Cravo

Presencial

ANA CECÍLIA TAVARES

Ana Cecilia Tavares — cravo   Natural do Rio de Janeiro, é radicada em Brasília. Mestre em cravo pela UFRJ, fez especialização na França com a cravista Huguette Dreyfus no ciclo de Perfectionnement em cravo no Conservatoire National de Région de Rueil Malmaison, tendo obtido os prêmios Prix d’Excellence e Prix de Virtuosité.   Vencedora do VI Prêmio Eldorado de Música em São Paulo, gravou disco solo com obras de Marchand e Bach pelo selo Eldorado, e posteriormente o CD para cravo solo Bach/Froberger. Gravou ainda álbuns com o Estúdio Barroco, sendo o último dedicado à compositoras dos Séculos XVII e XVIII, e ainda um álbum com o Trio Barroco de Brasília. Com o cravista Marcelo Fagerlande, gravou a obra A Arte da Fuga, de J.S. Bach, em versão para dois cravos, e o CD Originais e Transcrições.  Foi professora em Cursos Internacionais de Verão da Escola de Música de Brasília, deu aulas de cravo no CEP-Escola de Música de Brasília, participou como palestrante na Semana do Cravo da UFRJ em várias edições, foi integrante do grupo de pesquisa do livro Tratados e Métodos de Teclado e publicou resenha na Revue de Musicologie (França)

www.anaceciliatavares.com 

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O Cravo, sua história, técnica e repertório. Instrumento de teclado e cordas pinçadas, o cravo teve o seu apogeu nos séculos XVII e XVIII. No período barroco, o cravo esteve sempre presente junto às orquestras e grupos de câmara, realizando  o baixo contínuo. Como instrumento solista, possui um vasto repertório em diferentes estilos. A obra composta para o cravo explora amplamente sua sonoridade peculiar  e aborda muitos estilos vindos de diferentes  países da Europa. Ao ter contato com esse repertório, o  cravista desenvolve a habilidade para executar as peças dentro do estilo em que foram escritas, seja francês,  italiano, alemão etc. O cravista também desenvolve a prática de realizar ornamentos, fazer articulações que tornem mais claro o seu discurso e aprimora dia após dia o seu toucher  (toque). Com um repertório que atravessou praticamente dois séculos, o cravo cativa pela sua sonoridade intimista, pelo amplo repertório e também pela arte da sua construção