Participou nas seguintes obras da Chiado Books:
Volume II da Antologia Liberdade
Volume XII da Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea “Entre o Sono e o Sonho”, 2020
“Quarentena - Memórias de um país confinado”, 2020.
Volume III da Coletânea de Cartas de Amor, intitulada “Três Quartos de Um Amor”, 2020
Volume VII da Colectânea de Contos de Natal, 2019
Volume XI da Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea “Entre o Sono e o Sonho”, 2019
Volume I da Antologia da Poesia Livre, intitulada “Liberdade”, 2019
Volume II da Colectânea de Cartas de Amor, 2019
Volume X da Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea “Entre o Sono e o Sonho”, 2018
Volume VIII da Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea “Entre o Sono e o Sonho”, 2017
Cara Conceição Gonçalves,
Agradeço o envio do seu trabalho para o II Volume da Antologia Liberdade.
Após a apreciação do mesmo tenho muito prazer em informar que o seu trabalho foi selecionado para contar desta obra.
Assim que tivermos mais informações relativas ao seu lançamento, dar-lhe-emos essa informação.
Despeço-me, mais uma vez, agradecendo a sua preciosa participação.
Saudações Literárias,
Florival Gonçalves
Coordenador Editorial
CHIADO BOOKS
Break Media Group
Agradecemos o envio do seu poema para o XIII Volume da Antologia Entre o Sono e o Sonho.
Após a apreciação do mesmo, temos o prazer de informar que foi selecionado para constar da obra.
Despeço-me, mais uma vez, agradecendo a sua participação.
Com consideração,
CHIADO BOOKS
Pensar o todo, conectar as partes e priorizar esforços
São fundamentais as capacidades de lidar com incertezas
O segundo semestre já começou, o fim do ano aproxima-se
Gerir a estratégia é um desafio
Começar a pensar o ciclo de planeamento estratégico urge.
A gestão tradicional foca mais na formulação da estratégia
Utiliza análises complexas de cenários e alternativas
Falha em desdobrar tudo para a organização.
Combinar a definição do rumo (hoshin)
Com o desdobramento da estratégia (kanri)
Sugere desenvolver processos mais participativos.
Concertar hoshin kanri e liderança, o movimento top down
aponta os pulos essenciais para a evolução
É acordado com o processo botton up!
O alinhamento horizontal e vertical ocorre com a participação
Traz elementos do gemba
Oportunidades e propostas de ações para atingir os objetivos.
Criar o alinhamento imprescindível antes da ação concreta (nemawashi)
Busca consenso sobre o que está a ser planeado
Requer discussões com as pessoas impactadas
Demanda reconhecer resistências, obstáculos e dificuldades
Catar a aceitação e o alinhamento
Fortalecer a aceitação e o comprometimento.
Estabelecer estratégias do hoshin kanri
Garante alinhamento organizacional.
Estas práticas nas rotinas
Materializa a estratégia.
A maneira lean de pensar e agir
É um permanente processo de aprendizagem!
Após a análise, temos todo o gosto em informar que o mesmo foi selecionado para constar na obra "Entre o Sono e o Sonho - Vol XIV". CHIADO BOOKS
A saudade é um sentimento profundo e único, enraizado na cultura e na alma dos povos de língua portuguesa. É uma emoção que nos conecta com as nossas memórias, com pessoas queridas e com lugares distantes.
A minha contribuição em poema.
Entre os poemas selecionados selecionados para esta antologia encontra-se o meu. Os 2 tomos desta obra estão divididos da seguinte forma: No 1.º encontram-se os trabalhos literários dos/as Autores/as cujo primeiro nome começa de A a J, onde se encontra o meu trabalho. A obra encontra-se à venda na Livraria Martins, localizada na Avenida Guerra Junqueiro, n.º 18 em Lisboa, bem como por e-mail para antologia@chiadobooks.com.
