Cláudio Menéndez - Counselor

Consultor Psicológico  (Counselor) formado no ISCiHS (Instituto Superior de Ciencias Humanas y Sociales) de Buenos Aires, Argentina

Membro da ACA (American Counseling Association)

Psicoterapeuta/ Hipnoterapeuta clínico

Facilitador de desenvolvimento humano - Indivíduos e organizações

Instrutor de comunicação não violenta (CNV)

Instagram: clr.claudio.m

Whatsapp (mensagens): +55 11-98169-3368

Atendimento online e presencial em São Paulo, SP

Consultórios em Parque São Domingos (Pirituba - Zona Oeste) e Indianópolis (Zona Sul)

Bilíngue português/ espanhol

PSICOTERAPIA INTEGRAL

PSICOTERAPIA + HIPNOSE CLINICA + NEUROFEEDBACK

A terapia mente-corpo, quando abordada a partir de uma perspectiva humanista e centrada na pessoa, enfatiza a importância de compreender a experiência subjetiva e única de cada indivíduo. Essa abordagem se baseia na crença de que cada pessoa possui uma capacidade inata de crescimento, autorrealização e busca de significado na vida.

Na terapia mente-corpo centrada na pessoa, o terapeuta estabelece um relacionamento de confiança e empatia com o cliente, oferecendo um espaço seguro e não julgador para explorar seus pensamentos, sentimentos, crenças e experiências. O terapeuta valoriza a perspectiva do cliente e está comprometido em compreendê-lo verdadeiramente, considerando seus valores, necessidades e desejos individuais.

Nessa abordagem, o terapeuta busca auxiliar o cliente a desenvolver uma maior consciência de si mesmo, incluindo seus processos mentais, emoções e sensações corporais. É dada uma atenção especial à conexão entre a mente e o corpo, reconhecendo que as experiências emocionais e psicológicas podem se manifestar no corpo e vice-versa.

A terapia mente-corpo humanista também enfatiza a importância do autocuidado e da autenticidade. O terapeuta encoraja o cliente a buscar e desenvolver práticas que promovam seu bem-estar físico, emocional e espiritual. Isso pode incluir a incorporação de técnicas de relaxamento, meditação, exercícios físicos, alimentação saudável e outras atividades que cultivem o equilíbrio mente-corpo.

Além disso, essa abordagem respeita a autonomia e a capacidade do cliente de tomar decisões e ser responsável por sua própria jornada de cura e crescimento. O terapeuta atua como um facilitador, apoiando o cliente em seu processo de autoexploração, encorajando-o a acessar sua sabedoria interior e a encontrar soluções e caminhos únicos para seu próprio desenvolvimento.

Dessa forma, a terapia mente-corpo, quando abordada a partir de uma perspectiva humanista e centrada na pessoa, busca promover a autenticidade, a integração mente-corpo e o desenvolvimento pessoal, visando o bem-estar e a autorrealização do indivíduo.

A hipnose e o neurofeedback são técnicas integradas à terapia, adaptando-se às necessidades individuais do consultante e aos objetivos terapêuticos estabelecidos. 

A hipnose é uma técnica terapêutica que envolve a indução de um estado de relaxamento profundo, concentração focalizada e sugestionabilidade aumentada. Durante a hipnose, um terapeuta treinado utiliza sugestões verbais e visualizações para acessar aos recursos internos do paciente e facilitar processos terapêuticos, como a ressignificação de experiências passadas, a identificação de padrões inconscientes e a promoção de mudanças comportamentais.

A hipnose pode ser utilizada para tratar uma variedade de condições, como ansiedade, fobias, transtornos alimentares, traumas, vícios e dores crônicas. Ela ajuda o paciente a acessar recursos internos, expandir a consciência e criar novas perspectivas sobre si mesmo e suas experiências. Além disso, a hipnose também pode auxiliar no fortalecimento da autoimagem, no desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e na promoção do relaxamento e do bem-estar geral.

Já o neurofeedback é uma técnica baseada em dispositivos eletrônicos que monitoram as atividades cerebrais e fornecem feedback em tempo real sobre essas atividades. Durante a sessão, sensores são colocados no corpo para registrar a atividade elétrica do cérebro. Esses sinais são então processados por um computador, que os transforma em informações visuais ou auditivas, permitindo que o paciente receba feedback sobre seu próprio padrão de atividade cerebral.

O objetivo do neurofeedback é ajudar o paciente a aprender a regular sua atividade cerebral, promovendo padrões mais saudáveis e eficientes. Isso pode ser especialmente útil no tratamento de condições como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), transtornos de ansiedade, depressão, insônia e outros distúrbios neurológicos e psiquiátricos. O neurofeedback permite que o paciente se torne consciente dos seus próprios processos cerebrais e aprenda a autorregular suas respostas, promovendo mudanças positivas no funcionamento do cérebro e, consequentemente, na sua saúde mental e emocional.

Se você está procurando uma abordagem terapêutica altamente eficaz e personalizada para ajudá-lo a superar seus problemas emocionais, comportamentais ou relacionais, a psicoterapia humanista estratégica com hipnose clínica e neurofeedback pode ser a escolha certa para você. Entre em contato conosco para saber mais sobre como podemos ajudá-lo a alcançar seus objetivos.

Colaboradores

Sandra Lopes

Gerente de Organização de Human Development

Assessora de Business Counseling

Agustín Menéndez

Economista - UBA - (Universidad de Buenos Aires)

Master Degree em Economia Aplicada

Cientista analista de dados

Assessor em psicologia econômica

American Counseling Association

A American Counseling Association é uma organização profissional e educacional sem fins lucrativos que se dedica ao crescimento e aprimoramento da profissão de counselor (consultor). Fundada em 1952, a ACA é a maior associação do mundo que representa exclusivamente consultores profissionais em diferentes cenários.


Existem 18 divisões credenciadas dentro da ACA. Essas divisões fornecem liderança, recursos, princípios do counseling e informações exclusivas para áreas especializadas. A ACA possui 56 filiais nos EUA, Europa e América Latina.

Centro para a Comunicação Não-Violenta

O Centro para a Comunicação Não-Violenta (CNVC) é uma organização global que apoia o aprendizado e o compartilhamento da Comunicação Não-Violenta (NVC) e ajuda as pessoas a resolver conflitos de forma pacífica e eficaz em ambientes pessoais, organizacionais e políticos.

