GRIPE ESPANHOLA

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COVID-19

COMO SURGIRAM NA HISTÓRIA?

GRIPE ESPANHOLA


A Gripe Espanhola foi uma pandemia que se iniciou em 1918, ano o qual ocorreu o término da Primeira Guerra Mundial, fator que, de certa forma, contribuiu para a rápida proliferação do vírus, devido a movimentação de tropas militares. Recebe esse nome devido ao grande número de mortos na Espanha. Ainda que a doença tenha ocorrido em diversos países, a imprensa dos países que estavam em guerra não tinha permissão para noticiar os fatos, para assim não gerar pânico na população. Todavia, a Espanha não estava em guerra, logo, sua imprensa pôde noticiar os fatos, tendo cobertura mundial.

Não se sabe ao certo qual o local de origem da doença, no entanto, existem duas teorias as quais sugerem que pode ter surgido na China ou nos Estados Unidos, mas não há provas para certificar tal informação. O primeiro caso registrado aconteceu nos Estados Unidos, em uma instalação militar localizada no estado do Kansas, no dia 11 de Março de 1918, quando um soldado foi internado com os sintomas de gripe e logo após mais de 1100 soldados foram internados com os mesmos sintomas.

O vírus se alastrou pelo mundo em três ondas: a primeira onda ocorreu em março de 1918, a segunda onda ocorre em agosto de 1918 e a terceira, em janeiro de 1919, causando a morte de cerca de 50 milhões de pessoas, embora algumas estatísticas registram em até 100 milhões de mortos.


COVID-19


O SARS-COV-2 é responsável por causar a doença COVID-19. Os primeiros casos foram registrados em Dezembro de 2019, como um surto de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, que, mais tarde, em 7 de janeiro de 2020, foi descoberto que tratava-se de uma nova cepa de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia, que é a distribuição geográfica de uma doença e se perpetua até os dias de hoje (abril de 2021).

Afirma-se que o coronavírus foi transmitido de morcegos para civetas e desses hospedeiros intermediários para o homem, mas, para a nova variante, o SARS-COV-2, acredita-se que possua como hospedeiros determinadas espécies de morcegos e o pangolim, um animal consumido como alimento exótico em algumas regiões da China. O que se sabe é que maioria dos pacientes contaminados pelo vírus tinha sido exposta ao mercado Huanan, o qual comercializava frutos do mar, animais silvestres, frequentemente vendidos vivos ou abatidos no local. Contudo, vários pacientes desse surto inicial não tiveram relação epidemiológica com o mercado, abrindo a possibilidade de que outras fontes de infecção pudessem estar envolvidas.

Mais tarde, descobriu-se que o vírus pode ser transmitido de um indivíduo para outro, quando o sujeito contaminado tosse ou espirra, liberando pequenas gotículas do nariz ou da boca. Outras pessoas contraem o vírus tocando nesses objetos ou superfícies contaminadas e depois tocando nos olhos, nariz ou boca, além de ser transmitido por meio da interação humana (aglomerações).