A Liberdade é o sopro que infla as velas dos sonhos, o direito de voar pelos céus da própria existência. É a luz que clareia caminhos, permitindo escolhas, descobertas e a expressão plena da individualidade. Abril traz não apenas a primavera das flores, mas a flor da liberdade, desabrochando em cada página, convidando todos a mergulharem na vastidão de significados que este conceito universal carrega.
Mãe, um ser de ternura infinita e coragem inabalável. O seu abraço é o alicerce dos sonhos, e a sua voz, a melodia que acalma as tempestades. Em cada sorriso, existe um oceano de amor incondicional. A mãe é o porto seguro, a fonte inesgotável de sabedoria. Na jornada da existência, a mãe é a luz que guia, o farol que nunca se apaga. No seu coração, encontramos o lar mais acolhedor, onde o amor é a linguagem mais pura e eterna.
Esta é uma obra que a CHIADO BOOKS tem o orgulho de publicar, anualmente, desde o seu início. Eis que chegámos ao 16.º Volume.
Ecos do Silêncio
No silêncio da noite que me embala,
Sonhos dançam nas sombras do meu ser,
Na mente, o tempo suavemente se cala,
E deixa a alma em liberdade a correr.
A lua derrama a sua luz serena,
Pintando prateado o caminho oculto,
Onde o coração, em paz, se desenha,
E o destino se esconde, absoluto.
Os ventos sussurram segredos antigos,
Das estrelas que observam do além,
Revelam verdades que são os nossos abrigos,
Num céu que promete o que ainda vem.
Em jardins de memória florescem desejos,
Guardados no peito como tesouros,
Caminho por trilhos de leves lampejos,
Rumo ao horizonte que acende tesouros.
Entre o sono e o sonho, persisto,
Em busca de um amanhã que renasce,
No horizonte onde o sol já é visto,
E o amor na vida tudo ultrapasse.
Cada passo é um verso numa tela viva,
Pintando histórias de dor e prazer,
Na poesia encontro a voz que cativa,
E em cada linha, o meu ser a florescer.
Assim sigo, entre esperança e saudade,
Guardando no peito cada ensejo,
E encontro na poesia a verdade,
Que cada verso é um eterno desejo.
Conceição Gonçalves - Ponte de Lima
Conceição, é com muito gosto que anunciamos que a Antologia de Poesia Portuguesa “Entre o Sono e o Sonho - Vol. XVI” já se encontra pronta! Esta foi a 16.ª vez lançámos um volume desta obra, que é lançada há 16 anos consecutivos.
Entre os poemas selecionados selecionados para esta antologia encontra-se o seu.
Os 2 tomos desta obra estão divididos da seguinte forma: No 1.º encontram-se os trabalhos literários dos/as Autores/as cujo primeiro nome começa de A a J. No 2.º encontram-se os trabalhos literários dos/as Autores/as cujo primeiro nome começa de J a Z.
Conceição, enquanto Autor antologiado nesta obra, é com muito gosto que lhe endereçamos o convite para estar presente no lançamento da antologia Entre o Sono e o Sonho - Vol. XVI.
O evento de lançamento irá realizar-se no Lisbon Soho Club, localizado na Rua de Cascais, n.º 57, Alcântara, em Lisboa, no Sábado dia 5 de Outubro.
O evento de lançamento do TOMO I será às 15 horas. No TOMO I encontram-se os escritos literários dos Autores cujo primeiro nome começa de A a J.
O evento de lançamento do TOMO II será às 17 horas. No TOMO II encontram-se os escritos literários dos Autores cujo primeiro nome começa de J a Z.
Natal de Luz e Esperança
No céu cintilam estrelas, brilham de alegria,
Anunciam a chegada de uma nova harmonia.
As ruas vestem-se de cores, de luzes e calor,
Nasce o Natal nos corações, renasce o amor.
As vozes das crianças, doces como canção,
Ecoam pela noite, vibram de emoção.
Um presépio modesto, em cada lar montado,
Recorda o menino, no seu berço sagrado.
