I- Eça de Queirós

« (...) Nasceu em (...) 1845, na Póvoa do Varzim (...) e morreu em 1900, em Paris.

É considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo (...) da nossa prosa literária.

(...) 

Em 1872, iniciou (...) a sua carreira diplomática (...)., O afastamento do meio português (...) não o impediu de colaborar na nossa imprensa, com crónicas e contos (...). Foi em Inglaterra que Eça escreveu a parte mais significativa da sua obra (...).

Na [sua] obra (...), distinguem-se usualmente três fases estéticas: a primeira, de influência romântica, que engloba os textos posteriormente incluídos nas "Prosas Bárbaras" e vai até ao "Mistério da Estrada de Sintra"; a segunda, de afirmação do Realismo, (...) manifesta-se plenamente nos romances "O Primo Basílio", "O Crime do Padre Amaro" [e "A Relíquia"]; e a terceira, de superação do Realismo-Naturalismo, espelhada nos romances "Os Maias", "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras".»


Fonte: Porto Editora, 'Eça de Queirós' em Infopédia online