Neste ano, última etapa do Projeto...
...o saber em ação e ao serviço dos outros de forma, ainda, mais aprofundada.
Dia Mundial da Alimentação Saudável
Os "miúdos", adaptando a história de Cidália Fernandes "O menino que não gostava de sopa", dramatizaram a mesma (com a inclusão de fantoches com vários vegetais, personagens da história), para as crianças do Jardim-de-infância de Solum Sul.
No final, houve lugar a um momento de partilha...
Os "miúdos" dramatizaram a mesma história para os seus colegas do 4º C
[tendo revelado sentirem-se mais "à vontade" desta vez]
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Um valioso contributo dos "miúdos", em contexto livre e autónomo, na Biblioteca Escolar...
[horário de almoço]
Sob a orientação da Professora da Equipa [da Biblioteca Escolar], Cristina Pascoal, os "miúdos" colaboraram na construção da Coroa de Natal da Biblioteca Escolar, para participação desta num evento que envolveu toda a Comunidade Escolar: "Coroas e Centros de Mesa" utilizando materiais reutilizáveis e/ou recicláveis [Programa Eco-Escolas].
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Os "miúdos" foram convidados a preparar o Natal em Família, colaborando e surpreendendo a mesma.
Para isso, a Biblioteca Escolar, organizou, previamente, uma sessão de sensibilização para a importância de DAR.
A partir das magníficas personagens Gibi e Doppiaw, de Walter Kostner e da sua interpelação sobre DAR, os "miúdos" puderam refletir, dando a sua opinião sobre o que queria dizer o autor, em cada quadradinho apresentado.
E os miúdos foram descobrindo que afinal tinham muito para DAR...
...um sorriso...uma ajuda...partilhar o que sabiam...dar espaço aos outros...pequenos gestos que fazem a diferença.
E puderam concluir como as personagens...
Propostas em e com a FAMÍLIA - exemplos de DAR...um pouco de si aos outros.
Uma gentileza e várias surpresas à mesa...
colocaram a Ciência em destaque, este Natal
A experiência foi feita, primeiro, pelos "miúdos" na Biblioteca Escolar...
replicando-a, em família, durante o almoço ou na Ceia de Natal...mas com mensagens especiais, à sua escolha...ou simplesmente, por si, personalizadas. Alguns dos materiais fornecidos aos "miúdos", a título de exemplo do que poderia ser feito.
Outro desafio, a partir do mesmo livro...
a realizar nas férias, em e com a Família...
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As Tradições do nosso país
O Dia dos Namorados foi assinalado, na Biblioteca Escolar, com a presença da Srª D. Gina Almeida, uma das Assistentes Operacionais da Escola Básica de Solum Sul, que nos falou dos Lenços dos Namorados e nos mostrou todo o processo de criação dos mesmos, bem como os materiais, as cores e quais os pontos de bordado utilizados. Para tal, trouxe-nos alguns dos seus trabalhos já concluídos, outros por concluir e a sua caixa de bordados, ajudando os "miúdos" a compreender melhor a sequência do seu trabalho: do papel ao linho e deste ao bordado mas, também, revelando as origens destes Lenços. Num tempo em que não havia os meios de comunicação que existem hoje, era uma forma de código utilizado entre duas pessoas que se amavam. A Srª D. Gina partilhou connosco, desta forma, o seu saber e, assim, os "miúdos" puderam entender melhor uma das fascinantes e belas tradições do nosso país. Esta atividade foi feita em articulação com os conteúdos programáticos. Assumiu particular relevo pela troca de experiências e saberes de um dos elementos da Comunidade Educativa que os "miúdos" estavam habituados a ver apenas na perspetiva do exercício das suas funções.
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SEMANA(S) da LEITURA
[em articulação com o Plano Nacional de Leitura e a Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares]
Os "miúdos" participaram na(s) Semana(s) de Leitura, cujo tema era "ELOS de LEITURA".
CONCURSO "Há Poesia na Escola"
[com a colaboração da Professora da Equipa da Biblioteca Escolar, Cristina Pascoal]
"Dar Poesia a COIMBRA"
Os "miúdos" levaram a Poesia de vários autores, à sua escolha, às crianças do Jardim-de-infância de Solum Sul, a partir dos livros que requisitaram na Biblioteca Escolar e da pesquisa que fizeram nesses livros.
