Área do professor

Dicas de uma nova visão

Fala galera, sejam bem vindos ao Amanajé.

Uma pergunta, quando se fala em índio brasileiro, qual é a imagem que se passa na sua cabeça? Ou caso seja um docente? A turma ainda faz cocar de cartolina e penas? Rosto pintado com tinta? Se esse é o caso, a atividade pode ser movida pela melhor das intenções, debater inclusão e diversidade cultural, mas naufraga no mar de estereótipos do Brasil colônia. Para redefinir, renovar esse imaginário proporciona se atividades, abordagens e leituras que vão diminuir esse abismo entre vida real e sala de aula.

Mas primeiro, vamos aos fatos: a Lei nº 11.645, promulgada em março de 2008, determina a inclusão nos currículos escolares da Educação Básica pública e privada o ensino da História e Culturas Afro-brasileiras e Indígenas.

Para falar da nacionalidade brasileira e sociedade é preciso entender sobre a diversidade, mesmo entre os indígenas, não existe um “índio-padrão” ou “genérico”. Primeira coisa para um professor trabalhar essa temática em sala de aula é entender que aquele índio que vive na floresta, de cabelo pretinho escorrido, não é representativo. É preciso saber quais tipo de indígenas vivem na cidade ou estado para que a imagem deles não fiquem só na floresta.

Essa ideia distorcida muitas vezes vem dos livros didáticos que reforçam essa imagem e talvez por não terem tantas reportagens atuais, acaba pendendo para essa noção que não tem nada a ver com a realidade na maioria das vezes são citados no passado “índio vivia, o índio falava, o índio comia".

Trabalhar a temática indígena em um ambiente escolar a não é simplesmente criar atividades lúdicas para que os alunos pintem a face. As escolas podem pesquisar as etnias mais próximas – começando por sua região, cidade ou estado. O professor pode usar textos e vídeos para tornar o aprendizado mais interessante. A partir de seu trabalho, ela também junta à pesquisa um convite para que representantes de comunidades indígenas possam vir até a escola para conversar com os alunos. Após o trabalho em sala de aula, o professor pode levar os alunos para uma visita a um museu de modo a apresentar mais evidências. Ou, se houver a possibilidade, uma visita a uma aldeia ou território indígena. Feito isso os estudantes ficarão encantados, pois eles gostam e interagir diretamente com as atividades que estão relacionadas ao seu cotidiano.

Alguns exemplos de atividades serão deixadas aqui, a fim de estimular vocês a terem seu próprio olhar sobre a base da historicidade brasileira.