Modelos de Compreensão Pública da Ciência e Indicadores de AC em Iniciativas de DC: análise do museu de microbiologia
Museu de Microbiologia
O Museu da Microbiologia é um museu de ciências do Instituto Butantan, inaugurado em 2002. O espaço tem importante função na área educativa, visando apresentar as áreas de microbiologia e imunologia por meio de suas exposições e ações. A missão do museu é estimular a curiosidade científica nos jovens, promover oportunidades para aproximar a cultura científica do público em geral por meio de suas exposições e ações educativas, bem como se constituir como importante espaço de divulgação de atividades desenvolvidas pelo Instituto Butantan.
A rede social do Instagram foi a escolhida pelo grupo para analisar a produção de divulgação científica, @museudemicrobiologiaoficial. A página oficial do museu, criada em junho de 2019, já era utilizada para divulgar as ações do espaço, mostrando trechos da exposição fixa e a interação com o público.
Com o início da pandemia de covid-19 em março 2020, as ações do museu nessa rede social se intensificaram, gerando materiais interessantes de divulgação científica. Atividades virtuais, textos, vídeos, fotografias, diferentes temáticas e formas de atuação foram surgindo, buscando apresentar a história da microbiologia, o papel dos microrganismos (bactérias, fungos e vírus) no planeta, inclusive sua importância médica, informações específicas sobre os coronavírus e a pandemia e outros vários temas.
Contando com 558 publicações em setembro de 2021 e 4.193 seguidores, a página apresentou muito conteúdo de divulgação científica e interação virtual com o público.
Por representar um museu físico, com proposta de divulgar a ciência e que se reinventou nas redes sociais durante a pandemia, foi uma escolha interessante para a análise da produção disponibilizada.
Modelos de Compreensão Pública da Ciência no Museu de Microbiologia
Martins, (2015 apud Sosabowski, 2013) nos levam a refletir sobre: Que ciência deve o público conhecer? Quais são as situações do dia a dia para as quais é importante mobilizar conhecimento científico? Quais são os domínios essenciais à vida humana para os quais o conhecimento e a compreensão da ciência são importantes? Como fazer a transposição daquilo que é ‘ciência para uma minoria’ para o objetivo humanista de ‘ciência para todos’?
Considerando o MUSEU DE MICROBIOLOGIA, observou-se que ele adota o MODELO DE DÉFICIT, principalmente pelo modo em que os conteúdos são levados para o público de maneira unidirecional para um público homogêneo. É importante apontar as limitações do Instagram para a adesão de outros modelos, ainda assim, verificou-se o engajamento da instituição na chamada de eventos, esses direcionados para outras plataformas, com potencialidade de explorar outros modelos, como o MODELO CONTEXTUAL.
Eixos estruturantes da Alfabetização Científica contemplados no Museu de Microbiologia
Conforme o descritivo dos eixos estruturantes da Alfabetização Científica realizado por Sasseron e Carvalho (2011), verificou-se que o conteúdo disponibilizado virtualmente pelo Museu de Microbiologia (MMB) do Instituto Butantan concerne os seguintes pontos:
“(Eixo 1): Refere-se à compreensão básica de termos, conhecimentos e conceitos científicos fundamentais e concerne na possibilidade de trabalhar com os alunos a construção de conhecimentos científicos necessários para que seja possível a eles aplicá-los em situações diversas e de modo apropriado em seu dia-a-dia. Sua importância reside ainda na necessidade exigida em nossa sociedade de se compreender conceitos-chave como forma de poder entender até mesmo pequenas informações e situações do dia-a-dia.”
Aqui, percebeu-se que o Instagram do MMB, através de imagens e vídeos, dispõe de materiais que possibilitam a compreensão básica de termos e conceitos da ciência, esses importantes para a promoção da alfabetização científica de seu público. O formato simples e didático está presente dentro das figuras/vídeos e nas legendas das postagens, de forma que consegue atingir diversos públicos, permitindo a apropriação do conteúdo e a associação da ciência com situações do cotidiano dos indivíduos, como questões voltadas à saúde, alimentação, higienização, dentre outras. Além disso, em seu site institucional, disponibiliza materiais educativos como livretos e jogos, com potenciais de desenvolver os mesmos resultados de promoção da AC aqui mencionados.
“(Eixo 2): Preocupa-se com a compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e políticos que circundam sua prática. Reporta-se, pois, à ideia de ciência como um corpo de conhecimentos em constantes transformações por meio de processo de aquisição e análise de dados, síntese e decodificação de resultados que originam os saberes. Com vista para a sala de aula, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, esse eixo fornece-nos subsídios para que o caráter humano e social, inerentes às investigações científicas, seja colocado em pauta. Além disso, deve trazer contribuições para o comportamento assumido por alunos e professor sempre que defrontados com informações e conjunto de novas circunstâncias que exigem reflexões e análises considerando-se o contexto antes de tomar uma decisão.”
