História da Casa de Levandeiras
por : Luís Filipe Beleza Gonçalves Vaz
História da Casa de Levandeiras
por : Luís Filipe Beleza Gonçalves Vaz
Pedra de armas da Capela do Espírito Santo de Gouveia, fundada em 1568 em S. João de Vila Boa, Barcelos (de Francisco Gouvea S. Payo, instituidor do Vínculo do Espírito Santo de Gouveia ou do Covello, 1579) , representando num escudo peninsular, com chefe de linhas côncavas as armas de Gouvea (partido no I uma dobre-cruz acompanhada de seis besantes e boradura (Melo) e no II seis arruelas, 2,2,2 (Castro). O 4º Morgado do Covelo ou do Espirito Santo de Gouveia, Miguel Ferraz de Gouveia, foi o fundador da mui antiga e nobre Casa de Levandeiras
Cópia Autenticada do Manuscrito do " vinculo de Gouveia" (Vínculo da Capela Nova), instituído por Francisco de Gouveia Sampaio, em 1579 - Cópia gentilmente cedida pelo seu proprietário e meu primo, o embaixador Luís Manuel Fernandes de Menezes de Almeida Ferraz
Os Vínculos do Espirito Santo de Gouveia, em S. João de Vila Boa, Barcelos
1º O vinculo da Capela Velha, instituído pelo abade de Airão, Pedro Anes, aos 6 de Dezembro de 1434, e que Miguel Ferraz de Gouveia, nomeia no seu testamento de 1730, em sua filha D. Antónia Josefa de Gouveia Ferraz, casada com Diogo Freire de Caldas e Andrade., por ser de livre nomeação (ou seja não estar sujeito á norma de ter de passar por filho primogénito varão). Deste casal foi filho Diogo António de Caldas Ferraz Lobo, em quem seu avô Miguel nomeia, no referido testamento, o prazo de Levandeiras, mas que julgo o terá posteriormente perdido em favor de seu tio António de Gouveia Ferraz Lobo, provavelmente por ser bem vinculado, pois como sabe ficou para D. Josefa Antónia de Gouveia Ferraz Lobo (filha segunda deste último). Deste vinculo da Capela Velha faria parte muito provavelmente a Quinta do Covelo, em Abade de Neiva e S. João de Vila Boa.
2º O vinculo do Espirito Santo de Gouveia, em S. João de Vila Boa, instituído por Francisco de Gouveia Sampaio, em 1579 (Vínculo da Capela Nova), e cuja capela se achava já construída em 1568, e que como diz Felgueiras Gayo quando se refere a Miguel Ferraz de Gouveia "sucedeo no Morgado do Covello, que he de nomeação nos filhos". Este vinculo com a sua Capela ficou por força de lei por morte de Miguel, para o filho António de Gouveia Ferraz Lobo (o "perdulário") e deste passou para sua filha primogénita, D. Maria Luísa Ferraz de Gouveia Lobo Castelo Branco, casada na Quinta da Pena, em Maximinos, Braga, com Sebastião Xavier de Novais Furtado de Mendonça, os quais viveram nesta quinta e faleceram na Quinta do Hospital, em Remelhe (ele em 1756 e ela em 1764, antes de seu pai que se achava no Brasil e deve ter vendido pouco depois a Quinta do Hospital ao Dr. António de Matos e Silva, Juiz no Rio de Janeiro e senhor da Casa do Benfeito, em Barcelos).
ÁRVORE GENEALÓGICA - FAMÍLIA FERRAZ
Árvore Genealógica baseada nas seguintes referências bibliográfcas:
Ferraz, António M. C. Almeida - Apontamentos para a história de Barcelos. 1ª Edição. Vol.1. Barcelos: Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, 2013, p.17, 234- 237
Gayo, Felgueiras, Nobiliário de Famílias de Portugal, Vol. XV. Braga: Ofcinas gráfcas da “PAX”, 1939, p.130-135
Geneall - Portal de Genealogia. Disponível em https://geneall.net/pt/
Vaz, Luís Filipe Beleza Gonçalves - História da Casa de Levandeiras.
