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Foto: Clarissa Lambert

Laila Padovan

Idealizadora do Projeto de Extensão “Poéticas do Corpo em Paisagens Pandêmicas”, atua junto à Ana Terra na Coordenação Geral do projeto, além de fazer as mediações dos encontros do Ciclo de Leituras e desenvolver a Residência “Corpografias Urbanas: paisagens do medo e a poética das distâncias”.

Artista e pesquisadora da dança e suas interfaces, Laila Padovan é Doutoranda em Artes da Cena no Instituto de Artes da UNICAMP, onde pesquisa as relações entre corpo-paisagem e espectador-artista em criações contextuais em dança site-specific e em intervenções urbanas. Mestre e graduada em Psicologia pela USP, estudou as relações entre dança, psicanálise e fenomenologia. Realizou parte de sua formação em dança no Estúdio Nova Dança e tem formação técnica na Escola Municipal de Bailado de São Paulo. Como artista, dentre suas criações autorais, destaca-se o projeto “Corpo e Paisagem”, desenvolvido em duas versões distintas: no CCSP (Centro Cultural São Paulo), com o apoio do Edital de Mediação em Arte e Cidadania Cultural, que resultou nas criações site-specific À Beira de Si, Escuro, Temporã e Concreto Veraneio; e no CRD (Centro de Referência da Dança), com a realização de intervenções urbanas no centro de SP. Destaca-se também a criação e apresentação do solo itinerante “Desplazarse” através do apoio de duas Residências Artísticas na Espanha: Residencia en Danza en el Centre Cívic de Barceloneta e Residencia de Creación en L’animal a L’esquena; sendo posteriormente apresentado em São Paulo através da programação de Dança no MIS (Museu da Imagem e do Som). Integrante fundadora da Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros, participou de todos os seus projetos e criações, dentre os quais destacam-se: “Cidade Temporal”; “Espaços Invisíveis” (ganhador do Prêmio Denilto Gomes como Melhor Criação em Dança Site-Specific); “Lugar do Outro”; “Sobre ruas e rios”; etc. Com a Cia. já foi contemplada com diversos apoios e prêmios: Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, PROAC (Programa de Ação Cultural do estado de São Paulo), Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, Prêmio Estímulo à Dança Paulista, dentre outros.

Ana Terra

Está coordenando o projeto junto com Laila Padovan e conduzirá a residência “Dança por toda parte: espaços e encontros, dentro e fora da escola” para educadores da rede pública de Campinas e região interessados em repensar formas de ocupar o espaço escolar.

Professora-doutora do Instituto de Artes (IA)/Universidade Estadual de Campinas. Pós-doutorado (2016) no Programa de Pós-Graduação da ECA/USP, sob supervisão da Profa. Dra. Maria Lúcia de Souza Barros Pupo com a pesquisa Processos de criação e pedagogia da dança: configurações de um ideário relacional. Doutora em Educação (2010) e Mestre em Artes (1997) pela UNICAMP. Graduada em Ciências Sociais pela USP. Tem experiência nas áreas da Educação e de Artes, com ênfase em Dança, principalmente nos seguintes temas: abordagens somáticas, processos de criação e pedagogia da dança. Foi professora (1999-2014) e coordenadora (1998-2002) do Curso de Graduação em Dança na Universidade Anhembi Morumbi/SP. Foi consultora em dança da SEE/SP para a elaboração dos currículos de artes de 1a a 5a séries do ensino fundamental. Como artista da dança atuou em trabalhos de criação coreográfica como intérprete-criadora, diretora e preparadora corporal; no momento, concentra-se na colaboração artística em processos de criação de grupos e companhias de dança contemporânea, em especial, daqueles inseridos na vertente da dança em contexto ou site specific / in situ. Foi a 1a Secretária da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (ABRACE) na gestão 2013-2014 e atualmente integra a Comissão Editorial da gestão 2019-2020.

Laís Rosa

Está aqui, no projeto _entre_paisagens pela rede de afetos que construiu nos últimos anos em diferentes projetos que abordavam a presença do corpo em ambientes urbanos e o potencial da dança em criar outros modos de habitá-los. Sua participação se dá principalmente pela colaboração com José Teixeira na oficina "como caminhar mais perto do chão".


Bacharel e licenciada em Dança e Linguística pela Unicamp (Campinas, Brasil), Laís anda atualmente por Sierre (Suíça), onde está prestes a finalizar um mestrado sobre Arte na Esfera Pública na ÉDHÉA (Escola Cantonal de Arte do Valais). Em seu projeto de mestrado, interessada em investigar práticas decoloniais de caminhar e se relacionar com o público de performances no espaço público, ela encontrou no ato de rastejar uma boa maneira de investigar suas questões. Apesar de seus joelhos gastos, Laís acredita que caminhar – em vários níveis – é dança que, se realizada coletivamente, pode criar novos mundos.

