A aparência externa dos edifícios da Weiße Stadt está muito alinhada às produções modernas do Neues Bauen, que propunham uma radical ruptura com a produção que se fazia até então. Sua cor e sua forma geométrica pura e sem ornamentos, seguiam a lógica da racionalidade e do minimalismo. O branco das paredes dá uma aparência limpa e leve e é reforçada pelos detalhes de cor nas janelas, portas e telhados. Outro detalhe que distingue essas construções são suas janelas de quina, que além da aparência, demonstram a inovação estrutural de afastar as colunas das extremidades. O conjunto desses aspectos é uma grande leveza e elegância.
Em relação às plantas, é possível notar uma grande variedade. No entanto, há elementos que atribuem uma unidade a todas. Pode-se afirmar que essas são a materialização de alguns princípios do Neues Bauen, como o taylorismo aplicado ao ambiente doméstico, que ganha por sua vez um caráter racional e objetivo, e a construção de espaços mínimos, mas sem comprometer o conforto de seus ocupantes. O projeto deveria visar à economia de custos, acarretando em espaços reduzidos, que por sua vez exigiam a maior otimização possível. Um exemplo disso eram as cozinhas, ligadas aos espaços de comer de duas formas: estando integradas a estes, dando uma sensação de maior amplitude para ambos os cômodos; ou possuindo aberturas com balcões, facilitando o fluxo de alimentos do local onde eram produzidos para onde seriam consumidos. Para além disso, a configuração interna da cozinha seguia os princípios racionalistas do Neues Bauen, tendo como modelo a cozinha de Frankfurt desenvolvida por Ernst May e Margarete Schütte-Lihotzky.