Apresentação
O Agrupamento dispõe de uma multiplicidade de projetos, parcerias e protocolos com impactos relevantes no desenvolvimento pessoal e social dos alunos, valorizando o desenvolvimento de uma educação cívica participada. A adesão a projetos internacionais, Erasmus KA1, KA2 e projetos eTwinning, surgem como forma de complementar a formação de professores e as aprendizagens dos alunos e o estabelecimento de parcerias com instituições estrangeiras e têm sido formas de conseguir desenvolver uma reflexão ajustada à melhoria contínua, como se pode vericar no Plano Erasmus do Agrupamento.
Desta forma e dando continuidade ao processo de internacionalização, a implementação deste projeto nasce da identificação de diversas áreas que carecem de intervenção estratégica e que se apresentam como os principais desafios a serem ultrapassados:
o alargamento das novas metodologias na área STEAM a todos os docentes das áreas disciplinares em questão de modo a uniformizar o processo de ensino e de aprendizagem, no sentido de alcançar aprendizagens essenciais em STEAM;
as oscilações no desempenho dos alunos que são um desafio para a implementação de metodologias mais dinâmicas e mais adequadas às especificidades das turmas que venham a ser envolvidas no projeto;
a adoção pelos alunos de uma atitude passiva, não se envolvendo na construção da própria aprendizagem e não tendo um papel interventivo na procura do saber;
Objetivos gerais:
As experiências adquiridas pela participação neste projeto serão uma mais-valia constante no trabalho regular do AERT3, nomeadamente ao nível da aquisição de:
Competências linguísticas: melhoria de competências de compreensão, expressão oral e escrita de uma forma geral, para todo o público;
Tecnologias na sala de aula (ICT): o que permitirá que os docentes se apropriem de competências digitais de inovação na sala de aula, que promovam trabalho colaborativo com os pares e a comunicação com potenciais parceiros europeus sobretudo nas áreas STEAM;
Promover a inclusão de mais docentes e discentes em comunidades virtuais de partilha e discussão criando novos (diferentes e apelativos) cenários de aprendizagem;
Realização de práticas que promovam o estímulo da criatividade e do trabalho colaborativo;
Potenciar a utilização de metodologias centradas nos alunos, capazes de fomentar o espírito crítico e a criatividade, competências fundamentais destacadas no Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Pretende-se assim:
o aumento da participação por parte de professores e alunos em projetos STEAM;
a adoção pelos alunos de uma atitude mais ativa e criativa, envolvendo-se na construção da própria aprendizagem, passando a ter um papel interventivo na procura do saber;
o aumento de competências pessoais e sociais de alguns alunos;
o aumento de respostas adequadas e eficazes para a integração escolar e social de alunos cujas famílias admitem a sua impotência para esse efeito e a sociedade ignora;
o aumento do ensino experimental das ciências, despertando a curiosidade científica e o aumento do interesse pela escola, através da aplicação do conhecimento à prática;
a criação de materiais e o gerar de ideias para apoiar o desenvolvimento organizacional e a melhoria da qualidade nas habilidades de campo STEAM, apoiando a cooperação entre instituições e empregadores;
o desenvolvimento de um ensino centrado nas aprendizagens tendo em vista as competências previstas no perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória;
uma escola inclusiva apoiada em estratégias multinível;
o aumento das competências linguísticas.
Os professores que pretenderem participar no Projeto Erasmus+ STEAM-CSI, seja para acompanhar a mobilidade de grupo de alunos, para realizar atividades de jobshadowing ou frequentar cursos de formação, devem candidatar-se junto da coordenadora do Projeto e adjunta da direção, a professora Emília Pereira, que fará submeter todas as candidaturas à Equipa Gestora do Projeto.
Aconselha-se a leitura atenta do Plano Erasmus do Agrupamento de Escolas de Rio Tinto nº3.
As questões práticas e logísticas serão assim acompanhadas pela Equipa de Gestão do Projeto (EGP) e pelos serviços administrativos do agrupamento, que irão garantir que todos os mobilizados sejam portadores de cartão saúde europeu e irá trocar correspondência com as potenciais entidades que proporcionarão o acolhimento, no sentido de aprofundar o conhecimento mútuo e garantir atempadamente todas as burocracias necessárias.