anos depois, foram criados os cursos de Ciências e Matemática.

Foto: Estúdio Real. Acervo: IMHC-UCS.
Formatura dos alunos da Faculdade de Filosofia. (1964-1965). Foto: Foto Arte. Acervo: IMHC-UCS.

Pela Faculdade de Filosofia foram formadas poucas turmas no curso de História, já que o seu funcionamento, antes de ser incorporada à UCS, durou somente sete anos. As aulas, contudo, continuaram a funcionar nos prédios da antiga Faculdade, no centro da cidade, até a UCS receber, por doação do Estado do RS, na década de 1970, a área do atual Campus Sede. No início da década seguinte, foi erguido o Bloco H.

O Bloco H

Quantas lembranças um prédio é capaz de evocar? Talvez o Bloco H seja a síntese e o elemento de maior identidade do curso de História da UCS. E isso não apenas porque é o 'H' de História, uma perfeita coincidência. A construção do prédio foi concluída em 1982, e logo se destinou a sediar o curso. Na passagem do tempo, o cenário foi se constituindo com a 'cara da História', com destaque, na memória dos estudantes, aos quadros de formatura pelos corredores, à decoração do Centro Acadêmico, e aos pinheiros no entorno, cuja sombra de suas copas frondosas servem para os encontros, as trocas e as conversas antes das aulas. Outro aspecto que caracteriza o H é, certamente, a diversidade de quem circula por lá: diversidade etária, étnica, de classe, de gênero, de pensamento, de origem, de grau acadêmico... Aventando hipóteses, o Bloco H é mais que um simples prédio, mas uma espécie de portal: portal do tempo, pelo estudo das sociedades do passado (a partir das indagações do presente), e portal para a transformação acadêmica e profissional, pois, como afirmam os egressos, quem entra, dificilmente sai igual.

O Bloco H em 1989 e em 1982. Acervo: IMHC-UCS.

Pouca gente sabe, mas, antigamente, a lancheria que atendia ao Bloco H ficava localizada no interior do prédio, no primeiro pavimento (conforme mostra a foto). Como espaço de convívio, a lancheria é lembrada por muitos egressos. Os mais novos lembram especialmente do Bar Pali, que existe há décadas, em um quiosque entre os blocos H e E. O local reúne, antes das aulas e nos intervalos, os estudantes e os professores da área das Humanidades.

Lancheria no interior do Bloco H, em 1982. Acervo: IMHC-UCS.
Auditório do Bloco H em 1982. Acervo: IMHC-UCS.

O Auditório do Bloco H é um dos espaços usufruídos pelo curso em que o conhecimento histórico é apresentado e debatido, por meio de palestras, semanas acadêmicas, simpósios, congressos... Historiadoras/es e intelectuais do país e convidados internacionais são recepcionados no local para a exposição das suas pesquisas, para audição e trocas com plateia qualificada. Em algumas lembranças dos egressos, serviu até mesmo para a realização de provas de disciplinas, ou para a apresentação do Seminário dos Estágios.

Galeria de imagens
Bloco H ao fundo, visto a partir do antigo estacionamento onde hoje existe o Centro Cívico. 1985. Acervo: IMHC-UCS.
Vista do Bloco H a partir da área de convivência em frente ao Bloco E. 1982. Acervo: IMHC-UCS.
O Bloco H no ano 2000. Acervo: IMHC-UCS.
Bloco H em 2017. Foto: Anthony Tessari. Acervo: IMHC-UCS.
Vista aérea do Campus Sede da UCS em 1992. Acervo: IMHC-UCS
Vista aérea do Campus Sede da UCS, contemplando o Bloco H (à esquerda), Centro Cívico, Centro de Convivência, passarela e UCS Teatro. 2017. Foto: Aldo Toniazzo. Acervo: IMHC-UCS.

Vida estudantil

Atuação do Centro Acadêmico / participação em movimentos estudantis

Valorização da cultura

Uso/apropriação dos espaços

Festas

Recepção dos calouros

Evento cultural em frente ao Bloco H (1) e trote dos calouros (2). Foto 1: Anthony Tessari. Acervo: IMHC-UCS. Foto 2: acervo Mayara Chiosi
O casal de estudantes de História Débora e Jean no Centro de Convivência da UCS. Foto: Anthony Tessari. Acervo: IMHC-UCS.
Aula Pública sobre as consequências do Golpe de 2016, com participação do Centro Acadêmico dos Estudantes de História, que marcaram presença no evento em falas e na faixa "Estudantes de História Resistem". Foto: Anthony Tessari (acervo pessoal).
Manifestações e ações do Centro Acadêmico dos estudantes de História. Fotos e acervo: Caeh-UCS.

Festas

"Eu preciso encontrar um lugar legal pra eu dançar / e me escabelar. Tem que ter um som legal, / tem que ter gente legal, / e ter cerveja barata. Um lugar onde as pessoas sejam mesmo 'afudê'. Um lugar onde as pessoas sejam loucas / e super chapadas... Um lugar do c..."

O trecho acima é de uma música de Júpiter Maçã, e talvez resuma um pouco o sentimento e as lembranças das festas promovidas pelos estudantes do curso. Um dos locais mais citados é o Galpão da UCS, prédio existente aos fundos do Bloco A, que sediou memoráveis encontros festivos, alguns com bandas formadas pelos próprios estudantes do curso. Outro evento que marcou uma geração de egressos foram as edições do Woodshistoria, celebrado em Cazuza Ferreira, interior de São Francisco de Paula.

Espaços de atuação profissional, de pesquisa e de ensino

Centro de Documentação Histórica da UCS em 17 de outubro de 1989. Professora Heloísa Bergamaschi com estudantes do curso de História durante aula no espaço. Foto: Maria das Graças Soares. Acervo: IMHC-UCS.

Um dos primeiros espaços constituídos para a pesquisa e às atividades de ensino do curso de História foi o Centro de Documentação Histórica da UCS. O Cedoc foi organizado a partir do ano de 1989, pela professora Loraine Slomp Giron. Oficialmente, foi criado pela Portaria n.º 25, de 2/2/1992, quando também foi designada uma comissão composta pelas professoras Loraine, Cleodes Maria Piazza Julio Ribeiro e Elaine Maria Pisani com o objetivo de dar andamento às atividades de guarda e recuperação da memória institucional. No mesmo período, o Cedoc passou a integrar o Instituto Memória Histórica e Cultural, onde permanece.

Os estudantes do curso de História da UCS tem como espaço de atuação e de aprendizagem, em caráter de estágio curricular ou profissional, o Instituto Memória Histórica e Cultural. No órgão, os estagiários executam atividades de auxílio ao tratamento técnico que envolve a triagem, a higienização, a conservação e a inserção em banco de dados da documentação histórica custodiada pela Instituição. Também, participam como mediadores em oficinas e visitas de escolas ao IMHC. Nas imagens, registro do recolhimento do acervo da Delegacia Regional da Polícia Civil, em 2012, e recebimento da documentação da coleção Honeyde Bertussi.

Foto: Cristiane Damo e Angela Bertuol. Acervo: IMHC-UCS.
Oficinas do IMHC com a participação de estudantes do curso de História como mediadores. Fotos: Anthony Tessari. Acervo: IMHC-UCS
Estudante do curso de História no Naeh. 2018. Foto: Anthony Tessari. Acervo: IMHC-UCS.

Outro espaço que serve às atividades de ensino do curso, e é também local para estágio, é o Núcleo de Apoio ao Ensino de História. O Naeh, como é mais conhecido, possui acervo didático constituído, em boa parte, por produções dos próprios estudantes, que ficam disponíveis para a consulta e a retirada para uso em aulas dos estudantes-estagiários nas escolas.

Estágios curriculares

Contato com a experiência de sala de aula.

Apresentação dos trabalhos do Estágio em História IV (2019), em frente ao Instituto Memória Histórica e Cultural (unidade concedente do estágio). Fotos: Anthony Tessari. Acervo: IMHC-UCS.

Eventos, encontros e missões acadêmicas

Acampamento no Encontro Nacional dos Estudantes de História (Eneh) ocorrido em campus da Universidade Federal de São João Del-Rei, Minas Gerais, em 2008. Foto: Anthony Tessari (acervo pessoal).

Algumas das lembranças da vida estudantil dos egressos dizem respeito aos Encontros de Estudantes de História, como os Eneh (nacionais) e os Ereh (regionais). A UCS foi sede de alguns desses encontros regionais, e os estudantes organizaram-se para participar dos nacionais (com longas viagens de ônibus), como em 2008, em São João Del-Rei (MG). O primeiro Eneh ocorreu em 1980, na Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza. Os eventos têm espaço de discussões e debates, circuitos culturais pelas cidades sede, e muitas festas de integração dos estudantes. As plenárias finais são momento importante para o exercício da dimensão política estudantil, focada no âmbito da História, com reivindicações, por exemplo, pela regulamentação da profissão de historiador.

Outras lembranças são das viagens e missões acadêmicas promovidas pelo curso, geralmente organizadas pelas/os professoras/es, com o objetivo de trazer novas experiências para além da sala de aula. Entre as últimas missões, viagem para o Rio de Janeiro e para Minas Gerais. Em outros tempos, há recordações de viagens para as Missões Jesuíticas, Pelotas, Cemitério da Santa Casa em Porto Alegre, Colônia del Sacramento, no Uruguai...

Missão acadêmica em Pelotas (RS), em 2010, para conhecer o centro histórico e as fazendas de charqueadas. Fotos: Anthony Tessari (acervo pessoal).
Missão acadêmica no Rio de Janeiro (RJ), em 2017, para conhecer monumentos e museus da antiga capital do Império e da República Velha. Acervo pessoal de Bruna Grizza.
Missão acadêmica em Brumadinho (MG), em 2018, para conhecer o Instituto Inhotim e os caminhos do ouro (cidades históricas mineiras).

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