No segundo eixo podemos encontrar materiais que fazem menção aos processos envolvidos no desenvolvimento de soros e vacinas, por exemplo, como o envolvimento de diferentes personagens e instituições, além das questões políticas, éticas e sociais que fazem parte desses processos. Diferente do primeiro eixo, os conteúdos voltados para essas questões são menores, o que permite uma reflexão quanto à importância de uma inserção maior dessa abordagem em iniciativas de Divulgação Científica.
“(Eixo 3): Compreende o entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia, sociedade e meio-ambiente. Trata-se da identificação do entrelaçamento entre estas esferas e, portanto, da consideração de que a solução imediata para um problema em uma destas áreas pode representar, mais tarde, o aparecimento de outro problema associado. Assim, este eixo denota a necessidade de se compreender as aplicações dos saberes construídos pelas ciências considerando as ações que podem ser desencadeadas pela utilização dos mesmos. O trabalho com este eixo deve ser garantido na escola quando se tem em mente o desejo de um futuro sustentável para a sociedade e o planeta.”
Por fim, verificou-se que o Museu de Microbiologia pensa na abordagem CTSA para o desenvolvimento de algumas de suas atividades e para a elaboração de seus conteúdos, trazendo questões controvérsias, por exemplo, e materiais que fazem perceber a relação entre essas esferas. Os conteúdos expostos aproximam o público da ciência e de questões sociocientíficas, fazem refletir e permitem, mesmo que minimamente, a capacidade do cidadão de se apropriar e discutir a ciência, assim como verificar a relação dela com a sociedade e com o meio ambiente.
Indicadores de Alfabetização Científica
Neste projeto visou-se investigar as dimensões dos Indicadores de Alfabetização Científica do Museu de Microbiologia do Instituto Butantan, tendo em vista identificar possibilidades e formas com que uma exposição e as abordagens nas redes sociais podem contribuir para o processo de AC de seu público. Esses indicadores são informações que servem para o apoio qualitativo e quantitativo no desempenho das ações do Museu, possibilitando uma análise para a melhor adequação de diferentes conteúdos.
Os dois meios de Divulgação Científica do Museu de Microbiologia do Butantan estão direcionados ao site institucional e ao Instagram, fazendo um breve resumo dessas ações associadas aos indicadores de Alfabetização Científica, podemos discorrer:
Indicador de Produção de Conhecimento
1a. Este indicador é encontrado nas placas informativas pela exposição onde se encontra destacado o conhecimento e conceitos científicos dos germes e micróbios, vírus, bactérias etc... com ilustrações e acessibilidade a inclusão através de mapas sensoriais, folders em escrita Braile e vídeos em língua de sinais tratados de forma simples e objetiva. Este indicador se repete nas redes sociais da mesma forma que na exposição, trabalhando conceitos científicos gerais voltados para a microbiologia em imagens, vídeos e produções como livretos e jogos.
1b. O Museu apresentou o processo de produção de conhecimento científico por mostrar que a produção da ciência é feita de modo coletivo e interdisciplinar. Para além das placas informativas das exposições, os conhecimentos e conceitos científicos e suas definições foram identificados na concepção da exposição, na parte onde são expostas as peças de forma física e virtual, além da produção de oficinas e conhecimento em prática laboratorial microbiológica. Virtualmente, observou-se que esse indicador está presente em determinados conteúdos, principalmente na menção que faz à diferentes instituições e personagens envolvidos na construção do conhecimento científico.
1c. Destacou-se, tanto na exposição quanto nas redes sociais, a produção do conhecimento de forma coletiva e interdisciplinar, associando os conceitos dos pesquisadores, suas descobertas a ações do cotidiano do visitante.
Indicador de Interface Social
2a. O indicador está presente quando se propõe na exposição e nas redes sociais a estrutura tridimensional das peças que representam os microrganismos, banners expositivos, maquetes demonstrativas, vídeos e diferentes materiais que evidenciam suas formas e o impacto dos microrganismos e de suas patogenicidades na sociedade, além da possibilidade em conhecer e experimentar os assuntos da microbiologia através de práticas lúdicas e interativas.