O CNVC é um administrador da integridade do processo de NVC e um ponto de conexão de informações e recursos relacionados ao NVC, incluindo treinamento, resolução de conflitos, projetos e serviços de consultoria organizacional. A missão do CNVC é contribuir para relações humanas mais sustentáveis, compassivas e “servidoras da vida” nos domínios da mudança pessoal, relacionamento interpessoal e em sistemas e estruturas sociais, como negócios/economia, educação, justiça, saúde e manutenção da paz. O trabalho de CNVC está sendo feito em mais de 65 países e crescendo, tocando a vida de centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Cláudio Menéndez é membro-suporte da CNVC.

Serviços de consultoria psicólogica oferecidos

PSICOTERAPIA

 (Problemas psicologicos, desenvolvimento pessoal, crises, problemas de relacionamento,  de trabalho, etc.)

CONSULTORIA EMPRESARIAL

 Consultoria na criação e implementação de soluções empresariais. Melhorar a performance da empresa. Gestão de equipes. Novos desafios.

CONSULTORIA EM ORGANIZAÇÕES

 (Ensino, hospitalar, comunitário, pastoral, etc.)

REABILITAÇÃO 

 (Pessoas com necessidades especiais, consumo de substâncias problemáticas, vítimas de seitas, etc.)

APOIO EM EMERGÊNCIAS HUMANITÁRIAS E CATÁSTROFES

PREVENÇÃO

 (Palestras, concientização, programas educativos, campanhas sobre suicídio, abuso de substâncias, riscos psicossociais, etc.)

CAPACITAÇÃO, TREINAMENTO, MENTORIA

 Transferência de conhecimentos e treinamento, num modelo de comunicação empática

            

CONSULTORIA EM GRUPOS  E EQUIPES

Organização, facilitação e treinamento de grupos para alcançar objetivos estratégicos

Grupos de encontro e reflexão


O que é o Counseling?

O Counseling é um processo focalizado, em tempo limitado e específico, através do diálogo e interação que ajuda a resolver ou controlar os problemas e obter resultados da forma mais racional possível, de acordo com a capacidade de cada individuo/grupo. É um processo de interação entre duas partes, counselor e consultante (pessoa, grupo, organização), cujo objetivo é aquele de habilita-lo a tomar uma decisão em relação a escolhas próprias.

O consultor psicológico (counselor) é um profissional cuja função é promover o desdobramento das potencialidades e capacidades humanas, assessorando na facilitação de mudanças e transformações que permitam a superação de conflitos para o pleno desenvolvimento da pessoa. Facilita processos de mudança para indivíduos, casais, famílias, empresas e/ou grupos no quadro da normalidade, para a promoção do bem-estar individual e relacional a partir da prevenção e o planejamento.

Esta atividade é realizada de forma profissional a partir da congruência da própria pessoa do consultor, pois a sua formação acadêmica contribuiu para o seu desenvolvimento integral. O counselor desenvolveu e aprofundou na sua formação competências intrinsecamente ligadas à sua pessoa, ao seu modo de ser e de se expressar e à sua forma subjetiva particular de perceber o mundo e as relações interpessoais que dele emergem.

A Consultoria Psicológica (Counseling), no quadro teórico da Abordagem Centrada na Pessoa, é uma profissão de ajuda, que através do estabelecimento de uma relação entre o consultor psicológico (counselor) e o consultante (pessoa, grupos, organizações), promove processos ativos de aprendizagem cognitivo-emocional. A través dos mesmos, o consultante melhorará sua disposição para a autoajuda, sua capacidade de autodireção, sua competência operativa e o desenvolvimento de suas potencialidades para a resolução de problemas específicos, a capacidade decisória, a elaboração de conflitos internos e a melhora das relações interpessoais.

Na sua formação, o consultor desenvolve competências pessoais, cognitivas, emocionais, relacionais e de ação que suportam a instrumentalização das teorias, modelos e estratégias de atuação profissional da Consultoria Psicológica (Counseling) no trabalho com pessoas e grupos.

Trata-se também de um profissional capaz de integrar conhecimentos e habilidades profissionais à sua personalidade, alcançando assim um equilíbrio entre competência relacional e técnica.

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NEUROFEEDBACK/ BIOFEEDBACK

O neurofeedback é uma técnica terapêutica que utiliza equipamentos especializados para medir a atividade cerebral e fornecer feedback em tempo real ao paciente. Essa técnica ajuda os pacientes a regular a atividade cerebral, melhorar o desempenho cognitivo e reduzir os sintomas de vários transtornos mentais.

Durante uma sessão de neurofeedback, sensores são colocados na cabeça do paciente para medir a atividade elétrica do cérebro. Esses sensores estão conectados a um computador que analisa a atividade cerebral e fornece feedback visual e auditivo ao paciente. O feedback pode ser fornecido de várias maneiras, como sons, gráficos ou jogos de computador, dependendo do protocolo de neurofeedback usado.

A técnica de neurofeedback tem sido estudada em relação a vários transtornos mentais, como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtornos de ansiedade, transtornos do espectro autista (TEA), entre outros. Alguns estudos mostraram que o neurofeedback pode ser uma forma eficaz de tratamento para esses transtornos, ajudando a reduzir os sintomas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Com o biofeedback também medimos a atividade respiratória e cardíaca. Isto fornece em tempo real para o terapeuta e o paciente, principalmente o HRV (Hearth Rate Variation, em Inglês) que é a coerência entre a respiração e os batimentos cardíacos, um forte indicador de relaxamento e atenção.

Uma das principais vantagens do neurofeedback é que ele é uma forma não invasiva de tratamento, que não requer o uso de medicamentos. Além disso, o neurofeedback é uma técnica personalizada, adaptada às necessidades específicas do paciente. Com o tempo, o paciente pode aprender a controlar sua atividade cerebral e reduzir os sintomas do transtorno.

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Business Counseling (Consultoria Empresarial)

O Counseling é descrito como "um processo de ajuda psicológica facilitado por um counselor ou consultor psicológico, destinado a pessoas normais ou grupos em crise, conflito ou interrupção em seu desenvolvimento". (Counseling humanístico - Sánchez, 1999). Este conceito básico leva-nos a constatar que no contexto organizacional o Counseling está orientado para comportamentos considerados insatisfatórios.

A atuação do Counselor dentro das organizações é realizada diretamente na área de Recursos Humanos, atuando como um mediador que promove uma melhoria significativa no processo de comunicação de seus membros, facilitando relações humanas efetivas.

O Counselor desenvolve métodos específicos para cada organização, o que implica que o método varia de uma empresa para outra; e ainda mais, na mesma organização este processo pode ser variável de acordo com os momentos e situações cíclicas que surgem. Os métodos podem incluir treinamento em processos humanos, como criatividade, motivação e comunicação. Desta forma, o Counselor aconselha, e favorece o óptimo funcionamento dos recursos humanos e das suas interações na empresa, facilitando a mudança de atitudes, a melhoria do desempenho pessoal e coletivo das tarefas, do ambiente e das condições de trabalho, cuja finalidade final é garantir o cumprimento da missão e visão da empresa.

Objetivo do Counseling:

O principal objetivo do Counseling é facilitar a gestão da mudança na organização a partir do estabelecimento de estratégias de comunicação interna que favoreçam o desenvolvimento e incorporação das potencialidades e habilidades de seus membros e o desenvolvimento de programas que promovam o espírito de grupo e evitar situações de crise posteriores no grupo, disponibilizando, se necessário, programas específicos de atendimento aos trabalhadores.

Etapas para a implementação do Counseling:

O counseling não segue uma sequência rigorosamente estabelecida para sua implementação; no entanto, é sugerida uma sequência que pode ser adaptada às características de cada organização em particular.

O primeiro passo é o que na teoria do counseling se chama Mapeamento, que consiste em toda a interpretação que o counselor faz dos significados cognitivos e emocionais implícitos e explícitos no pedido de ajuda que recebe durante a primeira entrevista e quando é informado sobre. o motivo pelo qual é consultado. Um aspecto muito importante é evitar ser influenciado por diagnósticos feitos anteriormente pelos próprios gestores da organização e enfatizar a empatia, atitudes positivas incondicionais e consistência em todos os momentos.

Uma segunda etapa envolve um Diagnóstico, que implica a própria perspectiva ou interpretação do counselor sobre o real problema que existe na organização e se refere à "essência fenomenológica" do que foi visto e ouvido pelo counselor na etapa anterior.

A terceira etapa: O Planejamento inicial do trabalho envolve a definição específica de como implementar o counseling na organização por meio da formação de grupos, integrantes, cronogramas de reuniões, objetivos a serem alcançados. Aqui é definida uma estratégia prévia para iniciar o processo de ajuda.

Posteriormente, uma quarta etapa, Apresentação de uma proposta, inclui, como o próprio nome indica, a apresentação do esquema de trabalho a realizar na organização como plano inicial, objetivos, ficha de avaliação, honorários, etc.

Em uma quinta etapa denominada Início dos trabalhos, trata-se da implementação do plano de trabalho inicial previamente aceito pelos gestores da organização.

A sexta etapa, Avaliação e continuação do trabalho, implica que uma vez concluído o plano inicial, os diretores da organização juntamente com o counselor analisam e avaliam a tarefa deste e definem se é conveniente continuar o trabalho. Se assim for, cria-se um novo ciclo estratégia-avanço-avaliação diferente do anterior e porque é um processo vivo e mutável.

 Situações em que o Counseling é necessário:

A necessidade do Counseling na organização ocorre quando os gestores detectam condições “insatisfatórias” no quadro de funcionários, que se observam em regressão, estagnação ou resistência à mudança organizacional; Estas traduzem-se diretamente numa manifesta falta de motivação dos grupos de trabalho, falhas na comunicação, seja esta inadequada ou insuficiente, falta ou perda de identificação dos trabalhadores com a organização e a sua filosofia (visão, missão e objetivos), comportamentos inflexíveis, aumento de conflitos interpessoais, comportamentos inconsistentes com as políticas da organização e um declínio manifesto na produtividade do trabalhador.

Conclusão

O Counseling nas organizações é uma atividade que vem ganhando popularidade nos últimos anos em decorrência do crescimento e profissionalização das organizações. A sua importância reside no facto de os princípios da abordagem centrada na pessoa serem aplicados a cada empresa na sua realidade existente e mutável, o que significa que é personalizada.

Nas suas vantagens podemos compreender implicitamente a importância da mesma, vantagens que incluem o estabelecimento de ambientes de trabalho positivos, relações humanas cordiais e num quadro de confiança, desenvolvimento do potencial de todos os membros da organização, supressão da perda de recursos e tempo devido a inconveniências, discussões, conflitos interpessoais e desenvolvimento de qualidades de liderança entre os gerentes seniores da organização e, consequentemente, o alcance das metas e objetivos da organização.

Esta abordagem de ajuda à organização é abrangente, pois trata a empresa como uma entidade individual e faz o mesmo pelos seus membros, na qual promove o desenvolvimento desde dentro de si, favorecendo de forma ampla o crescimento sustentado em todos os sentidos da organização.

Fonte: Universidad de Buenos Aires, artigo de M.P.O. Juan Ignacio Pulido Escobar

Traduzido ao português por Claudio Menendez 

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Quando contratar um serviço de consultoria empresarial?

A) Mudança rápida do ambiente, o que provoca problemas:

B) Aumento do tamanho da organização

C) Complexidade no uso da tecnologia

D) Problemas de satisfação ou desenvolvimento humano

E) Melhoria continua

D) Inovação


Para solicitar os serviços de um consultor

Um consultor pode ser solicitado para várias atividades dentro de uma organização:

Estudo da Empresa: o consultor estudará recursos, resultados, políticas e estruturas diretivas do organismo, com a finalidade de determinar forças e fraquezas, bem como os problemas fundamentais que impedem o que se deseja entender.

Investigações especiais: pesquisa de novos instrumentos específicos, sua operacionalidade, conveniência e viabilidade.

Elaboração de soluções para problemas específicos: pode ser que lhe peçam uma nova estrutura organizacional, um sistema de informação, um plano de treinamento, etc. 

Ajuda a implementar uma solução: O consultor é solicitado a ajudar à implementação  de uma solução empresarial,  a fim de incorporar novas tecnologias.

Atuar como Conselheiro: esta função se limitará a responder quando for solicitada um opinião sem encomendar a execução das idéias que surgirem.

Atuar como facilitador de processos: ajudar o cliente a otimizar sua eficiência através de através da observação, percepção do comportamento do cliente, favorecendo as relações humanas e organizacionais.

