O Ãjãí é um divertido jogo em que somente a cabeça dos jogadores pode encostar na bola. Essa prática, compartilhada por poucos povos indígenas no mundo, está presente entre as populações Myky e Manoki de Mato Grosso, falantes de um idioma de família linguística isolada. Jovens indígenas do povo Myky decidem filmar e editar pela primeira vez o seu jogo, para divulgá-lo fora das aldeias. Mas para organizar essa grande festa, seus jovens chefes encontrarão alguns desafios pela frente. 

Vencedor de menção honrosa no Prêmio Pierre Verger 2020 na Seleção Mostra Brasileira Contemporânea - ForumDoc BH 2020. Duração 48min Ano 2019. Diretores Typju Myky (acadêmico da Pedagogia Intercultural) e André Lopes. Conheça esta e outras produções na página do Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky e Canal no Youtube.

Para os povos indígenas, lugares não são apenas lugares. Cada rio, cada pedra, cada montanha, é viva. No Rio Batovi, a gruta de Kamukuwaká é sagrada e fonte de conhecimento. Esse patrimônio do Xingu e do Brasil estava ameaçado pelo traçado original da BR-242. Após sete anos de luta, o poder público aceitou a proposta de mudança de traçado da estrada apresentada pelos xinguanos. No entanto, a obra ainda não está autorizada. Os estudos de impacto ainda nem começaram. Apesar da vitória, os povos do Xingu permanecem em alerta pela preservação de Kamukuwaká e do futuro do Xingu. Assistavaídeo Povos do Xingu lutam pela proteção de seus patrimônios culturais em Mato Grosso.

Conheça as práticas e narrativas de indígenas que vivenciaram a pandemia na floresta com o minidocumentário Cura. Rituais, benzimentos, chás com plantas dos quintais e da floresta, sem dispensar a medicina não indígena e seus recursos, fizeram parte de um conjunto de práticas que, segundo os próprios indígenas e profissionais que trabalham junto a esses povos, salvaram vidas. 

Além de ser um importante registro sobre o cenário pandêmico em uma das regiões mais preservadas da Amazônia e em áreas remotas da floresta, o documentário traz a reflexão sobre a necessidade do reconhecimento oficial da medicina indígena. E propõe, os meios para isso, com a criação de unidades que possam unir saberes. Também trata do efeito da exploração predatória do ambiente sobre a saúde do planeta.

As filmagens aconteceram no final de 2020, quando a primeira onda da covid-19 arrefeceu na região, e tiveram início na comunidade Serra de Mucura, no rio Tiquié, na bacia do Rio Negro.

Livro "O Dono dos sonhos, é baseado nas narrativas de Jerônimo Tsawe, um índio Xavante". Autor: Sérgio Luiz Rodrigues Medeiros 

O livro XANEXEMA'EÃWA PARAGETÃ – História da Educação Escolar Apyãwa é resultado do esforço dos docentes Apyãwa, da Escola Indígena Estadual Tapi'itãwa (T. I. Urubu Branco – Confresa - MT), no sentido de sistematizar e registrar os processos de instauração e condução da educação escolar entre o povo Apyãwa, mais conhecido como Tapirapé. Organizadores: Adailton Alves da Silva, Eunice Dias de Paula, Luiz Gouvêa de Paula, Lucimar Luisa Ferreira e  João Severino-Filho.

O livro Etnomatemática: Os múltiplos olhares para os saberes locais, foi escrito a partir de uma coletânea de doze artigos produzidos pelos  professores/pesquisadores e mestrandos envolvidos na disciplina Educação Etnomatemática: diversidade cultural e práticas Matemática (PPGECM/UNEMAT), Câmpus de Barra do Bugres/MT. Com essa temática, os autores trazem textos que colocam em discussão temas que perpassam pelas dimensões sociais, culturais, econômicas e políticas da Etomatemática e que se entrelaçam para constituir um terreno propício que possibilita pensar, entender e enfrentar os problemas contemporâneos aos quais o ensino de matemática não pode ficar alheio. Organizadores: Adailton Alves da Silva, João Severino-Filho e Lucimar Luisa Ferreira

Mito de origem do Povo Ikpeng / Mataré Januário Clovis Ikpeng. – Barra do Bugres, 2016. 32 f. ; 30 cm.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de Graduação Licenciatura em Pedagogia Intercultural, Faculdade Intercultural Indígena, Câmpus de Barra do Bugres, Universidade do Estado de Mato Grosso, 2016.

A morte na Cultura Xavante / Nilson Tserewatsa Tsa’e’omo’wa. –Barra do Bugres, 2016. 34 f. ; 30 cm. 

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de Graduação Licenciatura em Pedagogia Intercultural, Faculdade Intercultural Indígena, Câmpus de Barra do Bugres, Universidade do Estado de Mato Grosso, 2016.