José Teixeira

Foi convidado para esse projeto de extensão por sua experiência na organização de eventos culturais. Também porque vem pesquisando no corpo poéticas e procedimentos criativos em dança provocado por literaturas diversas e por seu interesse em performar no espaço público de maneira a criar e friccionar relações com o outro e com o espaço. Vai conduzir uma oficina em parceria com Laís Rosa sobre "como caminhar mais perto do chão".


“Artistinha baderneiro” do corpo, periférico de Carapicuíba (Zona Metropolitana de São Paulo), artista-educador leitor de Paulo Freire, negro e LGBT+, que acredita que a dança é uma arte, um ato político, e que faz dela um instrumento de autoconhecimento e autoconsciência de si e do outro. Dito o mais relevante, a seguir vem as formalidades: Mestrando no Programa de Pós-graduação em Artes da Cena do Instituto de Artes na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Também Bacharel e Licenciado em Dança pela mesma universidade, além de Monitor e Técnico em Dança pela Escola Técnica Estadual de Artes - Centro Paula Souza - em São Paulo. Intérprete-criador da composição coreográfica “Lapidação - ou quando gritam as pedras”. No campo da educação atuou como Artista-educador no Coletivo de Educação Popular Flor de Maio em Hortolândia. Integrou de 2020 à 2021 o Núcleo Experimental de Butô, coordenado por Thiago Abel. Atualmente desenvolve o projeto de pesquisa “Fazendo Baderna: estudos teórico-práticos em dança sobre a relação entre artista e público” onde busca por meio da dança compreender dispositivos criativos, tendo por tema a problematização e ressignificação do termo baderna e a potência do corpo baderneiro.

Juliana Semeghini

Foi convidada para esse projeto de extensão para pesquisar como serão registradas essas experiências performativas de forma que as escrituras ganhem autonomia estética e que fomentem novas ações artísticas daqui para frente. Investigando como as ações propostas pelo grupo podem gerar material arquivável à semelhança do gesto original, enquanto refletimos sobre o próprio processo criativo de maneira coletiva. Além disso, vai oferecer a oficina "Restos do Carnaval", desdobramento de sua pesquisa de mestrado que se inspirou na obra de Clarice Lispector para inventar programas performativos a serem realizados no espaço urbano.


Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Artes da Cena da Unicamp, defendeu pesquisa com o título "Superfícies escritas: operando textualidades entre Clarice Lispector e o Centro de Convivência Cultural de Campinas". Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Unicamp (2014), estudou Cenografia e Figurino na SP Escola de Teatro (2016), e Direção Teatral na Escola Célia Helena (2018), sempre dedicando-se a processos colaborativos e encarando a cenografia de forma expandida como ações capazes de mobilizar o corpo. Publicou recentemente o artigo Dançar o Patrimônio Urbano na Revista Brasileira Estudos da Presença (2021), no qual desenvolve temas importantes para sua pesquisa tais como o alargamento da discussão da identidade ameaçada do Patrimônio Urbano a partir das artes da presença; e a genealogia de uma virada etnográfica na história da arte que contribuiu para compreensão de um fazer artístico fundado sobre o mundo sensível e situado em relação ao seu entorno.

Flora Viviani

Compõe o projeto _entre_paisagens pela Bolsa de Apoio Estudo e Formação do Serviço de Apoio ao Estudante (BAEF-SAE). Estará auxiliando na organização das ações e também participando delas, já que se interessa pela produção cultural, pela ocupação dos espaços com dança e pelo estudo das relações entre sujeitos, contextos e artes.


Artista do corpo e educadora em formação, cursa o último ano da graduação em dança pela Unicamp. Fez parte da equipe de produção do Grupo de Pesquisa em Dança e Educação Somática Dançaberta entre 2017 e 2019 e compôs o coletivo Unidança 19, organizando eventos que fomentavam pensar a dança para além da universidade. Foi Personagem Unicamp Lixo Zero em 2021, realizando materiais artísticos de sensibilização da comunidade universitária sobre o movimento Lixo Zero. Atualmente, é uma des artistes e produtores de manácorpa, um coletivo de criação em dança que busca caminhos contra-hegemônicos e democráticos de expressão através do corpo.

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Instagram: @_entre_paisagens

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