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Consultoria Psicológica para o desenvolvimento pessoal - Tudo o que há de saber

Os tratamentos realizados por consultores psicológicos são uma tendência cada vez mais difundida. O counseling tornou-se uma opção individual, de casal, familiar e de trabalho para resolver conflitos e melhorar dia após dia. Nesta reportagem, o Dr. Andrés Sánchez Bodas, psicólogo e pioneiro do counseling na Argentina —como terapeuta e criador do primeiro instituto a estudar esta disciplina— explica o potencial do counseling para progredir, sentir-se melhor consigo mesmo e conectar-se com o mundo ao nosso redor.

O que é chamado de “counseling”?

Por um lado, o counseling é uma profissão e, por outro, é uma nova forma de ajudar as pessoas que sofrem de problemas existenciais, pessoais e filosóficos. Como profissão, existe no mundo há 80 ou 90 anos; foi criado nos EUA, em plena crise de 1930, e surgiu de uma união entre educadores, sociólogos e assistentes sociais, que perceberam que a psicologia clínica carecia de uma leitura da saúde, da normalidade — tinham uma leitura baseada na patologia — e os assistentes sociais não tinham psicologia.

Para quem é esse tratamento?

Um consultor não cuida de pacientes, doentes ou patologias. Em inglês, diz-se que atende “clientes”, mas como “cliente” em português tem um significado muito comercial, chamamos de “consultante”. O counseling destina-se a pessoas que não têm patologias psíquicas, mas que estão a passar por perturbações ou problemas que as fazem sentir-se mal ou que lhes causam dificuldades. Por isso, devem primeiro resolver esses conflitos e, quando o fazem, dedicar-se ao seu desenvolvimento pessoal, o segundo momento do counseling.

E se durante o curso da terapia for detectado que a pessoa tem uma patologia?

Se encaminha. De fato, muitos consultores trabalham em equipes com psicólogos e também podem consultar psiquiatras. Se há algo que diferencia o counseling de outras terapias psicológicas, é que o objetivo do consultor não é curar, mas sim facilitar o desenvolvimento pessoal.

Que autores são tidos como referências no estudo do counseling?

Uma das linhas de counseling é o humanismo e a outra é o existencialismo: Sartre, Heidegger, Husserl, Merleau-Ponty, fenomenologia existencial. Da psicologia, tomamos essencialmente Carl Rogers, criador da “abordagem centrada na pessoa”, psicólogo e consultor americano. Outra referência importante é Abraham Maslow com uma perspectiva humanista, à qual aderi. No entanto, há também a perspectiva sistêmica, que tem como referências Bateson, Watslawick e a Palo Alto School. Seriam as duas linhas principais que existem no counseling.

O que é a “abordagem centrada na pessoa”?

É um modelo criado por Carl Rogers que parte de uma ideia muito elementar, mas básica, que diz que somos seres vivos e, como tal, temos o direito de desenvolver nossos potenciais biológicos, como um tigre , uma árvore ou uma roseira: em que somos todos iguais. É evidente que animais e plantas, se o clima for adequado e a alimentação também, se desenvolverem adequadamente, não trazem em si a possibilidade de não se desenvolverem. Carl Rogers foi quem analisou as condições para um ser se desenvolver.

Em outras palavras, quais são as variáveis ​​que tornam esse crescimento ótimo…

Claro, para que o ser desenvolva seu potencial com o melhor de sua capacidade. Rogers começou a escrever o que viu em seus pacientes, observando que certas coisas que ele fazia tinham melhores resultados. Assim, descobriu que se os seres humanos têm uma relação onde predominam estes três elementos: empatia —a possibilidade de ser ouvidos desde nós mesmos e não desde os parâmetros dos outros, — aceitação incondicional — aceito meu consultante como ele é, não julgo nem valorizo-o, embora não concorde com o que ele faz, aceito sua experiência – e a consistência do consultor em si mesmo para poder aceitar o consultante – o que Rogers chamou de “quadro atitudinal” –, há um alto percentual de sucesso nisso vínculo. Se essas três atitudes predominam na relação de ajuda, o consultante se sente aceito como é, revê sua vida, procura novas idéias e resolve.

E essas variáveis ​​de relacionamento, como podem ser transferidas para o cotidiano?

Rogers parte de algo muito básico: nem todas as pessoas são "ajudáveis" com esse sistema, assim como não são com a psicanálise. A pessoa deve ter a capacidade de aceitar a empatia do outro, deve se sentir responsável pelo seu problema e não culpar o outro. Por sua vez, você deve estar disposto a mudar. São condições básicas. Desta forma, o que a pessoa aprende e apreende traz à vida. E isso acontece: os consultantes aprendem consigo mesmos e levam isso para o parceiro, para o trabalho, etc.

Como levar esse aprendizado para contextos adversos de longa data, como situações familiares "tóxicas" ou espaços de trabalho com pressão e desvalorização?

Pois bem, a primeira coisa que fazemos é ajudar a pessoa: se ela se aceitar, se conseguir autoconfiança e resolver seu problema, ela não conseguirá evitar o ambiente tóxico, mas conseguirá lidar com isso da melhor maneira possível, com menos estresse e menos ansiedade. Além disso, você pode sair daquele lugar, assumindo que não quer mais estar lá.

O counseling ajuda a tomar esse tipo de decisão?

Sim, claro. Eu sei que neste contexto do país muitas pessoas vão dizer que não é assim, mas há consultantes que decidiram que não poderiam continuar em seus respectivos empregos e pediram demissão. Eu sei que muitas vezes você tem que "bancar" assim, porque não dá pra trocar...

Bem, mas vai ser decidido que, embora não possa ser alterado agora, esse trabalho tem um prazo de validade...

Claro, e quando a situação financeira permitir, ele mudará de emprego. Ele irá embora porque não será capaz de mudar o contexto. Isso também é visto muito em casais, quando um dos dois faz progressos importantes, mas o outro não faz nada ou boicota. Pois bem, o consultor fará o esforço para melhorar o vínculo e, caso contrário, eles se separarão.

Que progresso se observa, com o counseling, para pessoas que têm dificuldades em seu relacionamento?

80% das pessoas que têm problemas de relacionamento resolvem-no favoravelmente, porque o que aprendem eles levam para o relacionamento.

“Favoravelmente” não é separar?

Bem, às vezes também está acabando o relacionamento. Neste caso, vamos pensar que "favoravelmente" tem a ver com resolver ou sustentar esse vínculo e melhorá-lo. Se alguém é casado ou está em um relacionamento e vem consultar, é porque quer manter esse relacionamento; se não, ele não pediria ajuda, ele se separaria. Há setenta por cento que podem mexer com essas ferramentas, e o restante decide que não pode viver com essa pessoa, mas consegue uma separação menos traumática, em melhores condições. setenta ou oitenta por cento dos casais que fazem counseling melhoram seu relacionamento, é para isso que eles vêm. Há muito poucos casos em que eles vêm para mim para ajudá-los a se separar.

E eles acabam se separando?

Eles costumam ficar juntos. É um paradoxo, embora raro.

Praticamente todos os problemas de um indivíduo podem ser tratados com counseling?

Para esses tipos de perguntas, sempre conto a “metáfora do arquiteto”. Suponha que você morasse em sua casa há vinte anos, mas agora você vê que isso se torna desconfortável. Então, você chama um arquiteto para modificar a casa. Ocorreu-lhe que você quer ampliar a cozinha, mas é impossível, porque uma parede principal não pode ser derrubada; talvez possa ser expandido, mas não dessa maneira. O arquiteto ouvirá, terá inúmeras conversas e, dependendo de seus pedidos, trará um projeto de modificação, que permite que a casa seja modificada sem quebrar a estrutura, e a partir disso eles devem concordar. Bem, o cara é a casa dele, e quando ele começa a arrumar a casa dele, você não pode ir para outra para evitar barulho e poeira. Não é possível deixar a si mesmo: é preciso conviver com os inconvenientes e as soluções que se encontram nem sempre são as mais esperadas.

Então as mudanças devem se encaixar nessa estrutura?

Há muitas coisas que um ser humano pode mudar, e o counseling demonstra isso, mas uma coisa é a mesmice e outra é a individualidade. Uma coisa é a pessoa e outra a personagem. A personagem, o eu, pode ser muito mudado: roupas, estilo de vida, etc. Mas o essencial é inalterável, e você tem que aprender a viver com isso. Essa mesmice é definida no sexto ou sétimo ano de vida. Um é melhor quanto mais próximo estiver da individualidade. Tomando o meu caso, quando o Andrés está mais na linha do Andrezinho, que fui eu aos 6 anos. Quando Andrés está longe de Andrezinho, ficamos alienados. Quanto mais próximos estamos, melhor nos sentimos: mais harmoniosos, mais coerentes e mais autênticos. O counseling busca uma aproximação com o que está no fundo.

Como evitar erros do passado a partir desse retorno à mesmice?

Bem, o homem é o único animal que tropeça duas vezes na mesma pedra, e é verdade. Freud chamou isso de “compulsão à repetição”. De qualquer forma, você pode passar por essas histórias e mudar algumas coisas, mas não outras. Alguns fazem parte da estrutura inalterável mas, como serão conhecidos, pelo menos tentaremos evitá-los.

Ou seja, a prevenção será exercida.

Exato. Quando as pessoas vêm pela primeira vez, geralmente o fazem porque fizeram algo que não podem evitar que aconteça: “ah, eu cometi o mesmo erro de novo”. À medida que continua o processo e melhora, começa a perceber que comete o erro ao fazê-lo: "ah, estou na mesma dança", embora ainda não consiga evitar. À medida que continua a melhorar, ele percebe quando vai cometê-lo; mesmo que ele cometa um erro, de dez ocasiões de erro ele evitará oito.

Tenta faze-lo melhor. Bem, pelo menos é um consolo.

Exatamente. Acontece muito com o casal: “ah, me envolvi com alguém parecido com o que eu tinha, que bobagem”. Bom, se essa pessoa passar por um bom processo, é bem provável que, pelo menos, não conviva com aquela pessoa.

Ou que ele pare de gostar das pessoas de quem sempre gosta.

Isso acontece com muita frequência: “Percebi que não gosto mais desse tipo de mulher, ou desse tipo de homem”. Aí temos que ver a diferença entre mudança e transformação.

Qual é a diferença?

A mudança é mais superficial, embora seja boa. A transformação é algo mais profundo: transformei minha forma de ver a vida.

O conceito de “olhar diferente” implicaria nessa transformação de que você está falando?

É claro. Dou-lhe um exemplo da relação pai-filho. Um homem está com raiva de si mesmo porque não pode estabelecer limites para seu filho, que se rebela contra ele o tempo todo. Mudar seria aprender a estabelecer um limite, parar o menino dizendo “eu sou o pai”. Essa é uma mudança positiva, mas uma transformação implica em modificar a relação com o filho: ele não apenas sabe estabelecer um limite, mas também estabelece um vínculo comunicativo diferente, que fará com que o menino se rebele menos.

O counseling ajuda a forjar uma maneira diferente de amar os outros?

Em princípio, uma diferença deve ser estabelecida. Amar é um verbo; amor, um sentimento. Amar implica uma ação, enquanto o amor é sentido ou não. Pode-se trabalhar nas ações, não no sentimento, que existe ou não. Pode ser minorado, elevado, mas não se pode fazer mágica com sentimentos.

Eles não aparecem  onde não estão.

Sim, você saberá da sua vida, eu sei da minha. Mas pode-se trabalhar para que o verbo "amar" seja modificado, e consiga mais vínculos amorosos com as pessoas ou com a ecologia. Qualquer ato de amor pode ser transformado: se conseguir se colocar no lugar do outro, aceitar o outro, ser o mais autêntico possível, a pessoa conquista vínculos empáticos e incondicionais.

E consegue-se dar o exemplo com esta atitude?

Sim, isso acontece muito. Parece um tanto utópico, mas as pessoas percebem que faz bem. Se um de nós alcançasse a capacidade que temos de nos colocar no lugar do outro e fazer o outro fazer o mesmo, melhoraríamos muito. Há um exercício para fazer em casal ou entre pais e filhos, que é ouvir um ao outro por um tempo sem opinar por 10 minutos, sem querer dizer o que pensa e tentar entender o que o outro quer dizer desde o seu lugar.

Dê tempo ao outro.

Claro, que o outro possa dizer o que acontece com ele. Suponha que somos um casal: se eu estiver com raiva de você e lhe disser “tudo o que me aborrece em você”, você se sentirá ameaçado e se defenderá. Em vez disso, pode-se dizer "quando você me responde dessa forma, isso me dói"; Não estou dizendo que você fez errado, mas eu não gosto. Você faz o que quiser com isso. Eu respeito que você seja assim, mas isso me machuca. Se houver amor, sentimento, haverá uma mudança de amar. Mudaremos o verbo amar, faremos mudanças comportamentais para melhorar o relacionamento favoravelmente.

