ISABELA RODRIGUES DO NASCIMENTO
TEXTO: FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTANCIA E EM SERVIÇO ATRAVÉS DE AMBIENTES DIGITAIS-A VIVÊNCIA DO PROINESP
O artigo “Formação de Professores a Distância e Em Serviço Através de Ambientes Digitais- A vivência do PROINESP “ apresenta uma experiência de formação em serviço de professores em informática na educação especial, utilizando o mundo digital de formação a distância-teleduc. A tecnologia de informação e comunicação (TICs) está causando um grande impacto no processo de ensino aprendizagem, visto que apresenta novas maneiras de acesso ao conhecimento e possibilitando outros modos de produzi-los através das redes de comunicação. A tecnologia tem-se expandindo em relação a seu acesso para sala de aula além de suas paredes físicas, levando professores e alunos a emergirem em novas experiências de conhecimentos mais diversos e atuais ao mesmo tempo que ajuda esse acesso à educação, proporcionando letramento e inclusão digital. Essas ações mobilizadoras em relação à educação digital ajudam na preparação de professores na utilização do ambiente digital na formação a distância buscando atender as metas do MEC.
Atualmente o PROINESP vem formando inúmeros professores a distância com 120 horas das quais 20 são presenciais e as 100 horas restantes integram 7 disciplinas ao longo de 15 semanas sendo elas: conhecendo o ambiente do curso (teleduc)/ tecnologia assistiva/ usos pedagógicos da internet/ acessibilidade logo/ software educacionais/ plano de ação pedagógica e palestras via internet. O curso tem uma metodologia como ambientes virtuais de apoio de curso onde é organizada por agendas, perfil, portfólio e vários outros recursos do ambiente foram explorados para atender a dinâmica do curso.
Com as experiências de professores e alunos é possível refletir sobre a importância da tecnologia, deixando evidente que o recurso tecnológico é um forte aliado para a resolução de vários problemas enfrentados pelas condições econômicas e sociais. Assim as trocas e experiências vivenciadas sendo elas coletivas ou individuais trazem um leque de coisas boas em termos de crescimento profissional e consciência de uma realidade vivenciada no cotidiano na qual fazem parte da estrutura de ensino principalmente na educação especial.
LARISSA SILVA DOS SANTOS
TEXTO: MÍDIAS DA EDUCAÇÃO
O artigo mídias na educação trás a tona a discussão a cerca da utilização de tecnologias no âmbito educacional como ferramenta de mudanças de ensino, trazendo analises do estudioso José Manuel Moran,no qual vai debater sobre como as tecnologias influenciam a melhoria da educação.
O texto aborda os meios interlocutores como ferramentas que ja fazem parte do dia a dia das crianças, desempenhando um papel relevante para o ensino, deixando claro que antes mesmo de adentrar nas escolas os alunos já tem um certo nível de educação proporcionado pelos meios digitais, e fomentando que as mídias fazem uso sensorial e afetivo para esses jovens, visto que nela reflete sentimentos e sensações. A escola porém desvaloriza tal maneira de educação, priorizando um ensino monótono e cansativo, as tratando como negativas para o ensino, entretanto é necessário que a escola se adeque a essas inovações, buscando maneiras de observar e trazer a integração de mídia para o dia a dia em sala desses alunos, estabelecendo pontes afetivas entre a tecnologia e a educação em sala de aula. É importante educar os educadores para que consigam descobrir os lados positivos dos instrumentos tecnológicos, pensando em formas de tornar os meios de comunicação democráticos e acessíveis, colaborando para um pensamento organizacional favorável a todos. Se faz necessário enfatizar a questão do acesso ao conhecimento como fundamental para uma boa educação, para isso se torna básico o educador ajudar o educando em questões que envolvem a tecnologia, possibilitando a ele uma nova forma de ver o mundo e dando acesso a uma construção de opiniões criticas, problematizando questões e dando oportunidade para trocas.
A escola então precisa exercitar novas formas de adequação de linguagem e comportamentos para utilizar esses recursos, visto que a educação pela mídia já começa em casa, e mesmo durante a vida escolar a mesma vai se mostrar como uma forma mais compacta para transmissão de conhecimentos, é importante que esse uso seja de forma passiva e democrática ao educando, é necessário que se crie formas de integração de todos, enfatiza-se também a importância de programas que incentivem o processo de alfabetização pela tecnologia nas escolas, é necessário que se pense em programas que ajudem os alunos nesse momento, adequando as habilidades que essa criança já trás de casa e as novas que ela irá adquirir na escola, possibilitando uma educação inovadora que se contrapõe aos métodos tradicionais.
VINÍCIUS SILVA CALDAS
TEXTO: O ProInfo e a disseminação da Tecnologia Educacional no Brasil
INTRODUÇÃO
O artigo “O ProInfo e a disseminação da Tecnologia Educacional no Brasil” tem como autoras a Maria Ivete Basniak da Universidade Estadual do Paraná e Maria Tereza Carneiro Soares da Universidade Federal do Paraná. O artigo tem como objetivo identificar os efeitos desses programas no ambiente de escolas públicas no Brasil, nas dissertações e teses que estão disponíveis na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações.
O texto é dividido em cinco sessões entre elas: Introdução; O programa nacional de tecnologias na educação; A pesquisa; Análise e Considerações. A pesquisa vai observar nos trabalhos a infraestrutura e verba para manutenção dos recursos implantados, interesses socioeconômicos, a tecnologia como modernização da educação, políticas púbicas de tecnologias, papel dos recursos tecnológicos no ensino, democracia e justiça social, entre outros tópicos.
ANÁLISE CRITICA
O artigo aborda primeiramente sobre a questão da criação do que foi nomeado como Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) no ano de 1997, com o objetivo de disseminar o uso das tecnologias de maneira pedagógica nas escolas públicas e municipais do Brasil, 10 anos após a implantação, a ProInfo passou a ser chamada de Programa Nacional de Tecnologias da Educação. O texto explica que há dois formatos de laboratórios no programa sendo ProInfo Urbano e ProInfo Rural.
Os critérios para que as escolas sejam selecionadas são: serem da educação básica; ter mais de 30 alunos, não possuir laboratório de informática e ter energia elétrica, a prioridade é para as escolas com o IDEB abaixo de 2.
A pesquisa teve como metodologia o levantamento de 60 trabalhos, sendo que 30 falam mais especificamente da formação de professores e os outros 30 tem como foco maior a apropriação das tecnologias na educação escolar, as autoras fizeram um quadro no qual possui o “autor/ tema/ resultados” dos artigos analisados e foram levantadas 13 problemáticas a respeito do assunto.
A análise do artigo é algo bem completo, trás algumas respostas como em 28 trabalhos apontam que a formação de professores é insuficiente, 20 artigos têm como resultados que os recursos tecnológicos não são tratados como instrumento de ensino. Que há uma dicotomia entre o discurso de modernidade e as precárias condições das escolas públicas brasileiras, é necessário a inclusão digital.
CONCLUSÃO
O texto crítica que é imprescindível a formação dos professores que a disponibilização dos equipamentos não garante a melhoria na qualidade da educação, isso denota que apesar de já haver muito tempo depois da implantação, a ProInfo ainda não foi efetivada a inclusão digital. É necessário rever as politicas publicas atuais para que possam atender as necessidades das escolas e ouvir os principais atores envolvidos no processo, para que os mesmos participem de uma maneira ativa da construção do projeto.
Os textos analisados são respectivamente: