2025 - CAMINHO PORTUGUÊS CENTRAL:
VALENÇA DO MINHO a SANTIAGO: 125 QUILÔMETROS
“Você não precisa ser grande para começar, mas você tem que começar para ser grande.” (Les Brown)
2025 - CAMINHO PORTUGUÊS CENTRAL:
VALENÇA DO MINHO a SANTIAGO: 125 QUILÔMETROS
“Você não precisa ser grande para começar, mas você tem que começar para ser grande.” (Les Brown)
Depois de finalizar o Caminho Finisterre a Santiago, fui percorrer o Caminho Português, que eu havia feito em 2013, desde Lisboa. Porém, como dispunha de apenas alguns dias, resolvi partir de Tui, a primeira povoação espanhola do itinerário. Para tanto, tomei um ônibus, que me levou até Valença do Minho a derradeira cidade portuguesa do Caminho, um município com 8 mil habitantes, que goza de intensa atividade comercial, devido à sua localização fronteiriça. Este mesmo estatuto conferiu-lhe a máxima relevância histórica no âmbito militar, com a construção de seu monumento mais importante, candidato a Patrimônio Mundial: a enorme muralha conhecida como La Fortaleza, construída no século XVII (embora já fosse fortificada nos séculos XII e XIII), com quatro portas de acesso e 12 baluartes.
Encantado pela beleza desta magnífica urbe, resolvi iniciar minha peregrinação ali mesmo. Então, me hospedei numa pensão local e à tarde fiz uma profícua visita à Fortaleza, cujo interior acolhe uma frenética atividade comercial, essencialmente relacionada com produtos têxteis como toalhas, lençóis, tapetes, etc., e, claro, inúmeros bares e restaurantes orientados para o turismo. Dos terraços de alguns destes, pode-se desfrutar de belas vistas sobre o rio Minho e a cidade de Tui. Quanto aos edifícios de interesse no interior da fortaleza, para além de vários solares medievais, destacam-se: a igreja românica de Santa Maria dos Anjos, do século XIII; a igreja de São Estevão, do século XVII; e a capela militar barroca do Bom Jesus, em frente à qual se ergue a estátua do primeiro santo português, São Teotônio.
Na célebre Fortaleza de Valença do Minho.
1ª Etapa: VALENÇA DO MINHO a REDONDELA, com 34 quilômetros.
Deixei o local de pernoite às 7 h, transitei diante da Fortaleza de Valença e, mais abaixo, atravessei o caudaloso rio Minho pela Ponte Internacional, uma providencial edificação iniciada em 1881, cujo construtor foi o belga Braine-le-Compte. Trata-se de uma espécie de caixa de ferro, com 399 m de extensão, sustentada por 4 pilares de pedra. Possui uma via superior para trens e uma inferior para veículos, e duas passarelas para pedrestes. Atento ao horário local, ao adentrar em solo espanhol, mais especificamente, na cidade de Tui, eu adiantei meu relógio em 1 hora.
A cidade de Tui, uma das 7 capitais do Antigo Reino da Galícia, foi declarada Conjunto Histórico-Artístico em 1967. Sua monumentalidade é sentida em cada rua, viela e passagem de seu nobre centro histórico, um traçado urbano medieval dominado pela arquitetura românica. Os estilos românico e gótico da Catedral de Santa María de Tui adornam sua Praça maior. O claustro gótico, da segunda metade do século XIII, é o maior claustro medieval preservado da Galícia. Dentro dele encontra-se a única sala capitular românica existente na Galícia e uma das maiores do gênero na Espanha.
Deixando a zona urbana, acessei o tramo que vai em direção à Ponte da Veiga, por onde eu transpus o rio Louro. Como já sabido, este percurso do Caminho Português coincide com a antiga Estrada Romana XIX. Seguindo adiante, depois de atravessar a rodovia, cheguei à Ponte das Febres, edificada sobre o riacho San Simón. Ela recebeu esse nome porque foi aqui que Santo Telmo adoeceu e morreu na primavera de 1251. Pedro González Telmo, como era chamado, é o padroeiro dos marinheiros. Por um bosque agradável e sombreado, abrigado pela vegetação do rio Louro, transitei por A Magdalena. Nesse local, há uma rota alternativa, através de uma floresta, inaugurada há alguns anos, que evita atravessar o enorme e enfadonho Parque Industrial de As Gândaras. Trata-se do Espaço Natural de As Gândaras. E foi por ele que eu segui desta vez. Assim, percorridos 21 km em bom ritmo, pois o dia se mantinha nublado, cheguei em O Porriño, onde fiz uma pausa num bar para tomar café e carimbar minha credencial peregrina.