Em que outras características do desenvolvimento pessoal o counseling é favorável?

Se partirmos da ideia de que o counseling tenta ajudar a pessoa a abrir sua percepção, isso ajudará a melhorar seus relacionamentos, ela será menos autoritária —assim tudo será mais bem recebido do outro lado— e melhorará seu autoconceito , que é chamado de “eu”.

O que é autoconceito?

O que você pensa de si mesmo.

É diferente de autoestima?

Sim. O autoconceito é o que você pensa de si mesmo, não tem avaliação. Eu não acredito no conceito de auto-estima.

Por quê?

Não gosto, porque vem dos EUA, uma sociedade muito individualizante, individualizadora e competitiva, e aqui foi assumida com muita facilidade. De acordo com a autoestima, o importante é que você esteja bem consigo mesmo, que se valorize muito, que tudo seja para você: egocentrismo, egoísmo, justamente o contrário ao amar. É por isso que acho que os grupos de auto-estima causaram muitos danos. Já atendi muitas pessoas prejudicadas, porque tudo acontece por si mesmo, e onde está o outro? Acredito que devemos trabalhar pela hetero-estima.

Bem, precisamente uma das perguntas que eu ia fazer era se o counseling nos ajudava a viver em comunidade ou a sobreviver em sociedades individualistas.

Com o autoconceito, é outra coisa, porque é o que você pensa de si mesmo, sem avaliação, em múltiplos aspectos; Como trabalhador, como filho, como companheiro, como pai, como amigo, você tem muitos aspectos em que sabe algo sobre si mesmo. O bom consultor ajuda a saber mais sobre essas áreas, principalmente aquelas que estão em conflito. Quanto mais você souber sobre si mesmo, melhor você decidirá, não há dúvida sobre isso. Porque a tendência à vida vai predominar, e você vai querer que as coisas sejam melhores para você e para o outro, porque o outro faz parte de você. As teorias da autoestima são típicas das sociedades pós-modernas, narcisistas, nascidas do capitalismo selvagem. O autoconceito apresenta algo diferente. Vejamos, qual é a definição de amar em casal, mutuamente? O amor de casal é a superação de dois narcisismos em busca de uma oferta mútua.

O que significa "oblação"?

Dê ao outro o que o outro precisa, não o que me resta. Este vínculo de reportagem pode ser amoroso, porque eu dou o que você precisa e vice-versa. Às vezes não é ruim dar o que sobrou...

Sim, mas não dê apenas quando tiver bastante.

Exatamente. Por outro lado, o counseling aponta para a solidariedade, para o encontro mútuo. Você tem que superar o narcisismo porque, para poder estar em um ato de amor e amar, o outro conta. Eu não conto sozinho. O conceito de auto-estima é narcisista.

Quando ainda dá tempo de fazer counseling e não cair em algum problema psicológico?

Para fazer counseling, a pessoa deve estar ciente de que não sofre de uma doença mental grave. Por exemplo, o medo é natural, porque nos protege dos perigos; a tristeza serve para perceber que perdemos algo, real ou imaginário; a alegria serve para perceber que ganhamos algo. São emoções básicas que todos nós temos. Agora, se o medo se instalar, pode se transformar em fobia e, se piorar, em transtorno do pânico. Se a tristeza se instalar, pode se transformar em depressão e, se piorar, em melancolia e suicídio. Se a alegria se instalar, posso ficar maníaco e sobrecarregado, e se piorar, eufórico.

Para encerrar, então, em que ponto uma pessoa deve começar a pensar em counseling?

Quando você sente que está travado por algo, que quer e não pode, que tem um problema temporário que, se não tratar, vai piorar, e que quer mudar e se tornar no que quer que seja. Seguindo o que acabei de explicar, as pessoas para counseling são as que têm medo, as que estão muito tristes ou com certa aceleração. Eles têm que consultar naquele momento, senão eles terão que ir a um psiquiatra ou psicólogo.

Fonte: http://www.revistabuenasalud.com/counseling-su-importancia-para-el-desarrollo-personal/  Traduzido por Cláudio Menéndez

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Comunicação não violenta (CNV)

A comunicação é uma habilidade fundamental para os seres humanos. Em todos os aspectos da vida a utilizamos em suas mais variadas formas. É necessário que haja constante aprimoramento, pois somos seres eminentemente sociais e a comunicação é base da nossa integração.

A CNV é um modo de se expressar, desenvolvido pelo psicólogo Marshall B. Rosenberg, que busca aprimorar os relacionamentos interpessoais, nos ligando às nossas necessidades e às dos outros, com a finalidade de falar sem machucar e ouvir sem se ofender. Trata-se de uma abordagem que pode ser aplicada a todos os níveis de comunicação, nos mais variados contextos.

Esta metodologia de comunicação se baseia em permitirmos o desenvolvimento de nosso estado compassivo natural, reformulando a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos o outro. Refere-se a uma prática de reflexão que envolve as necessidades e expectativas de ambas as partes do processo comunicacional. Dessa forma, em vez de nos concentramos apenas nas atitudes e falas da outra pessoa, focamos em suas necessidades, desenvolvendo um olhar mais compassivo e empático.

Vale ressaltar que, ao falarmos de “não-violência” não estamos tratando de algo que nos torne facilmente influenciáveis ou passivos perante as situações. A CNV reformula a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos o outro.


Consiste, portanto, em um método de resolução pacífica de conflitos; de forma que passemos a nos colocar no lugar do outro, desenvolvendo a empatia, bem como formas de convivência mais harmônicas e congruentes.

Esse modo de se expressar e ouvir capacita as pessoas a se envolverem em um diálogo rico e eficaz, elaborando suas próprias soluções às condições adversas de forma plenamente satisfatória. Com isso, a CNV ajuda tanto em evitarmos conflitos, bem como a resolvê-los pacificamente, como também a nos concentrarmos nos sentimentos e necessidades que todos temos. É, pois, um exercício de empatia e humanidade.