Documento familiar informal, 2014
NOTA 1: Documento gentilmente cedido pela srª arquiteta Noiala Seara Araújo
NOTA 2: A vermelho são os Senhores da Casa de Levandeiras
NOTA 3: O 1º Senhor da Casa de Levandeiras foi o 4º Morgado do Covelo, Miguel Ferraz de Gouveia
Major de cavalaria José Ferraz de Gouveia Lobo, sobrinho da 3ª Senhora da Casa de Levandeiras, Dª. Josefa Antónia de Almeida Bezerra Castelo Branco Gouveia Ferraz . Este oficial era cavaleiro de S. Bento de Aviz e cavaleiro Professo da Ordem de Cristo. Este oficial pertencia ao Regimento de Cavalaria de Bragança.
NOTA: Este quadro está na Nobre Casa do Ribeiro e é propriedade do meu ilustre primo, o embaixador Luís Manuel Fernandes de Menezes de Almeida Ferraz, Senhor desta mui antiga e Nobre Casa .
Clique no botão anterior para aceder à dissertação da tese de Mestrado da arquiteta Noiala Araújo, sobre a relação de um projeto, uma Capela Nova com a História ....... através de um exercício de concepção de um espaço introspectivo para o jardim de uma casa antiga, a mui antiga Casa de Levandeiras ....
Autora:
Noiala Rodrigues Seara de Araújo / Arquiteta
Título:
"Uma capela nova para a casa antiga. Casa de Levandeiras: história e projecto"
Data de publicação: 2019-04-09
Descrição:
"A presente dissertação reflecte acerca da relação do projecto com a história através de um exercício de concepção de um espaço introspectivo para o jardim de uma casa antiga. Partindo de uma análise histórica e da compreensão do lugar como condição primordial para o projecto, é elaborada uma proposta que enraíza nas referências espaciais religiosas de vários tempos para, por analogia, criar um espaço arreligioso do e para o nosso tempo. A ideia consiste na criação de um espaço que transcende o carácter físico e material da arquitectura no nosso mundo profano, para entrar num domínio imaterial e intangível, transcendente. Interessa, aqui, encenar um momento evasivo materializado num refúgio no jardim, num espaço do silêncio."
Filhos dos sétimos senhores da casa de Levandeiras e meus trisavós, José António da Costa de Almeida Ferraz e de Dª Maria Borges Bellesa de Andrade: D. Maria Antónia Beleza da Costa Almeida Ferraz, Dr. Manuel Beleza da Costa Almeida Ferraz (meu bisavô), Dr. José Beleza da Costa Almeida Ferraz e Coronel Domingos Beleza da Costa Almeida Ferraz
(fotografia tirada em finais do séc XIX, ao lado da grande carvalheira que existiu em frente á Casa de Levandeiras).
Alçado principal da Casa de Levandeiras, da autoria da arquiteta Noiala Araújo in: "UMA CAPELA NOVA NA CASA ANTIGA Casa de Levandeiras – história e projecto ", da autoria da Arquiteta Noiala Seara Araújo.
Alçado NE e alçado NO da Casa de Levandeiras, da autoria da arquiteta Noiala Araújo in: "UMA CAPELA NOVA NA CASA ANTIGA Casa de Levandeiras – história e projecto ", da autoria da Arquiteta Noiala Seara Araújo.