Os "miúdos" entregaram às crianças os marcadores que fizeram, bem como o poema "LIVRO" de Luísa Ducla Soares em A4 a cada uma das Educadoras, retirado de um dos Livros constantes das Metas Curriculares para a promoção da Educação Literária para o 4º ano de Escolaridade: "Poemas da Mentira e da Verdade".
Os "miúdos" estabeleceram ELOS de LEITURA com África através de outra obra recomendada pelas
Metas Curriculares para o 4º ano de Escolaridade:
"O gato e o escuro" de Mia Couto, natural de Moçambique.
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Um Evento que envolveu toda a Comunidade Educativa
Da iniciativa da Recortar Palavras e com o apoio de várias entidades,
este evento teve lugar na nossa Escola.
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[Os "miúdos" participaram no Evento, dinamizando dois dos poemas
da Escritora Alice Cardoso: "De olhos fechados" e "Soltar o pião"]
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Recordamos, aqui, o momento intergeracional com a participação de Nelson e Mariana Morais
[respetivamente, pai e filha],
com alguns dos outros "miúdos", na performance do poema "Soltar o pião"...
Na sessão de preparação deste evento, os "miúdos" foram desafiados a escrever os seus próprios poemas, num postal criado para o efeito, tendo por base o poema que dá título ao Livro.
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atividade: ABRIL vai à ESCOLA...
...com Manuel Alegre...
[poeta que estudou em Coimbra]
...através do Poema "As mãos".
[Manuel Alegre recebeu a Medalha de ouro da Cidade de Coimbra, pelos 50 anos da Praça da Canção, em Abril de 2015 e tem, no Parque Dr. Manuel Braga, (mais conhecido pelo Parque da Cidade), uma estátua, em sua homenagem, pelo contributo dado à cidade de Coimbra, nos seus tempos de Estudante da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra]
Poema
"As mãos"
Com mãos se faz a paz se faz a guerra
Com mãos tudo se faz e se desfaz
Com mãos se faz o poema ─ e são de terra.
Com mãos se faz a guerra ─ e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedra estas casas mas de mãos.
E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre "O canto e as armas", 1967
A partir da análise do poema, os "miúdos" registaram, numa mão desenhada, a sua interpretação sobre o mesmo. Este trabalho veio consolidar as aprendizagens adquiridas no ano letivo transato e esteve exposto na Biblioteca Escolar, para assinalar o
25 de abril de 1974, trazendo-o à memória da Comunidade Educativa.
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DIA ECO-ESCOLAS
Os "miúdos" e as EXPERIÊNCIAS...
[articulação com o PROGRAMA ECO-ESCOLAS]
Como se constrói um forno solar?
São necessários, três componentes: espelho, forma preta e caixa de vidro/plástico, a que os "miúdos" tiveram acesso [aprendendo como se constrói um forno escolar e a experimentá-lo, na cozedura do bolo que confeccionaram].
Um dos maiores impulsionadores do forno solar, no nosso País: o Professor Celestino Ruivo.
[soubemos de tudo isto, numa Formação organizada para os Professores, pela Biblioteca Escolar em articulação com a Coordenação de Estabelecimento e com o Jardim Botânico, através da Drª Aurora Moreira, no ano letivo transato. Essa Formação foi o ponto de partida para a experiência com o Forno Solar].
Podemos ver um vídeo que, à data,
a referida Representante do Jardim Botânico,
nos proporcionou naquela Formação, o qual é bastante
elucidativo de como funciona um forno solar,
nas palavras de
Celestino Ruivo
[Professor na Universidade do Algarve].
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De volta às origens...
UM ROTEIRO...repleto de HISTÓRIA...
...e de estória...
...a reportagem fotográfica dos "miúdos".
Os “miúdos” partem à descoberta das origens de Coimbra, visitando o que resta da antiga cidade romana,
Com as máquinas fotográficas [cedidas pelo CEIFAC - Centro Integrado de Apoio Familiar de Coimbra - nosso parceiro no Projeto, através do Dr. Eduardo Sequeira, que nos acompanhou] documentámos esta Visita de Estudo, desde a nossa entrada no Museu...
Passando pelo seu claustro...
Ficámos a saber que a antiga cidade romana se chamava “AEMINUM” e, a comprová-lo, estava a lápide dedicada pelos “AEMINIENS”, ou seja, pelos cidadãos de Aeminium, ao imperador romano Flávio Valério Constâncio.
