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Qual o lugar da política em nossas modernas sociedades capitalistas? De que política se trata? Como a democracia deve se haver com uma economia que provoca riqueza gerando desigualdades insalubres? Essas são algumas das questões sobre as quais se debruçam os filósofos José Arthur Giannotti e Luiz Damon Moutinho em Os limites da política. Instigado pelo alcance e profundidade do e-book A política no limite do pensar, de Giannotti, publicado pela Companhia das Letras em 2014, Luiz Damon reagiu escrevendo um ensaio em que refletia sobre as bases filosóficas dos argumentos do colega. As provocações de Damon levaram Giannotti a acentuar ou corrigir algumas de suas ideias. Os limites da política nasceu de um intenso debate entre os dois filósofos, com réplicas e tréplicas, agora reunidas em um só volume juntamente ao ensaio original que deu origem à polêmica.

O livro procura mostrar as inflexões mais decisivas que levaram da Fenomenologia alemã de Edmund Husserl à 'filosofia existencial' ou 'existencialismo' de Merleau-Ponty. Entre elas, a mais decisiva é a critica feita pelo filosofo francês do idealismo husserliano e a consequente consagração do 'mundo vivido' como o território legítimo da Filosofia.

Sartre: Psicologia e Fenomenologia

Com efeito, Luiz Damon torna visível o fio conceitual (com sua tensão, suas torções e distorções) que leva dos primeiros testos de Sartre ao limiar de O ser e o nada. Temos diante de nós uma sofisticada introdução a O ser e o nada. Como se passa da psicologia à fenomenologia? Ou da fenomenologia à ontologia? Que transformações devem sofrer as disciplinas da psicologia pura e da fenomenologia transcendental, para que, finalmente, a intuição básica da contingência possa ser expressa conceitualmente? Tais são algumas das perguntas essenciais que aqui recebem uma primeira resposta.

Sartre: Existencialismo e liberdade

Jean-Paul Sartre, filósofo, ensaísta, romancista e militante político, transformou-se no maior expoente do movimento existencialista, com uma popularidade raras vezes alcançada por um intelectual. Entretanto, essa popularidade acabou por obscurecer o conhecimento mais preciso de sua filosofia. É exatamente visando recuperar a filosofia de "Sartre" como sistema teórico rigoroso que, nessa obra, Luiz Damon Santos Moutinho percorre, numa linguagem clara e fluente, os caminhos que conduziram Sartre à construção do conceito de liberdade, para muitos considerada a maior contribuição e sedução de seu sistema de pensamento.

capítulos de livros publicados

O leitor tem em mãos uma coletânea de textos em homenagem a Carlos Alberto Ribeiro de Moura. Seus autores são colegas de geração, ex-alunos, admiradores, todos eles interlocutores de Carlos Alberto, cujo horizonte de trabalho se estende pela história da filosofia moderna e contemporânea. A homenagem se exprime aqui em sua forma mais elevada, o debate, que tem na obra de Carlos Alberto o eixo central. Suas interpretações dos autores clássicos dão o mote, tecendo uma discussão viva e rica. No horizonte, aqueles autores privilegiados pelo filósofo brasileiro, como Husserl, Hume, Hobbes, Nietzsche, Merleau-Ponty e outros.

Todos os textos desse livro se propõe pensar as relações entre a filosofia de Merleau-Ponty e a psicologia sem cair nas armadilhas de um psicologismo que acentua a existência de uma vida psíquica desprovida de mundo, corpo ou carne. Indo por este caminho, o livro deve ser lido não somente por pensadores da tradição filosófica, mas também por psicólogos e pensadores de áreas afins que desejem considerar a prática cientifica e clinica no âmbito da psicologia a partir da filosofia de Merleau-Ponty. Desse modo, é possível entrar em contato com pressupostos filosóficos presentes na psicologia contemporânea como compreensões psicológicas entremeadas nas discussões filosóficas de nosso tempo. O caráter indissolúvel do soma e da psique é encontrado nos textos para revelar o propósito de Merleau-Ponty de sempre pensar a vida psíquica a partir da vida corpórea. O sentido da conduta humana precisa ser considerado para além das relações causais, explicadas mecanicamente. Nossas ações não são apenas realizações motoras que atuam no mundo como eventos objetivo. Nossos corpos tem vida psíquica na medida em que se projetam no mundo expressando estilos de vidas diferenciados. Não se faz nem filosofia e nem psicologia sem descrever e interpretar os fenômenos das experiências subjetivas, que ganham força expressiva no corpo.