A Comunicação Não-Violenta foi usada primeiramente em projetos federais do governo americano a fim de integrar de forma pacífica escolas e instituições públicas durante os anos sessenta. Ao longo dos últimos 40 anos o Dr. Rosenberg e sua equipe criaram sistemas de apoio à vida nas relações intra  e interpessoais, com administradores escolares, professores, profissionais de saúde, policiais, mediadores, sistemas jurídicos, gerentes de empresas, detentos e guardas, líderes religiosos judeus, cristãos, budistas e muçulmanos, autoridades governamentais e outros, em mais de 50 países.

Quando procurar um consultor psicológico

Guia para a consulta pessoal

(Extraído e traduzido do blog onlinecounselingprograms.com)

Mais de 46 milhões de adultos americanos viviam com doenças mentais em 2017, mas menos de 20 milhões receberam cuidados de saúde mental naquele ano, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental.

“As pessoas podem se perguntar: 'Como um terapeuta pode me guiar em algo pelo qual estou tão desesperado?'”, Diz a Dra. Margaret Rutherford, counselor e autora de “Perfectly Hidden Depression”. “Mas um terapeuta não vai resolver o seu problema. Um terapeuta irá ajudá-lo a voltar a ter contato com sua própria força."

A necessidade de consultoria psicológica (counseling) ou terapia pode ser difícil de identificar, porque a angústia mental parece e é diferente de uma pessoa para outra. Os sintomas que indicam que é hora de procurar terapia podem mudar com o envelhecimento. Você também não precisa ver ou sentir nenhum desses sintomas antes de procurar ajuda; a ajuda está disponível para qualquer pessoa, independentemente de suas experiências pessoais.

Os benefícios do consultoria psicológica (counseling) e terapia

Rompimentos conjugais, brigas com os pais e estafa laboral podem parecer estressores típicos para a pessoa média. Mas esses eventos podem levar a mecanismos de enfrentamento prejudiciais, como problemas para comer e dormir, explosões emocionais, ansiedade social ou isolamento que requerem cuidado profissional.

Tanto terapeutas como consultores psicológicos podem fornecer cuidados de saúde mental a alguém que necessitar. Consultores psicológicos profissionais licenciados podem diagnosticar e ajudar a tratar distúrbios mentais ou emocionais. Os terapeutas licenciados atendem às necessidades clínicas de saúde mental com abordagens holísticas.

Consultar um terapeuta ou consultor psicológico profissional pode fornecer uma fonte constante de apoio em um nível interpessoal. Quer a visita seja pessoal ou online, os clientes receberão apoio emocional, preencherão as lacunas de seu conhecimento sobre saúde mental e estabelecerão novos padrões de comportamento por meio do aprendizado de habilidades comportamentais que durarão por toda a vida.

Embora cada sessão de consultoria psicológica (counseling) seja adaptada às necessidades do indivíduo após a avaliação, os consultores psicológicos podem fornecer uma variedade de benefícios aos seus clientes.

O QUÊ um consultor psicológico PODE FAZER:

O QUÊ um consultor psicológico NÃO PODE FAZER:

"Quando as coisas saem do controle, as pessoas passam a controlar suas vidas", disse Rutherford. "Mas um terapeuta/ consultor psicológico pedirá que você descubra a origem de sua dor e perfeccionismo primeiro, antes que você possa enfrentar o problema de controle."

Sinais de que um consultor psicológico ou terapeuta pode ajudar

Qualquer pessoa pode consultar um consultor psicológico, mesmo que não tenha passado por um trauma identificável ou desenvolvido uma doença mental. No entanto, é comum que os adultos ignorem os sentimentos de estresse ou não levem seus sintomas a sério.

Rutherford comparou o processo de identificação de problemas de saúde mental com o de problemas de saúde física.

“Se um de seus filhos viesse até você com um corte no braço, você diria: 'Fique feliz que não esteja quebrado'”, disse ela. "Não. Você imediatamente faria algo a respeito."

Alguns padrões de comportamento ou sintomas emocionais são uma indicação mais clássica de que alguém precisa de ajuda, de acordo com a National Alliance on Mental Illness. Esses sinais parecem diferentes ao longo da vida.

Crianças [1 a 12 anos]

As crianças podem desenvolver problemas de comportamento à medida que crescem e começam a se socializar com outras pessoas. Eles também podem enfrentar traumas ou experiências adversas que resultam na necessidade de suporte profissional.

Sinais a monitorar para crianças:

Adolescentes [13 a 18 anos]

Os adolescentes podem lutar com a formação da identidade enquanto navegam em novos aspectos da sexualidade e da socialização no ensino fundamental e médio. As pressões acadêmicas e sociais podem ser agravadas por expectativas da mídia social e inscrições em faculdades, e levar a mecanismos de enfrentamento que requerem atenção profissional.

Sinais a monitorar para adolescentes:

Jovens adultos [19 a 39 anos]

Os jovens adultos que fazem a transição para o primeiro emprego, casa e vivem longe de suas famílias podem sentir ansiedade, saudades de casa ou problemas gerais para lidar com uma nova independência e distância de seus sistemas de apoio.

Sinais a serem observados para jovens adultos:

Adultos de meia-idade [40 a 65 anos]

Os adultos de meia-idade podem ter dificuldade em lidar com as mudanças nas circunstâncias econômicas, os desafios da criação dos filhos, as mudanças na carreira e a perda dos pais. Esses eventos importantes da vida costumam se sobrepor, causando mudanças drásticas no estilo de vida após anos de rotina estabelecida.

Sinais a serem observados para adultos de meia-idade:

Adultos mais velhos [com mais de 65 anos]

Os adultos mais velhos têm a maior taxa de suicídio de qualquer faixa etária e freqüentemente experimentam alguma taxa de declínio cognitivo à medida que envelhecem. Lidar com a morte de colegas e entes queridos e a perda de independência e mobilidade podem ser fontes de depressão.

Sinais a serem observados para adultos mais velhos:

Os sintomas podem ser mascarados pelo perfeccionismo, autoaperfeiçoamento, negação ou extroversão.

"Pessoas com perfeccionismo têm dificuldade em ver seus problemas porque suas vidas parecem muito boas para os outros", disse Rutherford.

Em todas as faixas etárias, o mero desejo de buscar a ajuda de um confidente de confiança ou profissional é razão suficiente para procurar um consultor psicológico.

