Criado em 13/03/2018
Aventuras de Santana a Mairiporã
Muitas aventuras e venturas em Santana e aqui em Campinas! Uma delas, eu e meu melhor amigo e vizinho com 17 anos de idade saímos de ônibus até o Horto Florestal no Município de Tremembé (veja no mapa), lá entramos na mata, quando sofremos um perigo; no caminho ouvimos uma conversação, era uma gang conversando sobre crimes e fumando um "baseado". Na hora resolvemos sair de fininho e depois corremos mata afora, quando chegamos num campinho de futebol tinha uma molecada jogando bola. Nos informamos onde era o caminho para Mairiporã. Seguimos a estradinha que era cheia de montanhas, pois o nosso objetivo era chegar numa cachoeira de águas límpidas que meu amigo Joel indicou. Tentamos carona, mas ninguém dava e ainda "tiravam um sarrinho". Andamos, andamos e víamos carros vindo e o pessoal dizendo:
- Vocês estão ai, ainda? K k k k k k k k ...
Era assim, tínhamos que aguentar mais essa. Já que não conseguíamos nenhuma carona, resolvemos fazer alpinismo sem equipamento. No começo da estrada descíamos pela montanha até chegar na continuação da estrada em todas as curvas, às vezes nas descidas aproveitamos para correr, pois na "descida todo santo ajuda". Chegamos ao começo do local do nosso objetivo, então perguntamos a um guarda numa guarita de uma empresa que ficava no caminho do nosso objetivo e ele disse que tínhamos que andar um bocado ainda, mas o tempo estava ameaçando uma chuva feia, foi quando desistimos e fomos andando até chegar em Mairiporã. Após andar tanto, e eu com meu joelho doendo, já estava até mancando. Viramos uma rua no final da serra e encontramos um barzinho onde tomamos uma Tubaína. Perguntamos ao dono do bar se já estávamos em Mairiporã e ele nos disse que ainda faltavam 14 Km para chegarmos ao centro de Mairiporã. Tudo bem seguimos em frente virando a esquerda e saímos numa estrada em frente da represa, acho que era a continuação da Represa de Mairiporã.
Não aguentávamos mais andar, então resolvemos pedir carona, após meia hora apareceu um caminhão de material de construção vazio que parou e mandou a gente subir na carroceria. Beleza, apesar que o caminhão levantava uma poeira danada, tinha areia, cal, pó de tijolo e cimento. Após chegar no centro de Mairiporã, descemos do caminhão e agradecemos, então passamos por duas "gatinhas" lindas e pedimos informações sobre a Rodoviária de Mairiporã, conversamos um pouco com elas e nos despedimos, Joel e eu todo contente, achando que as "gatinhas" estavam sorrindo por ter gostado da gente, mas quando deu uma coceira no ouvido, cocei, senti alguma coisa estranha, olhei para o meu dedo e vi uma monte de poeira preta. Que vergonha, acabei falando pro Joel:
- Eu achando que a gente estava bonito, enfia o dedo na sua orelha pra ver.
Ele deu tanta risada e acabei rindo junto. Compramos a passagem e voltamos para Santana. Não me esqueço disso. He, he, he.