Os textos reunidos em formato de coletânea neste livro buscam discutir o que verdade e interpretação tem a ver com fenomenologia e hermenêutica. A peculiaridade inerente à fenomenologia e à hermenêutica remete e direciona para “como” as coisas no mundo aparecem para alguém em cada manifestação. Esse “como”, através do qual acolhemos ou apreendemos o sentido ou o modo de ser de algo, nos envia tanto para a verdade da descoberta de algo como alguma coisa quanto para a verdade da exatidão, que confirma ou nega a inteligibilidade da descoberta deste algo. A interpretação, por sua vez, concerne a tipos de verdade e, portanto, ao “como” as coisas se manifestam. Nessa perspectiva, pode-se dizer que verdade e interpretação se encontram interligadas, porém, são instâncias distintas, que detêm propriedades que as fazem acontecer individualmente e que serem distinguidas metodologicamente como pertencentes a áreas específicas do conhecimento filosófico.

Natureza humana em movimento. Ensaios de antropologia filosófica

Filósofos de todos os tempos refletiram acerca do homem como o animal mais diferenciado da natureza, seja pela inteligência, seja pela linguagem, seja pelos sentidos. Buscando mapear o movimento do pensamento filosófico sobre o homem, esta obra apresenta ensaios que discutem o tema da antropologia a partir de grandes clássicos, como Platão, Tomás de Aquino, Rousseau, Hegel, entre muitos outros. Cada um foi escrito por um pesquisador diferente, com o objetivo de aproximar a Filosofia das diferentes ciências que estão intimamente ligadas ao discurso filosófico sobre o homem: Direito, Psicologia e Sociologia são apenas algumas delas.

Seis filósofos na sala de aula

Neste livro, seis filósofos decisivos para o conhecimento do mundo contemporâneo são estudados de maneira objetiva e cuidadosa, por seis filósofos contemporâneos. Aqui, Maquiavel, Descartes, Voltaire, Kant e Sartre têm seus fundamentos analisados passo a passo, em contextualizações que orientam quem se inicia no mundo da filosofia.

Questões de filosofia contemporânea

As questões tratadas neste volume são as mais diversas. A trama da contemporaneidade é aqui tecida por muitos fios: antropologia, metafísica, política, história, direito, literatura, tecnologia e pintura. É a filosofia lidando com um conjunto complexo de problemas do mundo contemporâneo. O leitor perceberá algo presente em muitos dos textos que seguem: o engajamento. Marca do pensamento francês do século XX, mas não restrito a ele, o engajamento não é pensado como o abandono da teoria em favor da prática. Pretende-se, ao contrário, sublinhar a indissociabilidade de ambas, retomar o engajar-se no pensamento, fazer a filosofia se debruçar sobre as questões de nossos dias e permitir o diálogo do historiador da filosofia com as produções de outros ramos do trabalho intelectual. Sem isso a filosofia correria o duplo risco de, alçando-se ao epiciclo de Mercúrio, não compreender as pantomimas do homem, como diria a personagem de Diderot, e, por outro lado, lançada no mundo, perder-se na multidão de problemas. Trata-se de uma noção viva de filosofia que, nutrindo-se do diálogo com outras disciplinas, continua a ter o que dizer e o que ouvir.

A fenomenologia da experiência

A presente coletânea é constituída por textos inéditos de leitores exímios da obra merleaupontiana (...) obra que se caracteriza por seu desejo obstinado de encontrar um pensamento que não perca de vista a nossa experiência do mundo (...) A verdadeira filosofia, diz Merleau-Ponty, é reaprender a ver o mundo e, nesse sentido, uma história narrada pode significar o mundo com tanta "profundidade" quanto um tratado de filosofia.

Tecendo o Presente. Oito autores para pensar o século XX

Os ensaios reunidos neste livro são uma tentativa de afirmar o interesse das ideias de oito pensadores "clássicos" Émile Durkheim, Max Weber, Marcel Mauss, Thomas Mann, Hannah Arendt, Jean-Paul Sartre, Michel Foucault e Norbert Elias sobre a sociedade, a história e a política (...) é do cruzamento desses pensamentos que se tece o presente histórico.