"Aqui jaz g. (Gonçalo) piz (pires)"
(pedra antiga que se encontra numa parede na Casa de Levandeiras )
* Barcelos, Barcelinhos, Casa de Levandeiras 29.04.1819
† Barcelos, Barcelinhos, Casa do Tanque 18.06.1886
NOTA: Este quadro a óleo está na Nobre Casa do Ribeiro em Guimarães e é propriedade do meu ilustre primo, o embaixador Luís Manuel Fernandes de Menezes de Almeida Ferraz
Os Senhores de Levandeiras por Felgueiras Gayo
Felgueiras Gayo in: Tomo XV
Casa de Levandeiras
Prazo de Levandeiras
Adolfo Júlio Coelho Braga e D. Palmira Beleza da Costa Almeida Ferraz
(meus avós maternos e 10ºs Senhores de Levandeiras)
História da Casa de Levandeiras
(por : Luís Filipe Beleza Gonçalves Vaz) Luís Beleza Vaz
"Em Memória dos meus avós"
"O fundador desta Casa mui antiga (fase setecentista) Miguel Ferraz de Gouveia, 4º Morgado do Covello em S.João de Vila Boa, era descendente direto do Morgado de Mareces, em São Pedro de Calvelo, Ponte de Lima, instituído em 1489, por Pedro do Rêgo e mulher Catarina Esteves."
Assinatura do 1º Senhor de Levandeiras, 4º Morgado do Covelo, Miguel Ferraz de Gouveia
Casa de Levandeiras em Barcelinhos
Segundo tradições orais familiares, a Casa de Levandeiras terá sido fundada no início do século XVI e após a sua construção, mandada construir a Capela de S. Brás por um seu Senhor. Segundo investigações recentes, a sua fundação (fase setecentista) deve-se a um meu antepassado de apelido " Ferraz de Gouvêa", pertencente à nobreza antiga. O meu avoengo mais antigo de que tenho “provas documentais”, de que foi Senhor desta Casa, chamava-se Miguel Ferraz de Gouveia e era o 4º Morgado do Covello em S.João de Vila Boa, segundo Testamento que se encontra no Arquivo Distrital de Braga, e que já foi analisado e estudado pelo ilustre genealogista, António Júlio Trigueiros.
Entrada principal da Casa no Dia de Páscoa
Em 1650 viviam em Levandeiras (topónimo original, pois posteriormente surgiu o de Levandeiras de Cima) apenas quatro pessoas (3), que seriam os meus antepassados (ou seus criados?) desta "mui antiga Casa de Levandeiras", pois nessa época não existiam mais casas neste lugar, tudo em volta era natureza pródiga e propriedade dos respetivos Senhores. Só por volta de 1750 é que aparece referido nos Registos Paroquiais, o Lugar de S. Brás como um lugar distinto do de Levandeiras (3), o que levará a crer que nesta época, alguma construção neste lugar deve ter existido. Durante o século XVIII, na freguesia de Barcelinhos, "...a Família Ferraz possuiu 4 escravos, talvez sequencialmente (3 escravos e uma criança nascida)..." (1). O último escravo da Casa de Levandeiras, deverá ter sido o "Julião", propriedade de D. Josefa Ferraz, que faleceu em 05/06/1771 (2). Nos últimos trezentos anos, os seus senhores estão devidamente identificados, e a partir de certa altura o apelido “Almeida” juntou-se ao “apelido Ferraz”, dando origem aos "Almeidas Ferrazes de Levandeiras", como refere José de Azevedo e Menezes, em "NINHARIAS" , obra de Genealogia publicada em 1912.
(Capela do Espírito Santo de Gouveia)
Pedra de armas da Capela do Espírito Santo de Gouveia, fundada em 1568 em S. João de Vila Boa, Barcelos (de Francisco Gouvea S. Payo, instituidor do Vínculo do Espírito Santo de Gouveia ou do Covello, 1580) , representando num escudo peninsular, com chefe de linhas côncavas as armas de Gouvea (partido no I uma dobre-cruz acompanhada de seis besantes e boradura (Melo) e no II seis arruelas, 2,2,2 (Castro).
De qualquer forma o apelido "Ferraz", que existe na família desde a sua fundação teve a sua origem , em Dª Mécia Ferraz (ou Ana Ferraz) que pertencia aos “Ferrazes de Ponte de Lima”, casada com António do Rego Barreto, Almoxarife e Juiz dos Direitos Reais em Barcelos (administrador do morgadio de Mereces, em S. Paio de Calvelo nos termos de Ponte de Lima), que em Barcelos eram senhores de uma outra casa no largo do Apoio, hoje conhecida pela casa do Alferes Barcelense.
«AQVI ESTA SEPVLTADO MIGEL FERRAZ DE GOVVEA SEISTO ADEMINISTRADOR
DESTA CAPELA DO ESPIRITO ST.º DE GOVVEA Q. FALECº NO PRº DE MCº DE 1741 ANNOS»
(a inscrição que se lê na tampa do túmulo do 1º Senhor de Levandeiras, na Capela do Espírito Santo em Vila Boa, Barcelos)
Largo do Apoio em Barcelos. Casa do Alferes Barcelense ao lado direito da fotografia.
Nota explicativa:
A casa do Alferes, ou dos Goes do Rego (a casa mais pequena com brasão, do lado direito da figura), era a residência barcelense, desta família, (que era senhora do Morgado de Mareces, em São Pedro de Calvelo, Ponte de Lima, instituído em 1489, por Pedro do Rêgo e mulher Catarina Esteves), mas também é desde o início uma casa da família Ferraz, pois o fundador desta casa (António do Rego Barreto) casou com D. Ana Ferraz (ou Mecia Ferraz), filha de Pedro Vaz e de Izabel Ferraz de Goes, irmã de Duarte de Goes Ferraz, Fidalgo da Casa do Duque de Bragança, e seu Monteiro Mor. Situada no Largo do Apoio, nº25, denominada casa do Alferes Barcelense, só foi identificada como residência do famoso combatente de Alcácer-Quibir, nos finais do século XIX, pelo historiador barcelense (meu parente e nascido na casa do Tanque, em Barcelinhos), Dr. António Ferraz. O seu presumível fundador foi António do Rego Barreto, pai do referido "Alferes Barcelense Gaspar Goes do Rego", que ocupou o cargo de almoxarife e juiz dos Direitos Reais da Vila de Barcelos.
Àrvore de Costados do fundador da casa de Levandeiras, 4º Morgado do Covello , Miguel Ferraz de Gouveia (1676 - 1732)
(ou do Espírito Santo de Gouveia):
Adaptado de: http://www.geneall.net/P/per_tree.php?id=239507
Ao longo da história da casa de Levandeiras, houve também uma entrada do apelido “D´Almeida Castello Branco”, desta vez pelo casamento de António Ferraz de Gouvêa Lobo (Senhor da Casa de Lavandeiras/) com Luísa Ventura de Almeida Castello Branco,) (descendente de D. Maria Ferraz de Andrade, bisneta de Diogo Anes, fundador da Casa e Quinta do Lameiro ou S. António de Enchate, em Vila Cova, que casou com o Morgado de Mareces, Cavaleiro Fidalgo António D´Almeida Castello Branco).
No entanto, o apelido “Ferraz” é sem dúvida o mais importante, pois foi aquele que acompanhou as diversas gerações, desde o seu fundador, Miguel Gouveia Ferraz (4º morgado do Covelo) até à sua atual senhora, Dª Maria do Céu Beleza Ferraz Braga ( já o apelido Gouvêa desapareceu na família no século XIX). Por isso, ou os seus Senhores, ou as suas senhoras, têm Ferraz de apelido há já algumas centenas de anos.
No século XIX, esta Casa deu ao Concelho de Barcelos, ilustres Vereadores, como por exemplo, José Thomaz da Costa de Almeida Ferraz de Gouveia e seu filho, José António da Costa de Almeida Ferraz (meus 4º e 3º avôs e ambos foram senhores da Casa de Levandeiras). José Thomaz da Costa de Almeida Ferraz de Gouveia foi: "...capitão-mor de Vila do Conde, Tenente de Cavalaria, Sr. das Casas de Levandeiras, em Barcelinhos e do Relógio, em Fão, e dos Morgados de S. Miguel de Arcos (casa da Igreja) e de Cristelo (Casa do Hortal)". Filha desta Casa foi também a Baronesa da Retorta (pelo seu casamento com o 1º Barão da Retorta), D. Anna Emília da Costa de Almeida Ferraz. Na segunda metade do sé. XIX, nasceu nesta Casa um familiar, que se formou em Medicina, na Escola Cirúrgica do Porto, meu bisavô (e senhor desta Casa) Dr. Manuel Belleza da Costa de Almeida Ferraz.
Casa de Mereces (ou Mareces) em Calvelo, Ponte de Lima
"A Casa de Mereces foi solar dos Regos, que procedem de Mem de Gondar, fidalgo asturiano que veio para Portugal em 1093, com o conde D. Henrique."
Carta de Brasão de Armas de Francisco Xavier Beleza de Andrade
Esquartelado: I - Beleza; II - Andrade; III - Pereira; IV - Moutinho; timbre dos Belezas. (Publicado com a autorização do proprietário da Carta de Armas, Luís Beleza Gonçalves Vaz)
Iluminura da Carta de Brasão de Francisco Xavier Beleza de Andrade 05/12/1729
Em finais do século XIX, foi senhora desta Casa, D. Theresa Pais Machado de Araújo Felgueiras Gayo (1ºmulher do meu bisavô Dr. Manuel Belleza), irmã do 1º Visconde de Fervença.
A quatro de Março de 1891, meu bisavô, Manuel Bellesa da Costa de Almeida Ferraz, casou em segundas núpcias em Gaifar, Ponte de Lima, com a minha bisavó, D. Maria Rosa de Araújo Pereira, filha do Morgado de Santa Baia e senhor do Solar com o mesmo nome, em Gaifar, Ponte de Lima. No século XX, nasceram nesta Casa vários familiares meus, incluindo eu, em que destaco minha mãe e atual Senhora da Casa, D. Maria do Céu Beleza Ferraz Braga (professora reformada do ensino secundário) e meu irmão João Carlos Beleza Gonçalves Vaz, ilustre Capitão-de-Mar-e-Guerra da Armada Portuguesa.
Dr. Manuel Beleza da Costa de Almeida Ferraz
(8º Senhor da Casa de Levandeiras)
Foi o Dr. Manuel Belleza da Costa de Almeida Ferraz (meu bisavô), que cedeu a posse da Capela de S. Brás, à Junta de Paróquia no ano de 1882, depois de 19 de Abril, data do falecimento de sua mãe D. Maria Borges Belleza de Andrade, que sempre se opôs à sua cedência.
Foi a referida Junta de Paróquia que mandou fazer o adro e escadório e só por volta de 1905 é que se instituiu a Confraria de S. Brás. Antes da Implantação da República chegou a projetar e a elaborar uma planta para uma nova capela, que nunca se viria a construir, apesar de lhe terem colocado uma sineta e respetivo abrigo, que muito a desfeou durante vários anos.
Foi Senhor da Quinta de Santa Baia, em Gaifar Ponte de Lima (fotografia) o meu trisavô Cândido Augusto de Araújo Pereira, pai da minha bisavó, Dª Maria Rosa de Araújo Pereira, 9º senhora da Casa de Levandeiras
Para finalizar esta pequena resenha histórica da casa de Levandeiras, gostaria de registar , que constatei nas minhas investigações, que estão ligados por descendência ou laços familiares, a esta Nobre e "mui antiga Casa", os seguintes Nobres Titulados:
O 1º e único Visconde de Vila Nova de Famalicão , José Joaquim Machado, pois foi casado com Dª Carlota Cândida de Moraes Campello, filha de Dª Isabel Margarida da Costa e Almeida Ferraz, e neta da 5ª Senhora da Casa de Levandeiras, Dª Josefa Antónia Ferraz de Gouveia Lobo.
