Neste ano...
Os "miúdos" descobriram aspetos que desconheciam sobre a sua cidade. A Biblioteca Escolar trouxe, até si, os Monumentos e as Fontes de Coimbra, em miniatura, com o artesão conimbricense, Sr. Manuel Ribeiro. Este, com as suas peças, despertou um novo olhar, pela cidade, aos "miúdos". A avaliação desta atividade foi feita, igualmente, de forma muito particular, no Livro de Honra do Sr. Manuel Ribeiro, no qual os "miúdos" expressaram o fascínio que sentiram ao ver os Monumentos da Cidade e as suas fontes (que desconheciam), minuciosamente retratadas pelas mãos daquele artesão.
Um olhar sobre Coimbra, na arte e nas palavras do Sr. Manuel Ribeiro:
à descoberta do símbolo da Sabedoria - o mocho - na Torre da Universidade de Coimbra. Os relógios são os olhos do mocho e pode ver-se, também, o bico dessa ave nas formas esculturais bem próximo dos relógios, se olharmos para o Monumento sob a perspetiva que nos foi apresentada pelo Sr. Manuel Ribeiro.
E, depois, uma explicação geral das suas inúmeras peças, algumas expostas na Biblioteca durante a sessão para que, no final, pudessem ser apreciadas pelos "miúdos".
Do chafariz à fonte, onde se ia buscar água, com um cântaro (num tempo, ainda não muito longínquo), em que a água não chegava diretamente às nossas casas. Às mulheres estava destinada essa tarefa e, para tal, faziam as "rodilhas" que colocavam nas suas cabeças, e onde equilibravam os cântaros cheios de água.
Um pormenor de uma das fontes feita pelo Sr. Manuel Ribeiro.
Das miniaturas à realidade...
e um ALERTA que nos foi deixado!...
A arte em madeira do Sr. Manuel Ribeiro e a arte gravada em pedra na Fonte do Castanheiro
A Fonte do Castanheiro
Já muito degradada, esta fonte tenta sobreviver ao tempo, ao descuido, abandono e desprezo a que o nosso Património fica muitas vezes sujeito. Situada na Arregaça, em Coimbra, dá nome à Rua onde está ancorada, a Rua do Castanheiro. Transporta consigo uma Lenda, que o Sr. Manuel Ribeiro nos deu a conhecer: o pastor Felizeu, pelo crime que cometeu contra a ninfa do Mondego, de seu nome Almira, foi transformado em "castanheiro" e a ninfa transformada em "fonte", a seu pedido. E, assim, permaneceram ligados...Por isso, a Fonte tem como nome "Fonte do Castanheiro".
Esta Lenda, viemos a saber da pesquisa que foi feita, "parece ter alimentado a imaginação de poetas e escritores", como nos conta José Maria de Oliveira Lemos, no seu Livro "Fontes e Chafarizes de Coimbra" (2005, p. 61). Trata-se, pois, de um Património Material e Imaterial de Coimbra a cuidar!
Outras FONTES COM
HISTÓRIA que esperam, silenciosas, pela atenção de quem cuide delas...
Do tempo de D. José, a Fonte de Celas (séc. XVIII), é também conhecida como "Fonte d' EL Rei". Como o atual nome nos indica, situa-se em Celas, em Coimbra, na zona do antigo burgo com o mesmo nome.
A Fonte da Cheira, como foi vulgarmente apelidada, situa-se na Rua do Brasil, e o seu nome deve-se, também, à sua localização. A água desta Fonte seria proveniente da Quinta da Cheira,onde habitou gente ilustre entre a qual ganham destaque três dos filhos de D. João V, que vieram estudar para Coimbra, no Mosteiro de Santa Cruz. A Fonte sempre teve uma só bica. Daí que lhe tenha sido atribuído o nome de "Fonte da Bica da Cheira".
Dos erros detetados na Fonte do Gato aos erros corrigidos em Edifícios Públicos como os Paços do Município
Datada de 1771, a Fonte do Gato (conhecida assim por ter cravado, no seu frontespício, o vulto de um Gato, a rematar as armas da cidade, que mal se distingue atualmente), seria remodelada no século XIX. Só durante esta remodelação, se viria a descobrir que fora invertida a posição do leão e da serpente que fazem parte do Brasão de Coimbra. A detecção deste erro, permitiu um olhar atento para edifícios como os paços municipais, onde se encontrava aquele erro replicado, como outros que foram "descobertos", um deles respeitante à coroa desse mesmo Brasão. Este último viria a ser objeto de correção com descreve José Maria de Oliveira Lemos (2005, p. 55), no seu Livro "Fontes e Chafarizes de Coimbra".
A fonte do Gato situa-se na Calçada do Gato, na zona de Santo António dos Olivais, em Coimbra.
um desafio lançado...
Ficou o desafio de os "miúdos" partirem à descoberta das Fontes e Chafarizes de Coimbra, com a família...
Conhecer para se deixar cativar. Cativar para se tornar responsável por aquilo que se cativa. (Saint-Exupéry)
Também, neste mesmo ano letivo 2013/2014
e aprenderam a plantar e semear alimentos diversos e saudáveis...
...sendo a primeira atividade desenvolvida no âmbito da temática
em articulação com o Programa Eco-Escolas
No final deste ano, houve, também, lugar a uma REUNIÃO com os PAIS/ENCARREGADOS(AS) de EDUCAÇÃO...
...aí foram dados a conhecer a Origem do Projeto, aprovado pela Rede de Bibliotecas Escolares, os seus Objetivos, as suas Responsáveis, bem como as várias Vertentes do mesmo, nas quais se incluía uma que os tinha envolvido já, e iria continuar a fazê-lo. Por isso, ficou o apelo à sua participação ativa, dando continuidade a estes laços em e com a FAMÍLIA, inclusive em estreita ligação com as demais vertentes do Projeto.