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Somos uma escola especializada em EJA para estudantes, à partir dos 15 anos de idade, QUE NÃO CONCLUÍRAM O ENSINO FUNDAMENTAL 1º ao 9º Ano. Estamos há 23 anos na região norte de SP, oferecendo ensino público de qualidade, com forte engajamento na Educação Inclusiva, com projetos que contemplam um trabalho humanizado e significativo para adolescentes, jovens, adultos, pessoas trans, idosos (com ou sem deficiência) e imigrantes que precisam aprimorar o conhecimento em língua portuguesa. O curso é 100% presencial, anual e dividido em 2 ciclos com total de 4 módulos. A carga horária é de apenas 2h15min de aula por dia, de 2ª a 6ª feira. Há turmas nos horários da manhã, tarde e noite e o(a) estudante garante mais horas complementares computadas, mediante a realização - entrega de trabalhos extraclasse bimestrais.
O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos CIEJA SANTANA TUCURUVI é uma escola pública que atende adolescentes (maiores de 15 anos), adultos e idosos com ou sem deficiência, que desejam concluir o Ensino Fundamental 1º ao 9º ano. É mantida com recursos públicos da Secretaria Municipal de Educação e supervisionada pela Diretoria Regional de Educação - Jaçanã/Tremembé. Conta com 05 salas de aula, além de Biblioteca, Laboratório de Informática, Sala de Recursos Multifuncionais-SRM, Sala de Arte, Cinema, e um refeitório com alimentação no local. Atendemos de 2ª feira à 6ª feira, das 07h00 às 22h30, nos turnos Manhã (07h30-9h45), Intermediário (10h00-12h15), Vespertino (17h30-19h45) e Noite (20h00-22h15). Inscrições estão abertas o ano inteiro. Interessados podem se inscrever por este website clicando no topo da página ou pelo Blogger preenchendo a Ficha Cadastral.
CICLOS DE APRENDIZAGEM
Ciclo 1: Compreende os módulos 1 e 2
Módulo 1: Alfabetização (1º, 2º e 3º ano), com duração de 1 ano
Módulo 2: Básica (4º e 5º ano), com duração de 1 ano
Ciclo 2: Compreende os módulos 3 e 4
Módulo 3: Complementar (6º e 7º ano), com duração de 1 ano
Módulo 4: Final (8º e 9º ano), com duração de 1 ano
DADOS GERAIS
Tipo de Escola: CIEJA Municipal
Diretoria Regional de Educação: DRE-Jaçanã/Tremembé
Etapa de Ensino: Ensino Fundamental (1º ao 9º ano)
Público-alvo: Adolescentes à partir dos 15 anos completos, jovens e adultos - com ou sem deficiência(s)
Código INEP: 35259421
Código EOL: 200174
Código Unidade Hierárquica: 162800000340000
Decreto de Criação: Nº 38.817, de 16 de dezembro de 1999
Decreto de Funcionamento: Nº 53.676, de 28 de dezembro de 2012
Parecer do Conselho Municipal de Educação: C.N.E. Nº 10/2002, de 07/11/2022
TURNOS DE ESCOLARIZAÇÃO
Manhã, das 07h30 às 09h45
Intermediário, das 10h00 às 12h15
Vespertino, das 17h30 às 19h45
Noite, das 20h00 às 22h15
Os CIEJAs são equipamentos públicos pertencentes a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, criados para garantir direitos aos jovens e adultos que não puderam estudar na intitulada "idade certa" e atuam na direção de cumprir as três (3) funções principais da Educação de Jovens e Adultos previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para essa modalidade, quais sejam: reparar, qualificar e equalizar as aprendizagens.
Atualmente, a RME conta com dezesseis (16) CIEJAs, cujo público são pessoas acima de 15 anos até qualquer idade, nos períodos matutino, intermediário, vespertino e noturno, com jornada de 2h15 de estudo/dia. Localizam-se nas periferias da cidade com o intuito de atender à população em maior vulnerabilidade, a qual foi sistematicamente excluída de seus direitos, visando combater, por meio do acesso à educação pública de qualidade, todas as formas de preconceito ou discriminação entre pessoas com diferenças de cultura, etnia, cor, identidade de gênero, orientação sexual, nacionalidade (imigrantes e refugiados), origem e posição social, profissão, religião, opinião política, deficiência ou outra diversidade.
Os CIEJAs tem sua ação educativa fundamentada nos princípios da universalização de igualdade de acesso, permanência e sucesso no ensino fundamental e disponibiliza um espaço intraescolar formador, buscando oportunizar a qualificação profissional, com os objetivos de:
I - proporcionar instância de mediação, não como único espaço educativo, que utiliza espaços e situações de aprendizagem intra e extraescolares, mas que reconhece e valoriza os conhecimentos que os jovens e adultos trazem da vida em sociedade, do trabalho e de outras circunstâncias;
II - favorecer o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao contexto profissional e ao saber fazer, saber ser, saber aprender e saber conviver;
III - realizar a inclusão configurada no princípio de igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiaridade de tratamentos para que não se transforme em desigualdade social;
IV - considerar a diversidade da condição do estudante, atender às dimensões do desenvolvimento, acompanhando e facilitando um projeto de vida, desenvolvendo o sentido de pertencimento;
V - propiciar meios adequados de acesso e permanência ao Ensino Fundamental e Itinerário Formativo aos Jovens e Adultos, em acordo com o disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Estatuto da Criança e do Adolescente, do Idoso, nas Diretrizes da Secretaria Municipal de Educação - SP, observadas, em cada caso, a legislação e as normas especificamente aplicáveis.
Os CIEJAs nasceram dos antigos Centros Municipais de Ensino Supletivo (CEMES), criados por meio do Decreto nº 33.894, de 16 de dezembro de 1993, como um projeto que visava atender à demanda por Ensino Fundamental Supletivo na Cidade de São Paulo, em consonância com os princípios da Lei nº 5.692/71 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de erradicar o analfabetismo no país, estendendo a Educação Básica a todos os cidadãos.
Os principais objetivos do CEMES eram:
Atender, por meio de metodologia, estrutura e funcionamento próprios, jovens e adultos que não tivessem tido acesso ou concluído, na época própria, a escolarização regular, respeitando a disponibilidade de tempo, características e ritmo de aprendizagem de cada estudante;
Garantir aos estudantes apropriação dos conhecimentos e habilidades consideradas primordiais para o Ensino Fundamental;
Proporcionar aos estudantes condições para o desenvolvimento de sua consciência social, crítica e responsável, capaz de fazê-los perceberem-se sujeitos de sua própria educação e cidadãos transformadores da sociedade.
O atendimento nos CEMES ocorria das 07:30 as 22:30 e era feito de forma semi-presencial. O estudante retirava as chamadas "unidades de estudo" (apostilas), estudava e as retornava, de acordo com suas possibilidades, para a avaliação referente ao conteúdo estudado. Desta forma, cada estudante tinha seu tempo de "percurso" para a conclusão do Ensino Fundamental.
Por ser um projeto, os CEMES precisavam ser submetidos anualmente à avaliação e autorização de funcionamento feito pelo Conselho Municipal de Educação-CME.
Adotou-se, portanto, ensino e atendimento personalizados, de acordo com o ritmo de aprendizagem individual, num processo dinâmico e flexível, configurando-se numa forma alternativa de oportunizar escolarização aos jovens e adultos que não frequentaram os espaços escolares na época em que tinham direito ou, por algum motivo, deles foram excluídos.
Por meio de horários flexíveis e frequência diária não obrigatória no Ciclo II, permitia-se que o estudante se debruçasse sobre os estudos nos seus momentos disponíveis e as exigências da carga horária de cada disciplina eram cumpridas por meio dos conteúdos condensados em fascículos denominados "unidades de estudo". Submetidos às avaliações que garantiam promoção para módulos posteriores, os estudantes contavam com intervenções pedagógicas para esclarecimento de dúvidas.
Uma equipe de professores capacitados disponibilizava momentos individuais para sanar dúvidas, mas também momentos coletivos com projetos tematizados e contextualizados de acordo com a realidade dos estudantes, cabendo-lhes, então, a oportunidade de participação e a construção do seu conhecimento.
A partir do parecer CME 10/02, aprovado em 07/11/2002, foi publicado o decreto 43.052 de 04/04/2003, em que os CEMES passaram a denominar-se Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos-CIEJAs.
O atendimento passa a ser presencial, oferecido em quatro (4) módulos, desenvolvidos em 4 anos; o horário de funcionamento das 07:30 as 22:15, dividido em quatro (4) períodos (manhã, intermediário, vespertino e noite), passando a contar com até 6 possibilidades de horários.
Apesar da mudança da denominação e do atendiemnto presencial, os agora CIEJAs eram considerados um projeto de ensino da Rede Municipal e, como tal, dependiam de avaliação e autorização de funcionamento emitidas anualmente, o que gerava medos e incertezas a professores e estudantes ligados a ele.
No ano de 2007, os gestores dos CIEJAs, frente à possibilidade de fechamento, reúnem-se e elaboram o documento que ficou conhecido como "Projeto CIEJA 2008", no qual, a partir de debates, visitas e construção coletiva, chegam a um formato de CIEJA que atendesse ao que era desenvolvido no CEMES, assim como o que cada Centro fazia em diferentes pontos da cidade, todavia com o potencial de acolhimento da EJA de maneira presencial. Neste momento, a metodologia por projetos foi o condutor das equipes, resultando na organização do trabalho didático por áreas de conhecimento, na criação do itinerário formativo, nas aulas de informática e no estímulo a parcerias com equipamentos ao redor das unidades, dentre outras ações.