O 1º Visconde de Fervença, irmão da 8ª Senhora desta Casa, Dª Theresa Pais Machado de Araújo Felgueiras Gayo (1º mulher do meu bisavô Dr. Manuel Bellesa, 8º Senhor da Casa de Levandeiras)
O 1º Barão da Retorta, Domingos Miguel da Cunha Velho Sotomaior de Azevedo Melo Távora Albergaria e Castro, casado com Dª Anna Emília da Costa de Almeida Ferraz, filha dos 6ºs Senhores da Casa de Levandeiras
O 4º Visconde de S. João da Pesqueira, Gaspar de Sousa Vahia da Cunha Lima, casado com Dª Gilberta Fernandes Simões Boaventura , bisneta de Joaquim da Costa e Almeida Ferraz, nascido a 11/9/1820, na Casa de Levandeiras, em Barcelinhos, logo 4ª neta de José Tomás da Costa e Almeida Ferraz e de sua mulher Dª Ana Maria de Araújo Pereira (6ºs Senhores de Levandeiras).
José Joaquim Boaventura de Sousa Vahia da Cunha Lima
( 5º Visconde de S. João da Pesqueira )
O 5º Visconde de S. João da Pesqueira José Joaquim Boaventura de Sousa Vahia da Cunha Lima , casado com Dª Isabel Maria Duarte de Almeida Santos da Cunha Lima , sendo por via materna , trisneto de Joaquim da Costa e Almeida Ferraz, nascido a 11/9/1820, na Casa de Levandeiras, em Barcelinhos, logo 5º neto de JoséTomás da Costa e Almeida Ferraz e de sua mulher Dª Ana Maria de Araújo Pereira (6ºs Senhores de Levandeiras). Nasceu em 22 de julho de 1944 em Angola, Nova Lisboa e faleceu em Lisboa em 30 de novembro de 2016.
O 3º Barão de São Roque, José António Cardoso de Oliveira Torres, casado com Dª Maria Rita de Almada Caldas Ferraz (4ª neta de Miguel Ferraz de Gouveia, o 1º Senhor da Casa de Levandeiras).
Dª Maria do Ceu Beleza Ferraz Braga, minha Mãe e 11ª Senhora da "mui antiga casa de Levandeiras"
Nasceu a: 28 de junho de 1924 / Faleceu a: 15 de março de 2019
( 1) - Capítulo II, pág.53, Criados, escravos e seus senhores, in:
"Santo André de Barcelinhos - o difícil equilibrio de uma população 1606 - 1910", Faria, Inês Martins, Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais, Guimarães, 1998
( 2) - Pág. 64, Quadro 11 (escravos e seus senhores), in:
"Santo André de Barcelinhos - o difícil equilibrio de uma população 1606 - 1910", Faria, Inês Martins, Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais, Guimarães, 1998
( 3) - Pág. 43, Quadro 3 (Distribuição das Famílias pelas ruas e lugares de residência), in:
"Santo André de Barcelinhos - o difícil equilibrio de uma população 1606 - 1910", Faria, Inês Martins, Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais, Guimarães, 1998
( 4) - Padre Dr. Abílio Mariz de Faria in: http://homepage.oniduo.pt/pbarcelinhos/acerca/acercaparoquia25.html#Anchor-23522
( 5) - Retábulo (do espanhol retablo) é uma construção de madeira, de mármore, ou de outro material, com lavores, que fica por trás e/ou acima do altar e que, normalmente, encerra um ou mais painéis pintados ou em baixo-relevo.
Luís Filipe Beleza Gonçalves Vaz
Fevereiro de 2014