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O rompimento da barragem de "Fundão" ocorreu na tarde de 5 de novembro de 2015 no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro de Mariana/MG. Os rejeitos de mineração da Samarco S.A., um consórcio da brasileira Vale S.A. com a anglo-australiana BHP Billiton.

O rompimento da barragem de "Fundão" é considerado o desastre industrial de maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo envolvendo barragens, com um volume de 62 milhões de metros cúbicos. A lama chegou ao Rio Doce, cuja bacia hidrográfica abrange 230 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Ambientalistas consideraram que o efeito dos rejeitos no mar continuará por pelo menos mais cem anos, mas não houve uma avaliação detalhada de todos os danos causados pelo desastre. Segundo a prefeitura do município de Mariana, a reparação dos danos causados à infraestrutura local deverá custar cerca de cem milhões de reais.

Já o rompimento da barragem de Brumadinho, em 25/01/19, foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século. Controlada pela Vale S.A., a barragem de rejeitos "Mina Córrego do Feijão". O desastre causou a morte de 270 pessoas.


A tragédia fez com que o Brasil se tornasse o país com o maior número de mortes neste tipo de acidente, somando-se a outros dois desastres com perdas humanas ou graves danos ambientais: o rompimento da barragem da Herculano Mineração, em Itabirito (2014, com três mortes) e o rompimento da barragem em Mariana (2015, com dezenove mortes).