Gustavo Marchetti

 Meu trabalho como Assessor de campo da ABUB:

A ABUB conta com uma equipe de assessores auxiliares (voluntários), que atuam localmente, e regionais (remunerados), cuja área de atuação é mais abrangente. Destes, o principal trabalho é dar suporte ao ministério estudantil. Existem assessores (também chamados de obreiros) que trabalham com questões administrativas e executivas. Outros trabalham em campo, atuando na capacitação dos estudantes, pastoreio e discipulado, plantação e fortalecimento de novos grupos.

Atuarei como assessor de campo, na região Leste, servindo ao movimento nos estados do ES e RJ. Desde o início de 2023, passei pelo processo de acompanhamento vocacional da ABUB, com o objetivo de discernir sobre minha vocação e chamado para servir na missão estudantil. Finalizado esse período, meu nome foi aprovado pela Diretoria Nacional da ABUB, a fim de que eu passasse a compor o corpo de assessores. Meu desafio atual é captar recursos para a manutenção de meu ministério. Enquanto concluo o doutorado, minha dedicação ao movimento será de 20 horas semanais.

A região Leste possui atualmente 9 grupos filiados (que variam entre secundaristas, universitários e profissionais) espalhados pelos estados do RJ e ES (ao todo, na ABUB, somos 111 grupos filiados em todo o país). Neste momento, após a pandemia de Covid-19, muitos grupos foram enfraquecidos, assim como a formação de novas lideranças, em decorrência do distanciamento social e alterações nos calendários escolares. A retomada dos encontros presenciais, no último ano, deu fôlego novo aos estudantes, que tem perseverado em reverter esse quadro.

Nesse contexto, as três grandes frentes para o trabalho nos próximos anos serão de ordem

1) pioneira: através da criação de novos grupos em localidades ainda não alcançadas;

2) formativa: atuando na formação de lideranças maduras a fim de garantir transições saudáveis entre as gerações de estudantes, garantindo assim o ciclo vital dos grupos e núcleos locais; e

3) sustentabilidade financeira: para a contratação de novos obreiros de campo (como é o meu caso) e implementação de projetos missionários, como as viagens para cidades mais distantes.

Acredito que o ministério estudantil cristão é imprescindível não somente para a preservação da fé de jovens estudantes, ou para o essencial trabalho de evangelização de não conversos, mas também para o florescimento do Reino de Deus neste mundo. Afirmo que, quando a Universidade acolhe cristãos engajados, ela se depara com novas respostas para as suas antigas questões. Quando a Igreja acolhe universitários engajados, ela se depara com novas questões para suas antigas respostas. Nesse entrecruzamento, ambas crescem em suas missões e a graça de Deus se espraia, infiltra e enriquece nossas vidas diárias. Se você se sente inspirado(a), como eu me sinto, por essa importante missão, te convido a seguir comigo nessa jornada.