📖 27. Apocalipse


O livro do Apocalipse, escrito por João na ilha de Patmos, é uma revelação de Jesus Cristo para consolar, advertir e fortalecer a igreja. Ele inicia com uma visão gloriosa do Cristo exaltado no meio dos candeeiros — as igrejas — lembrando que Jesus é soberano e presente no meio de seu povo. Em tempos de perseguição e crise, a esperança cristã repousa na majestade de Cristo. Temos vivido com essa consciência? Cristo está no centro da nossa vida e culto?


Nos capítulos 2 e 3, sete cartas são endereçadas às igrejas da Ásia. Cada uma revela aspectos espirituais que ainda nos falam hoje: amor perdido, fidelidade na provação, tolerância com heresias, aparência de vida sem realidade, perseverança ou mornidão. São espelhos espirituais. Qual dessas cartas mais se parece com nossa comunidade hoje? E com a nossa vida pessoal?


A partir do capítulo 4, João é levado ao céu, onde vê o trono de Deus e a adoração celeste. Toda a criação rende glória ao Criador. Em seguida, vemos o Cordeiro, digno de abrir o livro selado — só Ele é capaz de cumprir o plano de Deus. Essa cena mostra que a história está nas mãos de Cristo. Em meio às tribulações, reconhecemos que o Senhor reina soberano?


Os selos, trombetas e taças revelam os juízos de Deus ao longo da história. Eles representam o sofrimento, a justiça e o clamor por arrependimento. Apesar da dureza, há espaço para salvação e fidelidade. Muitos textos afirmam que "os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro" são preservados. Estamos preparados para enfrentar oposição com fé? Ou buscamos apenas conforto?


João descreve a luta entre o dragão (Satanás), a besta, o falso profeta e os santos de Deus. O mal se apresenta de forma organizada e sedutora, mas está condenado. Apocalipse desmascara o sistema do mundo. Para o presbiteriano, que vive pela Palavra, é vital reconhecer os ídolos modernos. Em que medida o mundo tem influenciado nossa fé?


A queda da Babilônia, símbolo da corrupção e da falsa religião, mostra o fim inevitável de tudo o que se opõe a Deus. O cântico dos céus proclama a vitória do Cordeiro. João apresenta a ceia das bodas do Cordeiro como o destino final dos fiéis. Desejamos essa comunhão eterna com Cristo? Ou ainda estamos fascinados pelas promessas da Babilônia?


O juízo final é claro: o trono branco, os livros abertos, a segunda morte. Mas também a nova Jerusalém, onde Deus habita com seu povo, enxuga suas lágrimas e faz novas todas as coisas. O fim da história é glória para os redimidos. Nossas vidas estão sendo vividas à luz dessa esperança eterna?


O livro termina com o clamor: "Ora, vem, Senhor Jesus!" — um convite à vigilância e à expectativa fiel. Apocalipse não é apenas um livro de símbolos, mas uma convocação à perseverança. Em meio às lutas do presente, temos olhado para o fim com esperança? Vivemos como quem espera a volta do Rei?