Disciplina: HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Código: LEV 310
TÍTULO E EMENTA: História da Língua Portuguesa. História externa e interna da Língua Portuguesa. Origem e formação. Aspectos fonético-fonológicos, morfossintáticos e semântico-lexicais. Estudo de textos representativos de diferentes fases da língua.
PROGRAMA:
UNIDADE I – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
1.1 – Linguística Histórica e História da Língua
1.2 – História interna e História externa
UNIDADE II – DO LATIM AO PORTUGUÊS
2.1 – Sociolinguística histórica do Latim
2.2 - Latim vulgar: conceito, fontes (Appendix Probi) e fatores de diferenciação
2.3 - Fases históricas da formação do Português: Romanização, Invasões, Reconquista e formação do Estado Português
2.4 - Mudanças fonético-fonológicas: consonantismo e vocalismo
2.5 - Mudanças morfossintáticas e semântico-lexicais
UNIDADE III – DO PORTUGUÊS ANTIGO AO PORTUGUÊS CLÁSSICO
3.1 – A tradição escrita no Português Antigo: aspectos grafemático-fonéticos e culturais
3.2 - Aspectos morfossintáticos do Português Antigo
3.3 - Português Antigo: análise de textos do século XIII ao XVI
UNIDADE IV - DO PORTUGUÊS CLÁSSICO AO PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO
4.1 - Do Português Clássico ao Português Contemporâneo: questões histórico-linguísticas
4.2 - Orientação de trabalho(s) acadêmico(s) sobre um (ou mais de um) dos seguintes temas:
4.2.1 - Do período colonial ao século XXI: O português no e do Brasil em contraste
4.2.2 - Línguas Africanas no Brasil
4.2.3 - Línguas Ameríndias do Brasil
4.2.4 - História da Língua Portuguesa e ensino de Língua e Literatura
4.2.5 - Mudança Linguística em Língua Portuguesa
4.2.6 - Filologia Portuguesa: a edição de fontes para a História da Língua Portuguesa
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMARA JR., Joaquim Mattoso. (1985). História e estrutura da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão.
CASTRO, Ivo. (1991). Curso de História da Língua Portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. (2006). O Português Arcaico. Fonologia, Morfologia e Sintaxe. São Paulo: Contexto.
TARALLO, Fernando. (1994). Tempos lingüísticos. São Paulo: Ática.
TEYSSIER, Paul. (1982). História da língua portuguesa. Trad. Celso Cunha. Lisboa: Sá da Costa.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALKIMIN, Tânia Maria (org.). (2002). Para a História do Português Brasileiro. Vol. III: Novos Estudos. São Paulo: Humanitas/FFLCH-USP.
AUERBACH, Erich. (1970). “As origens das línguas românicas” In: Introdução aos estudos literários. São Paulo: Cultrix, pp. 43-78.
BARBOSA, A. e CALLOU, D. (2000). “Os 500 anos da língua portuguesa no Brasil”. Revista Ciência Hoje, vol. 28 nº 166 / Novembro de 2000, pp 44-47. (ou em http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/301)
BASSETTO, Bruno Fregni. (2001). Elementos de Filologia Românica. São Paulo: EdUSP.
BRANDÃO, Cláudio. (1963). Sintaxe Clássica Portuguêsa. Belo Horizonte: Imprensa da Universidade de Minas Gerais.
BROCARDO, Maria Teresa. (2014). Tópicos de História da Língua Portuguesa. Lisboa: Edições Colibri.
BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. (1990). Literatura Portuguesa Medieval. Lisboa: Universidade Aberta, pp. 37 – 83.
CAMBRAIA, César Nardelli. (2005). Introdução à crítica textual. São Paulo: Martins Fontes.
CARDEIRA, Esperança. (2005). Entre o Português Antigo e o Português Clássico. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
CARDEIRA, Esperança. (2006). O essencial sobre a história do português. Lisboa: Editorial Caminho.
CARDOSO, Wilton e CUNHA, Celso. (1978). Português através de textos: Estilística e Gramática Histórica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
CASTILHO, Ataliba de “O Português do Brasil” In: ILARI, Rodolfo (1994). Lingüística românica. São Paulo: Ática.
CASTRO, Ivo. (2008) Introdução à História do Português. 2ª ed. Lisboa: Edições Colibri.
CASTRO, Ivo. (2013). “Formação da Língua Portuguesa”. In: E. B. P. Raposo et al. (orgs.). Gramática do Português. Volume 1. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 5-14.
CHAVES DE MELO, Gladstone. (1981). Iniciação à filologia e à lingüística portuguesa. RJ: Ao livro técnico.
COUTINHO, Ismael de Lima. (1958). Pontos de Gramática Histórica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica.