2b. É importante salientar que, estes conhecimentos trabalhados estão totalmente voltados para o discurso do educativo; a não ser que o público leigo tenha algum preparo anterior ou já tenham visitado outras vezes os conteúdos disponibilizados pelo Museu. Esse ponto é de extrema importância porque, para que todos esses indicadores sejam identificados nas intenções da exposição e dos conteúdos virtuais, é preciso considerar o conjunto expositivo somado ao discurso do educativo. Logo, se por um lado esse fragmento identifica a importância e o potencial do educativo, ao mostrar e direcionar aspectos que, possivelmente, o discurso expositivo sozinho não daria conta; por outro lado, é preciso considerar que o trabalho de mediação e seu repertório também contribuem para um determinado discurso. Por ser uma instituição pública, acredita-se que o Museu de Microbiologia limita-se ao explorar este indicador, principalmente nos pontos políticos.
2c. Percebeu-se a influência e participação da sociedade diante da ciência quando o educativo trabalha tópicos mais avançados, como ações em parceria de temas de saúde pública e avanços nas áreas de saúde e meio ambiente, tais como as mini exposições e materiais sobre higiene.
Indicador Institucional
3a, 3b e 3c. Este indicador, em seus três pontos, foi encontrado tanto no site institucional quanto nas redes sociais, mas de forma reduzida. É importante salientar que o complexo do Instituto Butantan possui outros museus, portanto, esse indicador está mais presente nesses outros espaços.
Indicador de interação
4a. Constatou-se interação, diálogo, apreciação e contemplação, ao ver que o Museu promove uma apreciação estética e um envolvimento do público com as formas tridimensionais das peças, além do contato microscópio através de lâmina expositivas e contato pratico com os laboratórios e oficinas, atividades que proporcionam consideravelmente o sentimento de afetividade ao proporcionar ao público a sensação de um pesquisador em seu ambiente de trabalho diário. Porém, esse trabalho é dificultado nas redes sociais e no site institucional, principalmente pela impossibilidade de ter um contato mais próximo com os indivíduos, ainda assim, é visto que o Museu se adaptou com oficinas e disponibilizou jogos e livretos que possibilitam a interação física do público com os materiais mesmo em suas casas.
4b. Alguns conteúdos permitem a contemplação e a apreciação estética e artística, como as tirinhas e desenhos disponibilizados no Instagram. Além disso, o conteúdo permite o público a relacionar a ciência, o cotidiano e suas próprias vidas, considerando o ser humano como ser biológico pertencente ao Reino Animal, incutindo, dessa forma, a identificação de operações de conexão com a vida pessoal e com o conhecimento, presentes no atributo que os micro-organismo também são seres que estão presentes no ecossistemas e suas ações podem ser benéficos ou maléficas para todos os seres vivos.
4c. Percebeu-se a promoção da percepção, motivação e inclusão, com a sensibilização do público diante do conteúdo divulgado. Além disso, também foi possível observar a presença do atributo e matérias a serem utilizados por todos, ou seja, os sentimentos e afetividade por parte dos próprios autores dos conteúdos em proporcionar ao público que todos devem interagir.
Análise de resultados e possibilidades
O Museu de Microbiologia do Instituto Butantan, inaugurado, em 2002, tem como missão estimular a curiosidade científica nos jovens por meio da promoção de atividades lúdicas e experienciais. Visando investigar as dimensões dos indicadores desse Museu, nossa análise esteve focada na avaliação de seu site institucional e de sua presença e atuação no Instagram. Partindo inicialmente da conceitualização de Alfabetização Científica concedida por Sasseron e Carvalho (2011), verificou-se que sua abordagem está centrada na socialização do conhecimento e em atividades que propiciem o estímulo ao pensamento científico. Inicialmente, uma questão que nos chamou atenção é que o retorno de busca aos termos "Museu de Microbiologia" no indexador Google ocorreu de forma bastante rápida, mostrando o site do aparato aqui apresentado no topo da página. Como terceiro resultado listado, está o perfil do Museu no Instagram. Diferentemente do site oficial, vinculado àquele do Instituto Butantan, o perfil da rede social apresenta cores vibrantes e atrativas, o que pode ser apontado como um elemento favorável. Ademais, os ícones da Bio estão organizados em quatorze pontos, nos quais se destacam "Acessibilidade"e "Desafios", sendo que este último consiste em exercícios propostos aos usuários da página, de forma a promover interação entre o Museu e seus visitantes. Apesar de haver ali um elemento estético, não observamos um carrossel padronizado, de maneira com que diferentes tipos de postagem não possam ser associados à determinada peça gráfica. Em nossa visão, isso prejudica a associação, por parte do público, às atividades realizadas e acaba dificultando a usabilidade do usuário.