Com o parecer CME 151/2009, aprovado em 05/11/2009 e publicado em 27/11/2009, os CIEJAs passam a ser considerados uma modalidade de ensino da RME-SP, afastando para sempre o "fantasma" da extinção do projeto.
Como consequência desta aprovação, os CIEJAs passam a ter carga horária, matriz curricular, processos de avaliação, promoção e certificação próprios, fazendo com que, na Cidade de São Paulo, seja considerado um projeto inovador, autônomo e promissor no atendimento das condições, dos tempos e dos espaços diferenciados adequados à Educação de Jovens e Adultos.
Como qualquer instituição que tem como principal "objetivo de trabalho" o ser humano, os CIEJAs estão em constante mudança para adequarem-se às novas demandas e aos recursos tecnológicos, sempre com o objetivo de ajudar na formação de cidadãos críticos e conscientes, promovendo assim, por meio do trabalho diário, o resgate da autoestima, fundamental para que as pessoas até então excluídas e injustiçadas possam voltar a sonhar.
Em 2012, com a publicação da Lei 15.648 de 14/11/2012, o projeto CIEJA tornou-se um programa de grande importância e contribuição à Educação de Jovens e Adultos na Cidade de São Paulo. Em dezembro de 2012, foi publicado o Decreto 53.676 de 28/12/2012 que regulamentou a referida Lei e, posteriormente, publicadas alterações por meio do Decreto 54.531 de 29/10/2013. Desde então foram montadas comissões para estudar e regulamentar o funcionamento dos CIEJAs, demonstrando que as reflexões sobre sua prática pedagógica na EJA estão em constante desenvolvimento. Em dezembro de 2017, foi publicada a Portaria 9.032, de 04/12/2017, que estabeleceu normas complementares para o funcionamento dos CIEJAs, regulamentando dessa forma os Decretos ora publicados.
A característica do coletivo de CIEJAs da Cidade de São Paulo é buscar consonância entre as diferentes práticas realizadas no Centro e, desde a época dos CEMES, na medida do possível, efetivar trocas que pudessem proporcionar pontes entre as ações realizadas em cada território.
Desde 2019, com vistas a ampliar o diálogo entre os CIEJAs e aprendermos com suas experiências nos diferentes territórios, intensificamos tais trocas por meio de encontros mensais com a equipe gestora em cada uma das unidades, a partir de um cronograma construído coletivamente.
Apoiados nos diálogos estabelecidos, surgiram duas iniciativas importantes que proporcionaram a viabilidade deste equipamento na Rede Municipal de Ensino: a organização do Seminário de Práticas dos CIEJAs e a escrita coletiva do livro CIEJAs na Cidade de São Paulo - Identidade, Culturas e Histórias.
Fonte: O presente texto foi extraído do Livro CIEJAs na Cidade de São Paulo - Identidade, Culturas e Histórias.- São Paulo: SME / COPED, 2020, pág 7 a 12.
ESTRUTURA DOS MÓDULOS E TEMPO DE DURAÇÃO
Os módulos são desenvolvidos de forma articulada e integrada aos 9 anos do Ensino Fundamental. O estudante é matriculado no módulo correspondente ao seu ano/série, podendo ser reclassificado de acordo com o seu desempenho e aproveitamento durante o ano. Cada módulo possui duração de 01 ano.
Módulo 1
Alfabetização
1º, 2º e 3º ano em apenas 12 meses.
Módulo 2
Básica
4º e 5º ano em apenas 12 meses.
Módulo 3
Complementar
6º e 7º ano em apenas 12 meses.
Módulo 4
Final
8º e 9º ano em apenas 12 meses.
Leia mais sobre a organização dos módulos no Regimento Interno do CIEJA SANTANA TUCURUVI (Título I, Capítulo III) e obtenha outras informações sobre as modalidades da EJA diretamente no Portal Institucional da Secretaria Municipal de Educação SP
Arboreto Vila Amália - Horto Florestal
Av. Parada Pinto, 3415
3ª Cia do 9º BPM/M
Padaria Algarve Pães e Doces
Colégio Dom Bosco - Sede Horto
Rua Salvador Tolezano, 378
EMEF Comandante Gastão Moutinho
Centro Esportivo Mandaqui - Mini Balneário
Paróquia Santa Cruz - Mandaqui
Praça Doutor Policarpo de Magalhães Viotti
Conjunto Residencial dos Bancários