Como incentivar alguém a buscar ajuda profissional

Amigos e entes queridos freqüentemente verão os sinais antes que uma pessoa reconheça uma necessidade em sua própria vida. Na verdade, quase 1 em cada 5 pessoas que consultaram um consultor psicológico disse que encontraram um consultor psicológico ou terapeuta por recomendação de um amigo ou membro da família. O incentivo atencioso e compassivo pode ajudar uma pessoa a buscar cuidados profissionais com segurança.

"Não importa quantos anos você tem, ver alguém lutar é difícil", disse Rutherford. "Fale com eles sobre como isso afeta você como ponto de partida."

Enquanto crianças e adolescentes podem estar sujeitos às decisões de seus pais e tutores sobre a procura de cuidados de saúde mental, os adultos podem lutar com o estigma associado a consultar um consultor psicológico ou pedir ajuda, especialmente quando enfrentam a perda de sua saúde. Independência à medida que envelhecem. Para abordar o estigma com compaixão, Rutherford identificou várias maneiras de apoiar alguém que precisava de ajuda.

Livro : Notas para o desenvolvimento pessoal - por Cláudio Menéndez

INTRODUÇÃO

Quero que este seja um livro eminentemente prático. Voltado para aquelas pessoas que acreditam nas maravilhosas capacidades do ser humano para se desenvolver e evoluir em todos os sentidos, e que também querem fazê-lo.

Não é um livro de auto-ajuda. Embora as ideias aqui expressas sejam motivadoras, por si só não causam a mudança desejada. Eles ajudam a fundamentar a decisão de iniciar um processo que já habita em cada um de nós e que pode ser totalmente desenvolvido por meio de um trabalho conjunto entre um facilitador e a própria pessoa.

Desde o counseling acreditamos na capacidade do ser humano de conhecer a si mesmo e estimular seu crescimento no relacionamento consigo mesmo e com os outros, aproveitando as riquezas de seus recursos, suas experiências de vida e seus pontos fortes.

O counseling é uma disciplina consolidada por anos de desenvolvimento e rigor científico, com uma poderosa força teórica e prática. Sua aplicação através do vínculo consultor-consultante leva a um avanço irresistível das capacidades individuais.

Carl Rogers, o fundador do counseling, afirmou que os seres humanos têm um motivo básico, que é a tendência de auto-atualização. Como uma flor que cresce e atinge todo o seu potencial se as condições forem adequadas, mas é limitada pelas restrições do ambiente, as pessoas também florescem e atingem seu pleno potencial se as condições ao seu redor forem boas o suficiente.

O processo de mudança se desenvolve de maneira fenomenal em uma relação de ajuda, como o counseling. O conhecimento das ideias que estão na base e que aqui se apresentam são um gatilho importante para iniciar uma reformulação de nossos pontos de vista e entender que a tendência à autorrealização é real e palpável, e que podemos nos apropriar e comandar o processo que nos leva a ser pessoas totalmente funcionais. É por isso que este livro existe.

Às vezes, basta ter algumas boas ideias bem estabelecidas para tomar as decisões certas e, assim, iniciar ações que levem ao desdobramento de potencialidades. Um bom esquema de ideias nos organiza, nos leva a uma imagem de «si mesmo» que seja congruente com a nossa experiência. Este acordo permite o livre fluxo de nossa tendência natural para nos atualizar e nos desenvolver. Este é o caminho para a funcionalidade completa.

Uma pessoa em pleno funcionamento não precisa construir defesas contra experiências que, por não serem percebidas como conformes à sua constituição mental, são ameaçadoras ou angustiantes. Você pode então se concentrar em se mover, sem impedimentos, em direção à realização de seus objetivos.

Gostaria de dizer algumas palavras estabelecendo a diferença entre counseling e coaching. Pois bem, às vezes as pessoas, em busca de uma ferramenta de mudança que lhes permita uma evolução positiva para o alcance de seus objetivos, confundem ambas as disciplinas.

Coaching é uma forma avançada de comunicação, um processo para ajudar um indivíduo, organização ou equipe a produzir um resultado desejado, graças à cocriação de consciência e soluções para problemas. É uma técnica totalmente integrada e personalizada para alcançar o sucesso.” (Associação Internacional de Coaching – IAC)

Tomando esta definição oficial, podemos estabelecer as diferenças. Em primeiro lugar, podemos dizer que o counseling não é uma técnica. É uma disciplina científica, com uma teoria de quase 100 anos, e uma prática e um exercício profissional que se consolidou nos anos 90. Foi criada por Carl Rogers nos anos 30 e teve um desenvolvimento teórico-prático subsequente muito poderoso. E há a segunda diferença importante, ele é sustentado por uma sólida teoria da personalidade, com uma clara raiz humanista. E, é claro, emprega diferentes técnicas de abordagem.

O Instituto Superior de Ciências Humanas e Sociais (ISCiHS), no qual fui formado, define o counseling da seguinte forma:  “A Consultoria Psicológica (counseling), no quadro teórico da Abordagem Centrada na Pessoa, é uma profissão de ajuda que, através do estabelecimento de uma relação entre o consultor psicológico (counselor) e o consultante (pessoa e/ou grupos de pessoas), promove processos de aprendizagem cognitivo-emocionais ativos. Por meio dela, o consultante poderá aprimorar sua disposição de autoajuda, sua capacidade de autodireção, sua competência operacional e o desenvolvimento de suas potencialidades para a resolução de problemas específicos, tomada de decisões, elaboração de conflitos internos e melhoria das relações interpessoais.“

Concordamos que counseling e coaching são processos, especialmente processos de ajuda. Mas no counseling não procuramos «resultados» entendendo por resultado chegar a metas especificas propostas de antemão. O resultado é o próprio desenrolar da potencia criativa da pessoa, a obtenção da funcionalidade plena. Ao postular como inerente ao indivíduo uma tendência à auto-realização, deixamos o poder, por assim dizer, nas mãos do consultante. Seu sucesso dependerá, então, de sua própria autoconstrução, e a realização de seus objetivos virá de sua própria autoformulação (sem a participação do consultor e, mais ainda, sem que eles os conheça sequer). O counseling facilita, por meio da orientação profissional, o desenrolar do próprio processo na pessoa do consultante. Ele vai chegando à congruência partindo da reformulação de suas percepções. Isso ocorre no âmbito de uma relação: o de consultor-consultante.

Por isso, o counseling pode ser entendido como «clínica de psicologia social». Pois ele entende o homem como um «teia de relacionamentos», e é essa própria relação, então, que constitui o poder expressivo da pessoa.

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