CRER EM DEUS SEM O ENCONTRAR
Evidentemente, se os atributos essenciais do Criador constituem-se numa Verdade, a qual sintetiza o Amor, a Sabedoria e, equilíbrio infinitos, o homem deve ativar em si mesmo tais princípios a fim de lograr mais proximidade com Deus! Pouco adianta o homem crer em Deus, caso ele não desenvolva em si mesmo os atributos divinos, os quais possuem latentes no âmago do seu espírito. A crença puramente intelectual e especulativa torna-se um atributo dispensável, caso não modifique a maneira de agir e sentir. O centro psíquico que sublima e sensibiliza o ser, embora seja o intelecto que planeja através do poder mental, é a afetividade que vitaliza o crescimento divino através do Amor!
À crença em Deus é de pouca significação, no homem que ainda explora, maltrata, furta, destrói, e Tira a vida do próximo! Não é válida a crença do rico, se apesar dele glorificar Deus, ainda é homem astuto, avaro e egotista! Quem sob a proteção da fortuna especula a infelicidade alheia e junta moedas para si, cercado de comodidade, luxos, prazeres condenáveis, olvidando seu irmão que geme de dor, treme de frio e exaure-se de fome, jamais corresponde à crença em qualquer movimento religioso ou espiritualista. Não importa, se devido à sua crença ele procura fortificar a fé construindo igrejas mobiliando templos, contribuindo com tômbolas (jogo tipo bingo), listas e iniciativas de caridade, o que geralmente faz por medo de perder o céu! Porventura, acha ser suficiente o envio do cheque filantrópico para a instituição espiritualista, maçônica, rosacruciana, teosófica, espírita ou umbandista, que atendem ao Natal dos pobres, para se justificar a crença em Deus?