Proponente:  Thaina Castro Costa
Docente | Museologia | Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFH | UFSC Florianópolis
Produção: Thaina Castro Costa - Coordenadora | Gabriel da Silva - Bolsista SeCArtE

Esta exposição, idealizada pelo IPEAFRO (Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros) para comemorar 80 anos do Teatro Experimental do Negro foi montada em diversas instituições de cultura e arte, e pela primeira vez será exibida em Florianópolis. A exposição compõe as atividades do evento Fazendo Cruzos, evento científico cultural do programa de extensão Ebó Epistêmico. A exposição ficará disponível a visitação até 03 de outubro de 2025.

Proponente: Suzana Alcantara
Docente | Ciências Biológicas | Centro de Ciências Biológicas - CCB | UFSC Florianópolis
Produção: Equipe SAL (Scientia Amabilis Lab): Suzana Alcantara - Coordenadora | Ilustradores (autores das obras expostas): Ana Klara da Rosa | Arthur de Souza Baggio | Giacomo Cristofolini Machado de Oliveira | Isabela da Mota Schroth | Joao Guilherme Garibotti Goncalves | Laura Spaniol Souto, Nicole Maia Moreira | Sol Gonçalves Hesseln | Júlia Ramos de Carvalho | Organização/divulgação da exposição: Suzana Alcantara | Daisy Griselda Villamayor Cuenga | Grazielly Gomes | Nicole Maia Moreira | Sol Gonçalves Hesseln

A exposição consiste num conjunto de ilustrações botânicas realizadas com diferentes técnicas e experimentações, combinando diferentes aspectos da representação artística e científica, elaboradas por estudantes egressos da disciplina de Sistemática de Plantas, curso de Ciências Biológicas. As obras abordam diferentes aspectos da diversidade vegetal e da interação plantas-sociedades, numa tentativa de resgate da valorização da Scientia Amabilis (Botânica). Memórias afetivas, valorização de plantas alimentícias, interações entre plantas e animais, explorações estéticas aproximando padrões de diversidade botânica a produções artísticas culturais são alguns dos tópicos abordados pelas obras que serão expostas.

Proponente: Igor Henrique da Silva
Discente | Design | Centro de Comunicação e Expressão - CCE | UFSC Florianópolis
Produção: Igor Henrique da Silva - Fotografo expositor

Inspirada no clássico de Cartola (1954), a exposição retrata a cidade como um moinho que esmaga sonhos, mas também pulsa vida. Por meio de fotografias documentais e artísticas, busca-se expressar as engrenagens do cotidiano, a poesia nas ruas e o conselho do velho sábio.

O trabalho, a solidão e a resistência são as engrenagens do cotidiano que permeiam aqueles que ocupam os espaços. Encontros fugazes e o fio de esperança são a poesia viva e imediata. Então, ouve-se o conselho do velho sábio: "Ouça-me bem, amor. Preste atenção, o mundo é um moinho".

@igorh.ph

Proponente: Raone Augusto Pereira Ribeiro
Discente | Educação Física | Secretaria de Cultura, Arte e Esporte - SeCArtE  | UFSC Florianópolis
Produção: Cristiane Ker de Melo - Curadoria | Raone Augusto Pereira Ribeiro - Curadoria | Felipe Silva - Fotografo | Mateus Alencar - Fotografo | Paulo - Fotografo | Deviane Velho - Fotografa

Sorriso no alto! A altinha é uma brincadeira que surge nas praias cariocas vem ganhando outros espaços. A exposição tem como finalidade mostrar a altinha, brincadeira simples na superfície, mas que agrega e integra apaixonados pela bola. A primeira vista, ela pode se parecer com o futebol, mas, olhando melhor, dá para começa a notar as diferenças. A bola no alto é a intenção, sem deixá-la tocar no chão e nem utilizar das mãos e dos braços. Fora isso, vale tudo! O prazer de manter a bola no ar e vibrar quando o outro acerta é contagiante e é o que mantém a altinha nos corações de quem pratica.

Proponente: Susan Natalí Oliveira Lecuona
Discente | Arquitetura e Urbanismo | Centro Tecnológico - CTC | UFSC Florianópolis
Produção: Susan Oliveira - pintora e organizadoras

“Viver entre si; entre mundos” traz nove pinturas e uma instalação que servem como de partida para uma reflexão conjunta: encontrar outras possibilidades de caminhos e impulso de vida em meio a um presente-futuro que se apresenta permeado de fumaça, sede e angústia. Se Ailton Krenak já disse que a vida não é útil, pois a arte, potência de expressão, seria o mesmo. E em tempos de destruição, a vida e a arte clamam ainda mais.

“Viver entre si; entre mundos” significa inventar outros modos de fazer, de promover e inventar a vida, resistir e com tesão, com arte, com prazer. É um desejo de reflorescer nosso imaginário e nosso corpo-território para seguirmos com dignidade, pulsão de vida e alegria no tecer comum de futuros possíveis. Por isso, uma hipótese: seguir o fio solto, farejar o desconhecido que indica caminho, buscar nas rachaduras, nas ranhuras do solo cinzento, na vida que segue brotando dentro de si e ao redor.

