Espaços de atuação
Espaços de atuação profissional, de pesquisa e de ensino
Conheça os espaços que os estudantes têm à disposição para a realização das atividades de ensino e de pesquisa no curso, bem como de prática e de aprendizagem profissional.
Um dos primeiros espaços constituídos para a pesquisa e às atividades de ensino do curso de História foi o Centro de Documentação Histórica da UCS. O Cedoc foi organizado a partir do ano de 1989, pela professora Loraine Slomp Giron. Oficialmente, foi criado pela Portaria n.º 25, de 2/2/1992, quando também foi designada uma comissão composta pelas professoras Loraine, Cleodes Maria Piazza Julio Ribeiro e Elaine Maria Pisani com o objetivo de dar andamento às atividades de guarda e recuperação da memória institucional. No mesmo período, o Cedoc passou a integrar o Instituto Memória Histórica e Cultural, onde permanece.
Os estudantes do curso de História da UCS têm como espaço de atuação e de aprendizagem, em caráter de estágio curricular ou profissional, o Instituto Memória Histórica e Cultural. No órgão, os estagiários executam atividades de auxílio ao tratamento técnico que envolve a triagem, a higienização, a conservação e a inserção em banco de dados da documentação histórica custodiada pela Instituição. Também, participam como mediadores em oficinas e visitas de escolas ao IMHC. Nas imagens, registro do recolhimento do acervo da Delegacia Regional da Polícia Civil, em 2012, e recebimento da documentação da coleção Honeyde Bertussi.
O Lepar - Laboratório de Ensino e Pesquisas Arqueológicas, também vinculado ao IMHC, é um espaço de ensino relacionado ao extenso campo do conhecimento arqueológico. Serve de suporte às disciplinas correlatas do curso de História, bem como, fomenta tal conhecimento com a promoção de oficinas, cursos de extensão e a participação de estudantes em projetos de escavações arqueológicas. Foi nos finais dos anos 1960 que começou a pesquisa arqueológica na UCS. Na época, o responsável pela denominada Divisão de Pesquisas Arqueológicas era o professor e arqueólogo Fernando La Salvia. Mais tarde, e para atender a demanda regional e preservar o acervo constituído, as pesquisas arqueológicas foram retomadas, criando-se, em 2007, o Lepar.
No IMHC, também estão afetos o Programa Iris - Investigação e Resgate da Imagem e do Som, formado por acervo de filmes e documentários produzidos na região, e o Centro de Memória Regional do Judiciário (CMRJu), que mantém a guarda do acervo de milhares de processos judiciais oriundos da 1ª Vara Cível de Caxias do Sul, constituindo-se, ambos, em espaços de pesquisa para os Trabalhos de Conclusão de Curso e para a sequência da formação, com estudos em nível de mestrado e doutorado.
Outro espaço que serve às atividades de ensino do curso, e é também local para estágio, é o Núcleo de Apoio ao Ensino de História. O Naeh, como é mais conhecido, possui acervo didático constituído, em boa parte, por produções dos próprios estudantes, que ficam disponíveis para a consulta e a retirada para uso em aulas dos estudantes-estagiários nas escolas. O Núcleo também oferta oficinas e cursos de extensão com temáticas voltadas ao Ensino de História ou complementares às discussões e temas estudados nas disciplinas do currículo do curso.
Estágios curriculares e demais espaços de atuação
Os estágios curriculares do curso são um dos momentos de maior aproximação com a realidade profissional. Tradicionalmente, e por ser uma licenciatura, o curso de História tem estágios voltados à prática docente em sala de aula, iniciando pela observação e seguindo pela atuação nos Ensinos Fundamental e Médio. Mais recentemente, o Estágio IV, incorporado à grade curricular, oportunizou a aprendizagem em espaços de memória, outro campo de atuação do historiador. Na região, são diversos espaços que recebem os estagiários do curso, como são exemplos, além do IMHC: os museus municipais, o Arquivo Histórico, o Centro de Memória da Câmara de Vereadores, o Instituto Hércules Galló, o Memorial Gazola, o Museu dos Capuchinhos, o Museu do Imigrante de Bento Gonçalves, entre outros. Em muitos desses espaços, alguns dos egressos do curso retornam como funcionários ou servidores, como técnicos ou coordenadores dessas instituições.