CUNHA, Celso. (1976). Uma política do idioma. 4ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro (Coleção Diagrama – nº 3).
CUNHA, Celso. (1985). A questão da norma culta brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro (Coleção Diagrama - nº 10).
CUNHA, Celso. (1986.) Língua Portuguesa e realidade brasileira. 9ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro (Coleção Temas de Todo Tempo – nº 13)
CUNHA, Celso. (1987). Que é um brasileirismo?. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro (Coleção Diagrama – nº 18)
DIAS, Augusto Epiphanio da Silva. (1959). Syntaxe Historica Portuguesa. 4ª ed. Lisboa: Livraria Clássica Editora.
FARACO, Carlos Alberto. (2005). Lingüística Histórica. Uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo: Parábola.
GONÇALVES, Perpétua. (2013). “O português em África”. In: E. B. P. Raposo et al. (orgs.). Gramática do Português. Volume 1. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 155-178.
HERMAN, József. (2010). El latín vulgar. Versión española de Carmen Arias Abellán. Barcelona: Ariel Lingüística.
HOUAISS, Antônio. (1967). Elementos de bibliologia. Rio de Janeiro: INL. 2 vol.
HOUAISS, Antônio. (1985). O português no Brasil. Rio de Janeiro: Unibrade.
HUBER, Joseph. (1990). Gramática do português antigo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
ILARI, Rodolfo. (1994). Lingüística Românica. São Paulo: Ática.
ILARI, Rodolfo. (2013). “O português no contexto das línguas românicas”. In: E. B. P. Raposo et al. (orgs.). Gramática do Português. Volume 1. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 47-66.
LAKATOS, Eva M. e MARCONI, Marina de A. (1992). Metodologia do trabalho científico. 4ª ed. ver. São Paulo: Editora Atlas.
LIMA, Ivana Stolze e CARMO, Laura do (Orgs.) (2008). História social da língua nacional. (Coleção FCRB, Aconteceu; 5). 1ª ed. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa.
LOBO, Tânia; RIBEIRO, Ilza; CARNEIRO, Zenaide e ALMEIDA, Norma (Orgs.). (2006). Para a História do Português Brasileiro: volume VI – novos dados, novas idéias. Salvador: EDUFBA. Tomos I e II.
MAIA, Clarinda de Azevedo. (1986). História do Galego-Português. Lisboa: INIC.
MARQUILHAS, Rita. (1991). Norma Gráfica Setecentista - do Autógrafo ao Impresso. Lisboa: INIC (série Linguística, n. 14).
MARQUILHAS, Rita. (1996). Leitura e Escrita em Portugal no Século XVII. Tese de Doutoramento em Linguística Portuguesa, Lisboa: Universidade de Lisboa/ Faculdade de Letras, 420 fl. (Mimeo).
MARQUILHAS, Rita. (2013). “Fenómenos de mudança na história do português”. In: E. B. P. Raposo et al. (orgs.). Gramática do Português. Volume 1. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 15-45.
MARTINS, Ana Maria. (1999). “Ainda ‘os mais antigos textos escritos em português’ documentos de 1175 a 1252” in: FARIA, Isabel Hub (org.). Lindley Cintra: Homenagem ao homem, ao mestre e ao cidadão. Lisboa: Edições Cosmos / Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
MAURER JR., Theodoro Henrique. (1959). Gramática do Latim Vulgar. São Paulo: Ática.
MAURER JR., Theodoro Henrique. (1962). O problema do Latim Vulgar. Rio de Janeiro: Acadêmica.
MATTOS E SILVA, R. V. (1989). Estruturas Trecentistas. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. (2008). Caminhos da Linguística Histórica. Ouvir o inaudível. São Paulo: Parábola.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. (2013). “O português do Brasil”. In: E. B. P. Raposo et al. (orgs.). Gramática do Português. Volume 1. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 143-154.
MEIER, Harri. (1974). “A formação da língua portuguesa” In: Ensaios de filologia românica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Griffo.
MUSSA, Alberto. (1991). O papel das línguas africanas na história do português do Brasil. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: UFRJ/Faculdade de Letras. (Mimeo).
NARO, Anthony. Julius e BRAGA, Maria Luiza. (1998). A interface sociolinguística / gramaticalização. Anais do XVIII Encontro Nacional do GELNE.
NARO, A. J e SCHERRE, M. (1993). “Sobre as origens do português popular do Brasil”. In: D.E.L.T.A., n. 9, p. 437-455.
NOLL, Volker. (2008). O português brasileiro: formação e contrastes. [ed. or. alemã: 1999; trad. de Mário Eduardo Viaro]. São Paulo: Globo.
NUNES, José Joaquim. (1960). Compêndio de gramática histórica portuguesa: fonética e morfologia. 6ª ed. Lisboa: Livraria Clássica Editora.
