Romy Schneider

(1982)

• 65 x 47,5 cm

• Grafite sobre papel.

• Mais uma vez uni três assuntos que sempre amei: desenho, cinema e mulher bonita (não necessariamente nesta ordem). Defeito: acho que os olhos ficaram um pouco pequenos; uma deficiência que sempre me perseguiu em meus desenhos de retratos. Acho que ficou ótimo porque nessa época era difícil eu conseguir deixar algum desenho parecido com o retratado — neste caso, ficou muito fiel à foto da revista que usei como referência.

Atualmente, este desenho está bem deteriorado: papel profundamente amarelado, manchas de umidade, centenas de pequenas rasuras e alguns furinhos provocados por algum bicho. Tudo porque certa vez dei o desenho para uma das minhas irmãs e, alguns anos depois, ela perdeu o interesse por ele e largou-o no fundo do quintal, exposto à chuva — não estragou completamente porque estava protegido por um plástico. Certo dia, ao visitar essa minha irmã, encontrei o desenho largado num canto do quintal; não hesitei, peguei de volta. Hoje, o desenho está na parede do meu quarto, sem proteção contra poeira e sujeira de insetos.