Espécies

As espécies listadas abaixo estarão disponíveis para adoção.

Veja informações sobre cada uma delas para subsidiar sua escolha.

Cada adotante poderá escolher até três mudas.

Sobrasil

É o nome popular de uma árvore da família das ramnáceas. Trata-se de uma árvore com até 25 metros de altura, com casca marrom-escura, áspera, rugosa; flores minúsculas de coloração amarelo-esverdeada, que crescem em aglomerados de até 25 flores. Seu fruto é uma cápsula seca, globosa, de cor negra, deiscente quando maduro. Ocorre no Brasil, Paraguai e Bolívia.

Nome científico: Colubrina Glandulosa

Tento Vermelho

É o nome popular de uma árvore de até 15 metros, da família das leguminosas, subfamília mimosoideae, popularmente chamada de olho de pavão, carolina, segavé, tento-carolina, falso sândalo e manjelim. Originária do sudeste da Ásia, foi introduzida no Brasil há muitos anos, especialmente cultivada para a exploração da madeira e propriedades medicinais das folhas, casca e sementes. É utilizada em reflorestamentos e como planta ornamental e forrageira. Encontra-se bastante adaptada e largamente distribuída em todos os estados.

Nome científico: Adenanthera Pavonina

Mutamba Preta

É o nome popular de uma planta pioneira e heliófita. Ela apresenta distribuição geográfica ampla, irregular e descontínua, ocorrendo em diversas formações vegetais e em altitudes de até 800 metros.

A árvore apresenta crescimento rápido e atinge de 8 a 16 metros de altura. É uma árvore muito interessante para reflorestamentos heterogêneos de áreas degradadas. O tronco atinge um diâmetro de 30 a 50 cm, a copa é ampla e proporciona uma sombra ótima, o que a torna uma ótima opção para paisagismo.

Nome científico: Guazuma ulmifolia Lamarck


Jatobá

Jatobá-verdadeiro ou apenas jatobá é o nome popular de uma espécie arbórea dominante na floresta estacional semidecidual submontana, da família das fabáceas. A espécie pode alcançar 40 metros de altura e 2 metros de diâmetro. É considerada sagrada por povos indígenas, que serviam os frutos antes de rituais de meditação, pois acreditavam que trazia equilíbrio mental, e pesquisas recentes demonstraram que, realmente, o fruto pode trazer benefícios à organização mental, além de ser rico em ferro, indicado a quem sofre de anemia. A madeira do jatobá é uma das mais valiosas entre todas as espécies do mundo. É encontrada em altitudes superiores a 700 metros acima do nível do mar.

Nome científico: Hymenaea courbaril

Ipê Amarelo

É encontrado em todas as regiões do Brasil e sempre chamou a atenção de naturalistas, poetas, escritores e até de políticos. O ipê é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, uma das mais belas. Proporciona um espetáculo com sua floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. Também é usado para fins medicinais, embora sem comprovação científica.

Sua madeira nobre é utilizada na construção civil, cercas, molduras, postes, tábuas, rodapés etc.

Nome científico: Tabebuia vellosoi

Jaca

Conhecida popularmente como jaca ou jaqueira, é uma árvore tropical de grande porte, pertencente à família das Moraceae, nativa da Índia. Esta espécie produz o maior de todos os frutos comestíveis que crescem diretamente sobre o tronco de árvore, a jaca, e é cultivada principalmente na Ásia e no Brasil. É uma árvore tropical, que deve ser cultivada em condições adequadas. É adaptada em regiões quentes e úmidas, de clima tropical úmido, como também se desenvolve em regiões de clima subtropical e semiárido, desde que haja a utilização da irrigação artificial.

Nome científico: Artocarpus heterophyllus

Ingá-cipó

Nome popular que vem do tupi, significa “sementes ensopadas ou empapadas”, pelo fato de ter uma polpa molhada envolvendo as sementes. O adjetivo cipó indica o formato do fruto. Também é chamada de Angá macarrão, Ingá torcido, Ingá cobra ou Ingá rabo de macaco. Originária da floresta amazônica, ocorre também na floresta atlântica, do Rio Grande do Norte até Santa Catarina.

Árvore de 5 a 7 metros nos campos ou quando plantada, atingindo até 25 metros na floresta amazônica. O tronco é esverdeado passando a cinzento, com superfície lisa com ocasionais rachaduras na casca, e mede de 20 a 60 cm de diâmetro. A copa é como guarda-chuva e baixa e os galhos da ponta podem atingir o chão. As folhas são compostas por 4 a 6 pares de folíolos com raque ou nervura central alada (com pecíolos ou haste com expansões em forma de asas), com glândulas produtoras de substância açucarada, interpeciolares (entre os pecíolos). Cada folíolo mede de 4 a 12 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura, quando jovens os folíolos são pubescentes (com pequenos pelos), tornando-se glabros ou lisos quando mais velhos e facilmente identificados por serem discolores. A folha tem textura cartácea (semelhante a cartolina) e forma oblonga (mais longa que larga), com base arredondada e ápice com ponta aguda. As flores nascem na região superior do pedúnculo ou haste que surge nos brotos terminais, contendo de 7 a 15 flores brancacentas, com uma bráctea (tipo de folha modificada) esverdeada com 2 cm de comprimento e cálice (invólucro externo) inteiro ou com base de forma tubular, com corola (invólucro interno) com tubo de 1 a 2 cm de comprimento com superfície meio velutina. O fruto é uma vagem comprida, tomentosa (coberta de lanugem) e canelada (com canaletas), medindo de 25 a 100 cm de comprimento e com diâmetro de 2 a 4 cm.