As mãos que se estendem, num gesto fraterno,
Aquecem o frio, iluminam o inverno.
Nas mesas há pão, nas almas há esperança,
Que o Natal traga sempre a renovada bonança.
As famílias reunidas, em volta da lareira,
Recordam-se os ausentes, em oração verdadeira.
Cada riso partilhado, cada olhar sincero,
É a magia do Natal, é o momento mais puro e belo.
Os sinos tocam longe, anunciam o perdão,
A paz que tanto ansiamos, invade o coração.
E no meio da noite, o mundo parece parar,
Para escutar a mensagem que o Natal vem sussurrar.
É tempo de acreditar, de sonhar outra vez,
Que o amor nos guia, que a fé é a nossa vez.
De estender as mãos, de oferecer sem pedir,
Pois é na dádiva que aprendemos a sorrir.
Que o Natal seja luz, seja vida em abundância,
Seja um hino à esperança, um abraço de confiança.
E que em cada lar, em cada alma a brilhar,
O Natal se renove, para sempre a iluminar.
V Volume da Coletânea de Cartas de Amor, intitulada
"Três Quartos de Um Amor"
Na doçura do teu sorriso, encontro abrigo,
um lar moldado em ternura e silêncio.
És o fio que tece os meus dias,
a melodia que ecoa no meu peito.
Nos teus olhos vejo mundos distantes,
horizontes que só o amor desvenda.
Cada palavra tua é uma semente,
que floresce no jardim da minha alma.
Quisera eu ser o teu porto seguro,
o cais onde descansam os teus medos.
Ser a brisa suave que te acaricia,
e o chão firme que sustenta os teus passos.
Este amor, tão vasto e tão nosso,
transcende os limites do tempo.
Não é um pedaço, nem três quartos;
é inteiro, completo, eterno.
Entre as linhas deste poema,
deixo-te o mapa do meu coração.
Segue-o, sem pressa nem medo,
e encontra-me onde o amor faz morada.
Conceição Gonçalves – Ponte de Lima
A Voz do Nevoeiro
Ninguém sabia ao certo há quanto tempo o velho Afonso se sentava ali, todas as tardes, junto ao Miradouro da Vitória, de olhar fixo no Douro. Chamavam-lhe “O Guarda das Brumas”, como se tivesse sido ele a nomear o nevoeiro fiel que, em certos fins de tarde, subia do rio e engolia os telhados da Ribeira como se fossem memórias.
Dizia-se que o Afonso falava com o nevoeiro. E que este lhe respondia.
Aos domingos, as crianças do bairro vinham espreitá-lo, escondidas atrás dos bancos de pedra ou dos candeeiros de ferro forjado, com receio de que uma dessas conversas os levasse a desaparecer no vapor espesso que o Porto guarda como manto sagrado. Os mais velhos, com a paciência da cidade antiga, limitavam-se a dizer:
— Deixem-no. Quem perdeu o amor, tem o direito de falar com o que resta dele.
A história — ou o boato, como tudo nesta cidade onde verdade e lenda se entrelaçam — era esta: Afonso tinha sido barqueiro, há muitas décadas. Transportava gentes e mercadorias de uma margem à outra, ainda antes de o tabuleiro inferior da Ponte Luís I ter virado caminho de elétrico. Era robusto, silencioso e cordial. E um dia, ao atravessar uma senhora elegante vinda de Paris, perdeu-se. Não nos olhos dela, como se costuma dizer, mas na voz. Era uma voz aveludada, de sotaque leve, que dizia “Porto” como quem canta um segredo.
Ela chamava-se Claire. Era neta de uma portuense que, em tempos, emigrara para França. Viera conhecer as raízes, a casa da avó, os livros que ela deixara, os lençóis bordados com a flor-de-lis. E acabara por ficar.
