📖 25. 3 João


A terceira epístola de João é uma carta pessoal escrita ao irmão Gaio, elogiado por sua fidelidade e hospitalidade. João o chama de “meu amado”, um indicativo da afeição espiritual entre os crentes. O apóstolo se alegra ao saber que Gaio anda na verdade, mostrando que a verdadeira alegria pastoral está em ver os filhos espirituais vivendo em conformidade com o evangelho. Que tipo de testemunho temos dado como cristãos? Nossa vida diária reflete a verdade que professamos?


João louva Gaio por acolher irmãos missionários que saíram “por amor do Nome”, sem nada receber dos gentios. Isso mostra a importância de sustentar obreiros fiéis. A hospitalidade cristã, nesse contexto, envolve apoio material e espiritual ao ministério. Na tradição presbiteriana, valorizamos missões e a cooperação na causa do Reino. Temos nos envolvido ativamente nisso? Temos sido parceiros generosos na expansão do evangelho?


O apóstolo ensina que devemos receber tais pessoas “para sermos cooperadores da verdade”. Mesmo sem pregar, quem acolhe e sustenta está junto na missão. A fé reformada entende a igreja como um corpo unido em dons diversos. Estamos conscientes de que nosso apoio, por menor que pareça, tem valor eterno? Ou pensamos que somente quem está no púlpito serve a Deus?


João contrasta Gaio com Diótrefes, um líder autoritário que se recusava a receber os irmãos e ainda impedia outros de fazê-lo. Ele buscava a primazia, rejeitava a autoridade apostólica e agia com arrogância. Esse alerta é relevante para nossas igrejas: como lidamos com o poder e a liderança? Estamos abertos à exortação bíblica ou promovemos uma cultura de autorreferência?


João afirma que imitar o bem é sinal de que alguém é de Deus. O bem que fazemos revela quem somos. A ética cristã é prática. No contexto eclesiástico, muitas vezes caímos na tentação de julgar com base em aparência ou tradição, mas o critério neotestamentário é: o que é bom diante de Deus? Temos cultivado o bem no trato com irmãos, líderes, missionários?


Demétrio, outro personagem citado, é apresentado como exemplo de bom testemunho, confirmado por todos e pela verdade. João mostra que a reputação diante da comunidade deve estar alinhada à realidade espiritual. A integridade é visível e reconhecida. Nossa reputação reflete uma vida piedosa? Ou vivemos de fachada religiosa?


João expressa seu desejo de falar pessoalmente com Gaio, sinalizando o valor da comunhão direta. A carta, mesmo breve, é marcada por um tom pastoral afetuoso e cheio de zelo pela verdade. A vida cristã não se vive isoladamente. Como temos cultivado nossa comunhão na igreja local? Estamos presentes, disponíveis, sensíveis aos que nos cercam?


Por fim, João envia saudações e encerra com um desejo de paz. A paz é fruto da verdade vivida em amor, e de uma comunidade que honra a Cristo. 3 João nos desafia a ser como Gaio: piedosos, acolhedores, fiéis à verdade. Em nossa vida eclesiástica, somos mais parecidos com Gaio ou com Diótrefes?