“Naquela época a Diretoria de Cultura se chamava Diretoria de Promoção e Difusão Cultural. Essa estrutura se desenvolveu toda, foi a partir do início dos anos 80, que eles começaram com os cursos de extensão, aí eram de todas as áreas, Artes Cênicas, Artes Musicais, do Pedrosa, do pessoal da música, professor Bernhard da Flauta... [...]” - Tânia Machado, entrevista.
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A partir dos anos 80, os interessados pela criação de cursos de extensão vinculados à arte convidaram algumas pessoas a iniciar esse movimento na Universidade.
Nas entrevistas, buscamos entender a motivação inicial para os cursos de extensão. O que levou esse grupo de pessoas a oferecer esses cursos vinculados à arte em uma universidade no noroeste do estado do Paraná, no sul do país, onde a arte é pouco reconhecida?
As respostas vieram das maneiras mais simples e surpreendentes:
“No início, ele (Oficina de Dança) era um projeto que a gente tinha percebido que ficavam muitas crianças aqui dentro da universidade, filhos de funcionários. Porque eles iam para a escola em um período e no outro período os pais que não tinham onde deixar, ninguém deixava. E eles ficavam andando pela UEM. E daí nós fizemos esse grupo para acolher essas crianças.”
- Aurilene Meneguetti, entrevista.
“Bom, faz muito tempo. Foi através do querido professor, na época diretor, professor Ari, um querido, um amante das artes e ele era bem conhecido da minha irmã e daí ele manteve contato comigo. Falou 'olha a gente tá precisando, querendo dinamizar, trazer a dança para dentro da UEM'. E daí, eu já trabalhava com jazz e eu comecei com umas turmas de jazz e introduzi balé clássico também. Isso foi em 1981 no meu primeiro contato com, não era DCU, chamava-se DPD”
- Daísa Poltronieri, entrevista.
Folder informativo dos grupos antes ativos da UEM. Arquivo da DCU digitalizado.
Enxergando na extensão a possibilidade de fazer arte na UEM, as professoras Angela Mecking e Tânia Machado iniciaram diversos cursos de cerâmica, pintura, tecelagem, etc.
Na época, três mulheres foram protagonistas na oferta de cursos de diversas modalidades de dança.
Sueli Lara iniciou o grupo Fogança e junto com ele cursos de dança folclórica.
Aurilene Meneguetti, com o Oficina de Dança, oferecia cursos de jazz, de ballet clássico, contemporâneo, etc.
Daísa Poltronieri iniciou o grupo TAP UEM, com sapateado.
No teatro, Pedro Ôchoa deu seguimento aos trabalhos teatrais com os cursos de extensão, desenvolvendo atores capacitados para o teatro.
Vários cursos e eventos foram realizados desde os anos 80 até cerca de 2018. Mas 6 grupos artísticos foram formados que abarcavam toda essa formação. São eles:
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