📖 21. 1 Pedro


Escrita a cristãos dispersos e perseguidos, a primeira carta de Pedro tem como tema central o sofrimento como parte da vocação cristã. Ele inicia exaltando a viva esperança por meio da ressurreição de Jesus e a herança incorruptível reservada nos céus. Essa esperança sustenta os crentes em meio à provação. Temos nos apegado a essa esperança em tempos de dor e incerteza? Vivemos conscientes da glória por vir?


Pedro afirma que, embora provados, os cristãos devem alegrar-se, pois essas provações purificam a fé, tornando-a mais preciosa que o ouro. O sofrimento não é sinal de abandono, mas parte do processo de santificação. O presbiterianismo valoriza profundamente a soberania divina sobre todas as circunstâncias. Enxergamos o propósito de Deus mesmo nas dificuldades?


A identidade do povo de Deus é enfatizada: “raça eleita, sacerdócio real, nação santa”. Somos chamados a proclamar as virtudes de Deus, a viver como peregrinos, e a nos abster das paixões carnais. A vida cristã é distinta, separada, santa. Nossa identidade em Cristo tem moldado nosso estilo de vida? Ou temos nos conformado com os padrões do mundo?


Pedro orienta sobre a submissão às autoridades, mesmo injustas, e sobre o exemplo de Cristo que, mesmo sendo ultrajado, não revidou. O cristão é chamado a sofrer com dignidade e mansidão. Essa ética do sofrimento voluntário é desafiadora. Temos respondido às injustiças com espírito cristão? Ou reagimos com amargura e vingança?


As instruções às famílias mostram o equilíbrio entre submissão e respeito mútuo. As esposas devem ter espírito manso, e os maridos, compreensão e honra. Pedro destaca que as orações podem ser impedidas pela dureza no lar. A piedade começa em casa. Nossos lares refletem a graça e a ordem de Deus? Temos vivido como famílias que testemunham a fé?


Ele insiste na santificação: “Sede santos, porque eu sou santo”. A vida cristã deve ser marcada por integridade, oração sóbria, hospitalidade e amor fervoroso. Cada um deve usar o dom recebido para servir aos outros. Essa vida de serviço é o reflexo da doutrina reformada da vocação. Temos usado nossos dons para edificar a igreja? Nosso amor tem sido ativo?


Pedro encoraja os que sofrem por causa do nome de Cristo: bem-aventurados são. Ele lembra que o julgamento começa pela casa de Deus e que o sofrimento segundo a vontade de Deus deve ser suportado com fé. Ele apresenta Cristo como o Pastor e Bispo das almas. Temos sofrido por causa da nossa fidelidade? Ou evitamos o confronto por medo ou conveniência?


A carta encerra com exortações aos presbíteros: pastoreiem com zelo, não por ganância, mas como exemplos. Aos jovens: sujeição. E a todos: humildade sob a poderosa mão de Deus. Pedro lembra da resistência do diabo, da firmeza na fé e da graça que nos aperfeiçoará. Somos uma igreja de líderes exemplares e membros humildes? Estamos firmes na esperança, apesar das aflições?