Dizem que o amor deles era tão discreto como intenso. Claire lia em francês para ele, à beira do rio, e Afonso respondia com provérbios populares, histórias de pescadores e versos que jurava serem de sua autoria, mas que vinham dos cancioneiros antigos. Viviam num sótão virado ao Douro, onde o som dos barcos rabelos a cortar a corrente fazia de embalo nas noites de Inverno.
Mas Claire era brisa. E o Porto, ainda que de alma generosa, por vezes fecha-se como granito. Numa manhã enevoada de novembro, ela partiu. Deixou apenas uma carta, escrita em tinta azul, onde dizia que precisava de reencontrar Paris, “não para fugir de ti, Afonso, mas para me encontrar em mim”.
Nunca mais voltou.
Afonso desceu ao cais nesse dia, sentou-se ao lado do seu barco, e disse que nunca mais ia remar. E assim fez. Entregou o ofício, vendeu o barco e subiu para o miradouro. Ali ficou.
Mas foi então que o estranho começou.
As tardes em que o nevoeiro era mais denso, Afonso murmurava palavras inaudíveis e, dizem os que passavam mais perto, o nevoeiro murmurava de volta. Como se houvesse uma língua secreta, feita de brumas e de saudade, que só os que amam sem retorno sabem decifrar.
Certa vez, um jornalista tentou entrevistá-lo. Perguntou-lhe se esperava o regresso de Claire. O velho fitou-o com olhos de granito e respondeu:
— Já voltou. O nevoeiro é ela.
O jornalista riu, mas à noite, ao rever a gravação, notou um som estranho entre as palavras. Como um sussurro feminino a dizer o nome de Afonso. Nunca publicou a reportagem.
A lenda cresceu. Havia quem jurasse que, nos dias mais densos, se viam dois vultos no miradouro — um sentado, outro em pé, de vestido leve e cachecol vermelho, como nas velhas fotografias a preto e branco que os antiquários guardam em caixas sem nome.
No ano em que Afonso não apareceu mais, o bairro inteiro sentiu a falta. Esperaram. Procuraram-no no hospital, na igreja, no cartório. Nada. Só a cadeira de ferro onde se sentava ficou ali, virada ao rio.
Na primeira tarde em que o nevoeiro regressou após a sua ausência, uma flor branca apareceu no assento. Ninguém viu quem a colocou. Mas desde esse dia, todas as semanas, à mesma hora, há alguém que ali deixa uma flor. Como se a cidade soubesse que certos amores não morrem: transformam-se em neblina, em murmúrio, em memória suspensa entre as pedras da cidade e o sopro do Douro.
E o Porto — ah, o Porto! — esse continua, entre o pregão e o tilintar dos copos, a guardar segredos como este. Segredos de quem ama, de quem parte, e de quem permanece. Porque o Porto não esquece. O Porto tem alma. E às vezes, essa alma fala através do nevoeiro.
Conceição Gonçalves
Ponte de Lima
A obra estará à venda, em exclusivo, no Espaço Atlantic Books da Feira do Livro do Porto, que decorre nos Jardins do Palácio de Cristal, (pavilhão 75), a partir de sexta-feira, 22 de agosto e até 7 de Setembro. O meu texto faz parte desta obra.
O evento de lançamento da coletânea terá lugar no sexta-feira, 5 de Setembro, às 20h00, no Lago dos Cavalinhos dos Jardins do Palácio de Cristal.
Entre o silêncio e o amanhã
há um fio de luz que resiste,
um sopro antigo que me chama
de dentro das horas gastas.
Caminho por memórias que tremem
como folhas presas ao vento,
e descubro, nas sombras do tempo,
as vozes que nunca cessaram.
Há gestos que o esquecimento tenta calar,
mas o coração sabe o caminho —
guarda-o na pulsação da esperança,
onde o medo não tem morada.
Se o sonho for a travessia,
que o amor seja a bússola secreta,
e a alma, esse porto invisível
onde o ser regressa inteiro.
Porque viver é lembrar-se devagar
de tudo o que o silêncio revela.