“Bois na praia”, s/data. Desenho s/ papel, 21x29 cm. Col. Museu Dr. Joaquim Manso Inv. 151 Des.



Antigamente a deslocação dos barcos entre mar e terra era feita com a ajuda de juntas de bois e força braçal, em que todos ajudavam; crianças, mulheres e homens que estivessem na praia.

A pesca artesanal praticada na Nazaré até meados do século XX exigia o auxílio dos bois, que eram cuidados por boeiros, dedicados a esta tarefa.

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“Sem título”, 1934, 36x26 cm. Col. Museu Abílio Inv. AMS082-MA.



Arte Xávega

A pesca de arte xávega era uma pesca de arrasto praticada na baía da praia da Nazaré, realizada com uma rede de grande dimensão e um barco de proa pontiaguda.

A rede era transportada pela embarcação e colocada no mar nos vários “lances” (efetuados em “mares” bem conhecidos dos pescadores e por eles próprios definidos a partir dos enfiamentos dos “sinais de terra” e “de mar”). Hora e meia depois, iniciava-se o “alar da rede” duas filas de homens e mulheres puxavam as cordas e arrastavam o “saco” pela areia acima.

Em “xalavares” ou “lavadeiras”, o peixe era depois transportado para a lota que, até aos anos 1950, se localizou na própria praia.

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