“Viver entre si; entre mundos” é uma ode à descoberta no conhecido e ao prazer; àquilo que faz sentindo em nossas almas, à revolta que faz mover e sacudir esferas; trazer mudança e transformação. Impulsionar a vida com as gostosuras que se pode ser em Existir. É acreditar que, mesmo em meio a tormenta, há de ter caminho com vida.

É preciso voltar aos bichos, farejar as possibilidades, encontrar as ranhuras dentro de si, as rachaduras que brotam flor. Encontrar saídas na arte. No silêncio dentro. Na coletividade e comunhão. Na expressão. Encontrar vida, desejar vida - com potência, alegria e gozo. Transformemos nossa raiva em pulsão, nossa pulsão em ação, nossa ação em transhumanidade. Ser bicho, flor e arte.

@susanlecuona

Proponente: Cristina Scheibe Wolff
Docente | História | Centro de Filosofi a e Ciências Humanas - CFH | UFSC Florianópolis
Produção: Cristina Scheibe Wolff (coordenadora da REF) | Oliver Elliot Timm da Silva (Bolsita de Cultura, design e montagem) | Ana Claudia Segura Oliveira (coord. ECGD) | Luciane Vital (Coord. CEDOC) | Vera Fátima Gasparetto (Editora de Divulgação da REF.

A Exposição A Arte em revista feminista faz parte do projeto cultural de extensão Estudos Feministas nas Redes e está vinculado à Revista Estudos Feministas (REF). A exposição será feita em conjunto com a atividade do Instituto de Estudos de Gênero, proposta pelas Professoras Ana Claudia Segura Oliveira e Luciane Paula Vital. A proposta envolve uma exposição física e uma exposição digital a partir das capas da REF ao longo de seus 33 anos de publicação. A Revista Estudos Feministas é publicada desde 1992 e até 2015 ela foi publicada em papel, sendo que desde 2004 também passou a ser publicada online. A partir de 2016 a revista passou a ser publicada unicamente de forma digital. A REF sempre teve uma relação com o campo das artes gráficas, tanto ao publicar artigos sobre as artes em sua relação com o feminismo e os estudos de gênero, quanto na construção de suas capas. A capa de um periódico é sua principal representação. As capas da REF foram sempre pensadas com relação a seu conteúdo, mas também como forma de divulgação de artistas - e desde 1999, como ela passou a ser produzida em Florianópolis, especialmente artistas locais. Ao mesmo tempo entendemos que as capas fazem parte do conteúdo da revista. É através delas que se dá o primeiro acesso à revista, marcando toda a leitura posterior. Ou seja, pensamos a arte gráfica das capas, que envolve obras artísticas – pinturas, gravuras, fotografias – e também o trabalho de design gráfico da própria capa, como um conteúdo feminista, como proposta cultural e política. A exposição será montada com capas, pequenos textos explicativos e alguns excertos de artigos, procurando ressaltar esse vínculo entre as imagens e seu design e os textos da revista. A exposição também é uma homenagem em memória de duas editoras da REF, Mara de Souza Coelho Lago e Zahidé Lupinacci Muzart, que muito trabalharam na busca das obras artísticas e na construção deste conteúdo feminista misto entre imagens e textos, que constituiu a cara da revista ao longo de seus 33 anos.

@refeministas

Proponente: Pedro Cardoso Paulino
Discente | Letras – Língua Portuguesa | Centro de Comunicação e Expressão - CCE | UFSC Florianópolis
Produção: Projeto Práticas de Cultura Popular e Digital - CFH | Expografia e montagem: Gabriel da Silva, Hortência Dutra Pereira, Libía Paula de Haro, Maria Fernanda Marques, Pedro Cardoso Paulino, Thainá Castro, Thiago Müller Hartmann, Victor Hugo de Lima de Paula

No início da tarde a corriqueira calmaria foi atravessada pela prisão de um estudante na cantina do CFH, os policiais que estavam à paisana alegaram flagrante por porte de drogas - 03 baseados de maconha. A situação mobilizou estudantes, professores e TAES em uma tentativa de diálogo, em poucas horas mais 300 pessoas ocuparam o Bosque, significativa parcela da comunidade acadêmica do CFH, bem como o aumento do número de policiais em cena, somando Polícia Militar e Polícia Federal. Para a comunidade acadêmica era inadmissível que estudantes fossem retirados do campus em carros não oficiais por policiais que não se identificavam oficialmente, para a polícia o impedimento da prisão configurava obstrução de justiça.

No final da tarde a operação foi encerrada com tiros de borracha e spray de pimenta na direção de estudantes e servidores, com o vento o spray alcançou até o NDI (Núcleo de Desenvolvimento Infantil) intoxicando crianças e trabalhadores do local. As horas seguintes foram de socorro aos membros da comunidade do CFH, muitos necessitaram de cuidados médicos e psicológicos, além do Bosque que teve suas árvores recém plantadas totalmente destruídas. Após todo o ocorrido professores e estudantes enfrentaram processos judiciais, tendo sido absolvidos das acusações.

@CFH_UFSC | @Paulino_calfer