O Festival do Instituto de Artes nasceu na Unicamp, em Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil, América Latina, na virada do milênio por iniciativa de estudantes de diferentes cursos da Unicamp.
Ao longo desses vinte e três anos consecutivos de trajetória, o festival vem construindo espaços de valorização e difusão das artes através da autonomia e organização estudantil, reconstruindo artística, política e afetivamente o espaço da universidade. Essa organização autônoma se dá por uma equipe rotativa, que se renova a cada ano e permite que estejamos sempre dialogando com as demandas e urgências do agora. Pegamos nossas ferramentas e construímos com nossos braços e afetos a materialização daquilo que acreditamos: um espaço de troca de experiências, olhares, saberes, referências, linguagens, trabalhos, abraços e de tudo que couber. A materialização disso se estrutura em uma programação inteiramente gratuita que passa por linguagens artísticas diversas, como dança, música, teatro, performance, artes visuais, audiovisual, multimídia, circo, fotografia e mais; tudo isso voltado para todos os públicos (restrito apenas em casos de classificação etária).
Sobre o FEIA 23
A 23ª edição do Festival do Instituto de Artes da Unicamp volta ao presencial com os desejos de retomada, buscando aquilo que resiste, persiste e insiste em se fazer presente. A arte que se faz viva e que continua a se transformar nas frestas. Após duas edições inteiramente virtuais, o festival deseja, agora, investigar os cantos, as rachaduras, as trincas do concreto pelas quais manifestações artísticas irrompem - por onde perpetuaram e o continuarão fazendo.
O FEIA 23 conta com 6 dias de programação - de 25 a 30 de setembro de 2022. Com, ao todo, 30 atividades diversas e inteiramente gratuitas ao público, o interesse do evento é abranger programações que proporcionem diálogo entre as linguagens e práticas artísticas com os fazeres da realidade cultural contemporânea e seus símbolos de resistência.
É FEIA, mas é uma flor. É FEIA, e é uma flor.