Com relação ao site institucional, percebemos que ele funciona de maneira generalista, uma vez que assume uma plataforma minimalista, em que observamos alinhamentos e tamanho de fontes que dificultam a leitura e tornam a experiência do usuário pouco atrativa. Ademais, apesar de estarem presentes elementos relativos ao agendamento de visitações e sobre os horários de funcionamento do Museu, constatamos que o link está quebrado e não funciona. Em nossa constatação, a equipe do Museu deveria reformular o link e tornar os horários de visitação visíveis aos usuários, incluindo o aumento da fonte. Esse ajuste iria proporcionar mais informações sobre a atuação do Museu.
Os indicadores científicos estão presentes em ambas páginas, uma vez que enfatizam a produção de conhecimento coletivo como uma arena que está permanentemente em construção. O mesmo ocorre com o indicador institucional, haja vista que há a indicação de que a entidade responsável pela manutenção do Museu é o próprio Instituto Butantan, tanto no perfil do Instagram, como também no site institucional. No entanto, segundo informações obtidas diretamente de funcionários do Museu, o Instituto Butantan, hoje, possui uma parte privada sem fins lucrativos, a Fundação Butantan, que cuida das questões administrativas e financeiras e a parte do Estado, que infelizmente está sumindo aos poucos, uma vez que o número de profissionais concursados estão cada vez menores, logo o Museu não é totalmente responsabilidade do Instituto Butantan.
No entanto, não há qualquer menção a essa última informação em nenhum dos portais consultados, o que nos induz a pensar que apenas um contato prévio permitiria o conhecimento desse dado.
Acreditamos que a presença da indicação do vínculo com o Instituto Butantan contribui para respaldar as informações disponibilizadas, bem como possibilita a aproximação entre a comunidade e o Instituto, no sentido de que ela própria possa compreender que o Instituto, além das atividades de ensino e pesquisa, também está comprometido com a comunicação científica.
Em nossa opinião, seria interessante a ampla divulgação da chamada Fundação Butantan, até para que se compreenda o funcionamento dessas parcerias público-privadas.
Em relação aos indicadores de interação, eles estão presentes, embora ainda possam ser aperfeiçoados. Há a realização constante de enquetes, de maneira a viabilizar o contato do público com o Museu, principalmente durante este período de pandemia da COVID.
Como mencionado anteriormente, constatamos que seu modelo de alfabetização científica se enquadra no chamado Modelo de Déficit, o que tende, segundo a bibliografia consultada (COSTA, SOUSA, MAZOCCO, 2010; LOZANO BORDA, 2012), a prevalecer no Brasil.
Sua lógica pode ser observada por meio do diagrama abaixo (elaborado por Castelfranchi, 2008, apud COSTA, SOUZA e MAZZOCO, 2010):
Diagrama 01 - Modelo de Déficit
Elaborado por Castelfranchi, 2008, apud COSTA, SOUZA e MAZACCO, 2010, p. 154
Baseado nesse modelo, nos parece que o Modelo de Déficit se baseia na visão de pesquisadores e cientistas como aqueles que retêm o conhecimento e que transmitem aquilo que possuem.
Ao trasmitirem seus conhecimentos, portanto, há a perda da informação e o público acaba sendo relegado ao papel passivo. O processo é unidimensional e o receptor é visto como homogêneo (COSTA, SOUZA e MAZZOCO, 2010), sendo que a transmissão se dá, geralmente, como algo acabado e indiscutível e que é realizado do complexo para o simples. (COSTA, SOUZA e MAZZOCO, 2010). Dito de outra forma: nesse modelo, o público não constroi o conhecimento, mas se apropria dele a partir daqueles que são lidos como experts.
Ainda segundo Costa, Souza e Mazzoco (2010), esse Modelo vem recebendo diversas críticas, uma vez que seria uma maneira de manter o conhecimento retido naqueles que, tradicionalmente, têm o domínio do poder. (COSTA, SOUZA e MAZZOCO, 2010)
Para além desse Modelo, o Museu tem desenvolvido atividades e cursos de extensão voltados aos educadores e professores que lá trabalham, tendo como enfoque as controvérsias científicas. Compreendidas como aquelas que:
Envolvem todo tipo de atores (mas não necessariamente com o mesmo peso ou papel no debate).
Mostram a dimensão social da ciência e aspectos de um tema pelos atores envolvidos, inclusive da formulação da controvérsia.
Promovem o debate, cada vez sobre mais temas e por mais atores. (MASCOPOL, 2007, apud MARANDINO et al, 2016)
Acreditamos que essas abordagens podem ser um meio de sensibilizar educadores para a compreensão holística da alfabetização científica, deslocando a verticalidade presente, para uma relação mais horizontal e dialógica.
Referências Bibliográficas
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