Nome científico: edulis Mart

Açaí-de-touceira

O açaizeiro, também conhecido por açaí, açaí-do-pará, açaí-do-Baixo-Amazonas, açaí-de-touceira, açaí-de-planta, açaí-da-várzea, juçara, juçara-de-touceira e açaí-verdadeiro, pode ser considerado como a espécie mais importante do gênero Euterpe, dentre as dez registradas no Brasil e as sete que ocorrem na Amazônia. Botanicamente, classifica-se como pertencente à divisão Magnoliophyta (= Angiospermae), classe Liliopsida Principes, família Arecaeae (= Palmae). É uma palmeira elegante, que produz touceira com até 25 estipes, cujos perfilhos apresentam diferentes estágios de desenvolvimento. Sua inflorescência é infrafoliar, sendo envolvida por duas brácteas conhecidas por espatas que, ao abrirem, expõem o cacho constituído por um ráquis e um número variável de ráquilas, onde estão inseridas milhares de flores masculinas e femininas. Seus frutos são drupas globosas ou levemente depressas, que apresentam resíduos florais aderidos de coloração violácea ou verde, quando maduros. Apesar de ter uso integral, seus frutos destacam-se como a parte mais importante economicamente, sendo utilizados pela população amazônica, desde a época pré-colombiana, para a obtenção da bebida denominada de “açaí”. Por apresentar caules múltiplos, o açaizeiro também passou a ser utilizado na indústria de processamento de palmito e, desde a década de 1970, responde por grande parte da produção nacional, em substituição ao palmiteiro, espécie de caule solitário e sob risco de extinção.

Nome científico: Euterpe oleracea Mart


Açaí Nativo

É o nome popular dado à espécie nativa da várzea da região amazônica, especificamente dos seguintes países: Venezuela, Guianas, Peru e Brasil (estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre e Tocantins), assim como de Trinidad e Tobago e das bacias hidrográficas da Colômbia e Equador que desembocam no Oceano Pacífico. É alimento muito importante na dieta dos nortistas do Brasil, onde seu consumo remonta aos tempos pré-colombianos. Hoje em dia, é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, tendo sido introduzido no resto do mercado nacional durante os anos 1980 e 1990. Pará, Amazonas e Maranhão são os maiores produtores da fruta, sendo, juntos, responsáveis por mais de 85% da produção mundial. Um exemplo disso é o município de lgarapé-Miri, no Pará, conhecido mundialmente como a “Capital Mundial do Açaí”, por ser o maior produtor e exportador do fruto no mundo. O açaí é considerado, por muitos, uma iguaria exótica, sendo apreciada em várias regiões do Brasil e do mundo.

Nome científico: Euterpe oleracea

Coccoloba

É o nome popular de uma árvore nativa da Amazônia que chega a atingir até 30 metros de altura. Porém, o que mais impressiona dessa espécie é a folha, sendo a maior dicotiledônea do mundo. A maior folha catalogada está no herbário da Casa da Ciência, em Manaus, e mede 2,5 por 1,44 metros. Não se conhece outra planta com essa envergadura toda no mundo. Tecnicamente, não está ameaçada, mas pode ser considerada bastante incomum. Além dos animais que se alimentam do fruto dessa árvore, como araras, tucanos e araçari, tem sido usada para ornamentação.

Há um universo desconhecido sobre ela. Já se sabe, por exemplo, que a planta realiza quimiofotossíntese – não necessita de luminosidade para ocorrer – e possui uma substância que pode ser considerada rejuvenescente. Seu fruto rende um saboroso suco, rico em vitamina C.

Nome científico: Coccoloba gigantifolia

Palmeira Cariota

Também conhecida como palmeira-rabo-de-peixe e palmeira-toddy, é originária da Índia, Burma, Sri Lanka e Malásia, na floresta tropical, e adaptou-se a regiões tropicais e subtropicais do Brasil. Prefere solos bem drenados e tolera climas temperados quentes. É resistente a pleno sol, contudo tolerante a meia-sombra na fase jovem. Palmeira desprovida de palmito visível, caule colunar, espesso e anelado de cerca de 38 cm de diâmetro. Inflorescências longas, muito ramificadas, pendentes, esverdeadas, com a presença de várias na mesma planta. Frutos globosos, verdes, depois avermelhados e pretos. Possui cristais de ácido oxálico que causam grande irritação aos olhos e à pele quando manuseados.

A sucessão de inflorescências resulta na morte gradativa da palmeira por volta dos 30 anos de idade. Planta tropical de rápido crescimento e grande rusticidade, seus frutos não são comestíveis, porém, nas regiões de sua origem, utiliza-se a medula desta palmeira para obtenção de sagu (espécie de farinha) e o açúcar de sua seiva fermentado dá origem a uma bebida alcoólica denominada “toddy”. Apesar de suas utilidades, o fator responsável por sua difusão é sua bela aparência.

Nome científico: caryota mitis