09 DO JULGADO DE PENA FIEL ATE HOJE

1250 (julgado de Penafiel : termo da cidade do Porto)-2012

As Inquiriçoes de 1258 fazem referência a foreiros que eram obrigados a cavar as trincheiras do castelo.

Quer dizer que o castelo dispunha de trincheiras.

Simao Ferreira , em 1875, menciona para o poente,onde ele era menos alto, algumas pedras toscas levantadas ao

alto,mas hoje poucas, e tombadas.

O mesmo Simao Ferreira,em 1880,menciona pias (petroglifos) e afirma:

algumas pedras grandes ao alto como algumas que se vêm dispersas perto do monte do castelo foram daqui tiradas

para o edificio nobre da casa do Reguengo que esta em baixo.

J.de Aguiar, em 1927, menciona trincheiras entulhadas,uma nascente de agua,uma horta e uma fonte

dos almogavares (sentinelas ou guardas do castelo),uma praça,diversos taboleiros ou plataformas,três

muralhas (alicerces,fundamentos),o petroglifo humano no penedo denominado do “gato” e afirma:

as pedras que faltam foram consumidas em paredes de vedaçao,socalcos e nas antigas obras do Reguengo.

Antonio Correia,,que se deslocou ao local em 15 de junho de 1926, descreve e interpreta,em 1927, os petroglifos,na

revista Brotériae afirma ter encontrado fragmentos de ceramica,um alvado de ferro,fragmento de arma e um diadema.

Damião Peres e Eleutério Gerdeira,em 1928-1937, descrevem o petroglifo humano e afirmam terem encontrado

fragmentos de ceramica e armas de combate.

Abilio Miranda,em 1937, vê no petroglifo humano, uma mulher com seios , uma espécie de Maria da Fonte.

Domingos Brandão e Elisio Sousa,em 1966, fazem uma visita ao local em 20 de maio de 1965,e em

1967,descrevem e interpretam o petroglifo humano que atribuem ao Bronze final.

Carlos Almeida,Teresa Soeiro e Mario Barroca,em 1995, mencionam entalhes na rocha para apoio dos silhares e

descrevem o castelo como uma estrutura onde nao sobrevive a torre de menagem mas onde sao visiveis diversos

entalhes que lhe dizem respeito.

Antonio Lima,em 1999, fala de um circuito fechado constituido parcialmente por uma muralha petrea e ainda grandes

penedos que servem de panos de muralha,do abastecimento de agua sob a forma quer de nascente quer de cisterna,

de vagos indicios de torres e de estruturas habitacionais no interior e de indicios tenues de uma torre de menagem e

conclui : so a escavaçao arqueologica sistematica podera responder.

Mario Barroca,em 1999, descreve o castelo rudimentar como uma estrutura amuralhada rodeando um pequeno pátio.

Maria José Santos,2004, diz que o espólio publicado por Mendes Correia é todo medieval, noticiando-se apenas um

achado isolado de um numisma de Crispus, cronologicamente atribuível ao século IV;

diz mais que no sitio facilmente se acha a presença de cerâmica medieval e que é ainda visivel o fosso e o pedregal

decorrente do derrube da muralha; e conclui:”castelo está implantado num monte cónico de média altitude que domina

o vale das Ribeiras do Reguengo, de Gumarães e da Camba. Da estrutura roqueira identifica-se o fosso, a Noroeste,

e o derrube dos panos de muralha do lado oposto. No topo são ainda visíveis vários entalhes para assentamento de

muros. Recolhemos alguma cerâmica medieval, a maioria incaracterística na sua forma, destacando-se apenas uma

asa de fita de pasta cinzenta, mal depurada e grosseira, com vestígios de fuligem, e ainda um bordo de panela com

perfil em S, também de pasta cinzenta arenosa.”

A pagina das Termas de Sao Vicente afirma ,em 2010,que sob o castelo há vestigios de uma galeria por explorar.