NUÑEZ, Salvador. (1993). Lenguaje e historia. Barcelona: Ediciones Octaedro.
OLIVEIRA, Fernão de. (1988 [1536]). Gramática da linguagem portuguesa. Edição fac-similada, Lisboa, Biblioteca Nacional.
OLIVEIRA, Correa de e MACHADO, Saavedra. (1964). Textos Portugueses Medievais. Coimbra: Coimbra Editora Limitada.
PAIXÃO DE SOUSA, Maria Clara. (2006). “Lingüística Histórica”. In: Claudia C. Pfeiffer e José H. Nunes (orgs.). Linguagem, História e Conhecimento. Campinas: Pontes, pp. 11-48.
RÉVAH, I.S. (1958). “L’Évolution de la Pronunciation au Portugal et au Brésil du XVIe Siécle à nos Jours”. In: Anais do Primeiro Congresso Brasileiro de Língua Falada no Teatro. Rio de Janeiro: MEC.
RÉVAH, I.S. (1970). “Formation des parlers judéo-espagnols des Balkans: comparaison avec la formation des parlers brésiliens”. In: Anais do Primeiro Simpósio de Filologia Românica – 20 - 28 de agosto de 1958, Universidade do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro/ Ministério da Educação e Cultura.
ROBERTS, Ian e KATO, Mary (orgs). (1993). O português brasileiro: uma viagem diacrônica. Campinas: Pontes.
SAID ALI, M. (1964). Gramática Histórica da Língua Portuguesa. São Paulo: Edições Melhoramentos.
SEGURA, Luisa. (2013). “Geografia da Língua Portuguesa”. In: E. B. P. Raposo et al. (orgs.). Gramática do Português. Volume 1. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 69-81.
SEGURA, Luisa (2013). “Variedades dialetais do português europeu”. In: E. B. P. Raposo et al. (orgs.). Gramática do Português. Volume 1. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 83-142.
SILVA, Jaime Ferreira da e OSÓRIO, Paulo. (2008). Introdução à História da Língua Portuguesa: dos factores externos à dinâmica do sistema linguístico. Chamusca: Edições Cosmos.
SILVA NETO, Serafim da. (1946). Fontes do Latim Vulgar (O Appendix Probi). Rio de Janeiro: Faculdade Nacional de Filosofia/Imprensa Nacional.
SILVA NETO, Serafim da. (1986 [1957]). História da Língua Portuguesa. 4ª ed. Rio de Janeiro: Presença.
SILVA NETO, Serafim da. (1976). História do Latim Vulgar. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico.
SILVA NETO, Serafim da. (1986). Introdução ao Estudo da Língua Portuguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Presença Edições.
SILVA NETO, Serafim da. (1992). História da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Presença.
SPINA, Segismundo. (org.). (2008). História da Língua Portuguesa. Cotia, SP: Ateliê Editorial.
TARALLO, Fernando (1986). A pesquisa sociolingüística. São Paulo: Ática.
VÄÄNÄNEM, Veikko. (1988). Introducción al latín vulgar. Versión española de Manuel Carrión. 3ª ed. Madrid: Gredos.
VIARO, Mário Eduardo. (2011). Etimologia. São Paulo: Contexto.
WILLIAMS, Edwin (1961). Do latim ao português. Rio de Janeiro: MEC/INL.
OBRAS DE REFERÊNCIA:
BLUTEAU, D. Raphael. (1712). Vocabulario Portuguez e Latino. Coimbra: No Collegio das Artes da Companhia de JESUS.
COROMINAS, Joan e PASCUAL, José. (1980). Diccionario Crítico Etimológico Castellano e Hispánico. Madrid: Editorial Gredos.
CUNHA, A. G. da. (1982). Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
CUNHA, A. G. da. (1988). Índice do Vocabulário do Português Medieval. Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa.
MACHADO, José Pedro. (1990). Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 6ª ed.
MACHADO FILHO, Américo Venâncio. (2013). Dicionário etimológico do Português Arcaico. Salvador: Edufba.
MORAES SILVA, António de. (1813). Diccionario de Lingua Portuguesa. Lisboa: Typografia Lacérdina.
MORAES SILVA, António de. (1958). Grande Dicionário da Língua Portuguesa (revista, corrigida muito aumentada e actualizada por Augusto Moreno, Cardoso Júnior e José Pedro Machado). 10ª ed. Lisboa: Editorial Confluência, 12 volumes.
NASCENTES, Antenor. (1932). Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro (edição do autor).
VITERBO, Fr. Joaquim de Santa Rosa de. (1966). Elucidário das palavras, termos e frases. (Edição Crítica por Mário Fiúza). Barcelos: Porto-Lisboa Livraria Civilização.