A lápide foi encontrada na Couraça dos Apóstolos, em Coimbra, em 1888, e colocada no Criptopórtico Romano, único monumento romano que resta da antiga cidade Aeminium, que visitámos...
Por entre galerias…
...e galerias..
descobrimos que os romanos eram muito práticos. Construíram o criptopórtico para sustentar o Fórum Romano, por causa do declive da cidade, conforme podemos ver nesta maquete...
e nesta visita virtual que fizemos, mais tarde...
Das cabeças que vimos e fotografámos, achadas nos entulhos do criptopórtico...
gostámos muito da cabeça do Imperador Trajano.
E, sobretudo, da cabeça de Agripina. Esta última pela sua beleza e pelo pormenor do cabelo esculpido em pedra.
Ficámos a saber que aquelas cabeças tinham um fundo oval para encaixarem num corpo, feito de propósito, sem qualquer cabeça. Era uma forma prática de substituir a cabeça facilmente, e de não estar a fazer o corpo todo, cada vez que um imperador era substituído por outro, num tempo em que o enorme Império assim o exigia. Com a ausência de meios de transporte, e ainda de meios de Comunicação como os de hoje, era mais fácil transportar uma cabeça, do que um corpo inteiro, para dar a conhecer a todos os habitantes do Império Romano como era o novo Imperador. Por outro lado, alturas houve em que os Imperadores governavam durante muito pouco tempo.
No final da visita, vimos as fotos que tirámos e ainda aproveitámos para registar mais alguns apontamentos...
De “AEMINIUM” a “Coimbra”:
Por volta de 589, o Bispo Possidónio transferiu-se de Conímbriga (uma outra cidade romana que fica a cerca de 20 Km de Coimbra) para Aeminium, tendo fixado aqui a sua residência. Com os ataques dos Bárbaros, a população de Conímbriga fugiu, também, para Aeminium. Aos poucos este nome foi sendo abandonado, passando a cidade a chamar-se Colimbria (uma forma popular de dizer Conímbriga), dando, mais tarde, origem ao nome de Coimbra.
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SESSÃO sobre o TOURBUILDER
A Drª Helena Duque, Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares, foi quem dinamizou esta sessão em que os alunos puderam utilizar os registos que fizeram nas Visitas de Estudo a Conímbriga (ano letivo 2014/2015) e ao Criptopórtico Romano (ano letivo 2015/2016). Os miúdos aprenderam a construir um percurso com essa informação desde a sua Escola, passando pelo Museu Nacional de Machado de Castro até Conímbriga.
Contámos, nesta sessão, com a colaboração da Drª Raquel Costa, da Softciências.
Ambas as entidades (Coordenadora Interconcelhia e Softciências) foram parceiras neste Projeto.
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EXPOSIÇÃO CONCELHIA
[Trabalhos em articulação com o Programa Eco-Escolas]
[utilização de Revistas - com recurso à mesma técnica de rolinhos da Coroa de Natal - e outros materiais reutilizáveis]
[Trabalhos dos "miúdos" integrados na Exposição da Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares, assinalando a classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, como Património Mundial,
pela UNESCO].
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As peças expostas tiveram por base todo o trabalho prévio realizado no âmbito deste Projeto, pelos "miúdos", salientando-se as Visitas de Estudo a Coimbra Muralhada [Ano Letivo 2014/15] e ao Criptopórtico Romano, situado no Museu Nacional de Machado de Castro [Ano Letivo 2015/16], a recolha e o tratamento de informação...
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A Torre da Universidade de Coimbra
foi abraçada pela Capa Negra do Estudante,
[feita, graciosamente, pela Srª D. Gina Almeida, Assistente Operacional da Escola Básica de Solum Sul],
e a acompanhá-la...
...as Fitas,
com as cores representativas
das várias Faculdades
da Universidade de Coimbra,
fizeram-se representar.
uma vez mais...
...a Poesia
ocupou lugar...
...E, com ela [simbolicamente],
a LIBERDADE
e o Movimento Estudantil de Coimbra,
que por aquela tanto se debateu.
[Poema selecionado para integrar a peça representativa da Universidade de Coimbra]
"Capa negra, rosa negra"
Capa negra, rosa negra
Rosa negra sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como o vento numa bandeira.
Abre-te bem nos meus ombros
Vira costas à saudade
Capa negra, rosa negra
Bandeira de liberdade.
Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar.
