ORIENTAÇÃO À FAMÍLIA

Nós não estamos sozinhos. Embora o isolamento imposto pela pandemia do CODIV-19, uma ameaça invisível, tenha nos distanciado socialmente nos obriga a mudar hábitos cotidianos, conviver, e esses dias ficarão registrados em nossas memórias.

E por estarmos juntos e engajados para que esse tempo nos alerte não apenas para os cuidados físicos, mas traga também ensinamentos importantes sobre como lidar com as adversidades, vale lembrar a citação do poeta romano Juvenal: “Mente sã em corpo são”.

Nesse caminho, voltamos a dizer que você não está sozinho. A SEDUC, através da Coordenadoria Psicossocial e Educacional, compartilha sugestões de alguns enfrentamentos para essa travessia. São ATITUDES positivas para que nossa mente permaneça saudável e promova-se o bem-estar de todo o nosso corpo.

1. ENCONTRAR-SE - identificar, ouvindo a própria voz, os pontos que estão promovendo alguma angústia / ansiedade ou ainda sentimentos desagradáveis para que possamos pedir ajuda, atenuando reações que nos desestabilizam no cotidiano;

2. SENTIR-SE - adquirir a consciência de que, nesse momento, todos estão juntos, mas não necessariamente misturados. Reservar um tempo do dia para si mesmo. Fazer o que se gosta (seja lá o que for), respeitando-se a própria individualidade e também a do outro, sem esquecer daqueles momentos (que também podem ser prazerosos) ao lado dos seus;

3. CUIDAR-SE - talvez nem consigamos nos lembrar de quando tivemos tanto tempo disponível para o banho sem pressa, a refeição com calma, a tarefa doméstica resolvida, a atividade física, a leitura e outras coisas mais. Hora de dialogar com o tempo e sentir que a vida também pulsa nas pequenas coisas que nos cercam, mas que não temos oportunidade de ver / sentir, delegando a condição de felicidade para algo que sempre está fora do nosso alcance;

4. ACOLHER - porque não estamos sozinhos. Escutar aquele que está ao nosso lado (filhos, crianças, adolescentes, cônjuges, idosos) torna-se uma via de mão dupla, onde a empatia promove bem estar emocional, atenuando o medo, minimizando as angústias e estimulando o afeto mútuo;

5. CONECTAR-SE - com os amigos e parentes (os de perto e os de longe). Não podemos nos abraçar, mas podemos dizer: “Ei, como está sua quarentena?” Trocar ideias, receitas, dicas, informações, descobertas e também desabafar. Nas muitas páginas on-line há muito o que explorar. Há gente como a gente precisando de ajuda e também disposta a ajudar. Passando o dedo ou o mouse, vale explorar nossas curiosidades;

6. MEDITAR - em cada um / cada uma de nós existe um ponto de fé, de luz, de espiritualidade. Elevar o pensamento e transcender em um encontro com o Divino, com o Sagrado, que transforma a espera em esperança;

7. PROJETAR-SE - deixemos de pé os nossos sonhos e projetos. Há vida e esperança para além desses dias. Mesmo que tudo pareça tão medonho e assustador, encontraremos novos caminhos, novas alternativas para novos jeitos de ser.

E, por fim, INFORMAR-SE. Sem exageros, através de fontes seguras. Filtrar a quantidade e a qualidade daquilo que nos chega através dos muitos meios de comunicação.

Ninguém está sozinho! Logo daremos as mãos e todos esses abraços que, certamente, estão guardados para o dia do nosso reencontro!