A cidade de São Paulo registrou o primeiro caso da pandemia no Brasil no final de fevereiro de 2020, um homem de 61 anos de idade que viajou para Itália. Desde então, os números de infectados cresceram, exercendo uma forte pressão nos sistemas de saúde, impactando em milhares de mortes, desmembrando famílias e deixando sequelas na nossa sociedade.

O QUE É A COVID-19?

É uma doença infecciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2, o SARS-CoV-2. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço, podendo acompanhar dores musculares, dores de cabeça e garganta, perda do olfato e paladar e lesões na pele. A maioria das infecções (80%) causadas pelo SARS-CoV-2 apresenta sintomas leves ou são assintomáticos, porém, 15% das infecções carecem de oxigenação e 5% são infecções graves, necessitando de ventilação assistida em um ambiente hospitalar. Entre os fatores de risco estão a idade avançada, doenças crônicas graves como diabetes, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares.

A doença possuí uma alta transmissibilidade que se dá através de gotículas das vias respiratórias de infectados. Ao espirrar ou tossir, podem ser inaladas ou contaminar superfícies próximas, com isso, a contaminação pode ocorrer no contato das mãos aos olhos, nariz ou boca. Entre as medidas de proteção e prevenção estão evitar o contato próximo com outras pessoas, uso de máscaras adequadas e lavar as mãos frequentemente. Não existe tratamento antiviral específico para a doença até o momento.

Casos e mortes

Com a alta transmissibilidade e a falta de uma coordenação nacional de políticas sanitárias, o vírus se disseminou por todo o Brasil, sobretudo no estado de São Paulo, a unidade federativa mais populosa do país. Notam-se dois períodos críticos: entre março e setembro de 2020 (primeira onda) e entre janeiro e maio de 2021 (segunda onda).

Esses dois ciclos críticos de contaminações implicaram em períodos com elevado número de mortes, como pode ser visto abaixo.

Até o presente momento (agosto de 2021), o Estado de São Paulo apresenta um número superior a 4 milhões de casos confirmados e mais de 140 mil mortes.

Nas redes sociais...

Desde o início da pandemia, entidades políticas, civis e o setor privado vem compartilhando notícias e trocando mensagens em redes sociais, sobretudo no Twitter. Dessa maneira, desde o início da pandemia no Brasil, sobretudo no estado de São Paulo; pode-se levantar quais foram as palavras mais compartilhadas dentro dessa rede social. A partir desse levantamento, foram elaboradas as nuvens de palavras exibidas abaixo, sendo separadas por trimestre. Nota-se que quanto mais destacada a palavra, maior foi a sua frequência de utilização no período.

Brasil - 08/2021