Manuel Alegre
[Este poema viria a ser musicado por
António Portugal e Adriano Correia de Oliveira
tendo sido cantado, por este último, ao som da Guitarra de Coimbra]
Podemos ouvir este Fado [Canção] de Coimbra,
[Património Imaterial da nossa Cidade],
na voz originária de Adriano Correia Oliveira, no vídeo que se segue.
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SESSÃO com a CARICATURISTA MiMi
sobre as tradições académicas de Coimbra:
as plaquetes, os livros de Curso…demonstração de como se faz uma caricatura.
Alguns dos "miúdos" caricaturados
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ENCONTRO SCRATCH
[apresentação dos trabalhos realizados nas aulas de programação]
No âmbito das aulas de Programação das Atividades de Enriquecimento Curricular (da responsabilidade do CASPAE), que decorreram na Biblioteca Escolar, ao longo deste ano letivo, cada turma do 4º ano desenvolveu o seu Projeto Scratch, em articulação com o Projeto Turma “Eu e a História da minha cidade” que, no caso do 4º A, articula, igualmente, com o Projeto “miúdos.com”.
A apresentação final de cada Projeto foi feita, pelos alunos representantes de cada turma, no Encontro Scratch, o qual teve lugar no Auditório da ESEC.
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Os "miúdos" declamaram poesias de vários autores [à sua escolha, a partir da pesquisa que fizeram nos livros que requisitaram na Biblioteca Escolar] mas, também, alguns poemas inéditos.
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Noite da ENTREGA de DIPLOMAS
[na Escola]
[Organização:Professores Titulares de Turma do 4º ano - onde se inclui uma das responsáveis do Projeto, a Professora Titular dos "miúdos" - com a colaboração dos Pais/Encarregados de Educação. É o culminar do Projeto Turma "Eu e a História da minha cidade" que, no caso do 4º A, articulou com o Projeto "miúdos.com"]
As Tunas Académicas fazem parte da Cultura Coimbrã e da História da Cidade de Coimbra.
A mais antiga - a Tuna Académica da Universidade de Coimbra (TAUC) - remonta ao século XIX.
São vários os Encontros/Festivais das Tunas Académicas, por todo o País,
como o III Cantar do Estudante
realizado, em julho de 2014, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV),
em Coimbra
[podemos ver a atuação de algumas das Tunas em Coimbra Canal].
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A marca de uma Biblioteca Escolar (BE) no século XXI
não é ditada pelas suas coleções, os seus sistemas, a sua tecnologia, o seu quadro de pessoal, os seus edifícios,
mas pelas suas ações e evidências que mostram que
a BE faz uma diferença real na aprendizagem do aluno,
que contribui de forma tangível e significativa
para o desenvolvimento da compreensão humana,
da produção de sentido
e da construção de conhecimento.
Todd, Ross (2011, p. 2)
Deixamo-vos o poema de Ary dos Santos, em jeito de reflexão...
Aprender a Estudar
Estudar é muito importante,
mas pode-se estudar de várias maneiras…
Muitas vezes estudar não é só aprender o que vem nos livros.
Estudar não é só ler nos livros que há nas escolas.
É também aprender a ser livres, sem ideias tolas.
Ler um livro é muito importante,
às vezes, urgente.
Mas os livros não são o bastante para a gente ser gente.
É preciso aprender a escrever,
mas também a viver,
mas também a sonhar.
É preciso aprender a crescer,
aprender a estudar.
Aprender a crescer quer dizer:
aprender a estudar,
a conhecer os outros,
a ajudar os outros,
a viver com os outros.
E quem aprende a viver com os outros
aprende sempre a viver bem consigo próprio.
Não merecer um castigo é estudar.
Estar contente consigo é estudar.
Aprender a terra,
aprender o trigo
e ter um amigo
também é estudar.
Estudar também é repartir,
também é saber dar o que a gente souber dividir
para multiplicar.
Estudar é escrever um ditado
sem ninguém nos ditar;
e se um erro nos for apontado
é sabê-lo emendar.
É preciso, em vez de um tinteiro,
ter uma cabeça que saiba pensar, pois,
na escola da vida, primeiro está saber estudar.
Contar todas as papoilas de um trigal
é a mais linda conta que se pode fazer.
Dizer apenas música, quando se ouve um pássaro,
pode ser a mais bela redação do mundo…
Estudar é muito, mas pensar é tudo!