Retemperado, prossegui em frente, transitando por pequenas povoações. O trajeto foi quase todo feito em estradas secundárias, afora belíssimas, mas pequenas passagens por bosques. Destaco nesse tramo, a pequena localidade de Santa Eulália de Mos, uma verdadeira aldeia peregrina. Então, quase no final, enfrentei um ascenso prolongado, até que chegar ao cruzeiro policromado de Os Cabaleiros, do século XVIII. Na sequência, alternei piso duro e bosques, num trajeto bastante agradável. E, depois de um grande descenso, finalmente, adentrei em Redondela. De imediato, deparei-me com o primeiro edifício significativo da cidade: o Convento de Vilavella, residência de freiras do século XVI e, atualmente, palco de eventos. Esta urbe também é conhecida como a “Cidade dos Viadutos”, por conta das inúmeras pontes de ferro existentes para o trânsito dos trens, que a cortam sobre vias aéreas. Depois de percorrer algumas ruas centrais, passei sob o Viaduto Pedro Florani, inaugurado em 1876, e classificado como Bem de Interesse Cultural. Contudo, o segundo que avistei, em cor escura, foi edificado em 1884 e, segundo comentam os moradores, o engenheiro responsável pela obra acabou se suicidando, logo após a sua inauguração. Porque, segundo ele, seus estudos técnicos afirmavam que a estrutura estava mal calculada e não suportaria o peso dos vagões ferroviários. No entanto, transcorridos mais de 140 anos de funcionamento, ele permanece em pé, e não apresenta risco de ruir. A ria de Redondela fica próxima e o ar ambiente cheira a mar. A cidade surpreende também por, entre novas construções, ter preservado os edifícios originais. Pois é possível observar facilmente os vestígios desta pequena vila piscatória, em recantos que mantêm viva a sua história.
Em As Gandaras, a bifurcação dos Caminhos. Eu segui à esquerda.
2ª Etapa: REDONDELA a PONTEVEDRA, com 21 quilômetros.
Parti cedo, após um farto café da manhã, despedindo-me de Redondela. Após superar a zona urbana, e já no topo de um morro, o caminho passou a ser plano e, por ele, me internei num frondoso e fresco bosque que, após 2 km, desaguou numa rodovia vicinal, de onde tive uma visão estupenda da belíssima ria de Vigo. Caminhei devagar, observando a privilegiada natureza e aspirando o puríssimo ar matinal. Mas, logo cheguei em Arcade, uma cidade famosa por seu festival anual de ostras. Pouco à frente, cruzei o rio Verdugo pela famosa Ponte Sampaio. Foi neste local que o exército de Napoleão sofreu sua maior derrota na Galícia. Como dizem alguns sites: “um colossal vau de pedra com quebra-mares em ângulo, que transpõe o rio Verdugo” — uma obra de arte magnífica. Depois de mais algumas curvas, ascendi ao local onde ficava Ponte Nova, uma “puente” medieval, de arco único, que foi destruída em 2006 por uma enchente do rio Ulló. O Caminho Português foi redirecionado e uma nova ponte foi inaugurada em outubro de 2010, agora feita de aço e concreto.
Após Ponte Nova, o Caminho transcorre pela Brea Vella da Canicouva, um caminho evocativo e de grandes lajes, que segue o traçado da via romana do século XIX. O roteiro atravessa pequenos povoados dispersos, por uma trilha entre carvalhos, posteriormente pavimentada, e no final cheguei a Vilaboa. Nesse trecho, o caminho deixa-nos com vislumbres de história, como a boca de uma antiga mina, por onde transcorre o percurso. E logo passei pela Capela de Santa Marta, datada de 1617, onde pude carimbar minha credencial.
Um pouco mais adiante, o Caminho oferece duas alternativas: à direita, pelo interior asfaltado e rodoviário; ou à esquerda, pelo Caminho do Rio Tomeza. Prossegui pela 2ª opção, durante alguns quilômetros, sempre à sombra. Durante a época das chuvas, a outra opção pode ser mais conveniente. As águas sinuosas, a vegetação e as árvores ribeirinhas transmitem paz e tranquilidade, tornando a caminhada por este itinerário muito mais agradável do que no asfalto. Nesse pique, atravessei várias pontes de madeira e algumas de pedra e, mais adiante, passei sob uma movimentada rodovia para, finalmente, adentrar em Pontevedra, próximo de sua estação ferroviária. A cidade, situada junto à ria com o mesmo nome, “dá de beber a quem passa”, como afirma um antigo ditado galego. Construída com a paciência dos séculos, esta “boa vila”, com as suas encantadoras ruas e praças, repletas de edifícios de arquitetura culta e popular ostenta um dos sítios históricos mais belos e bem-preservados da Galícia.
A belíssima Ponte Sampaio.
3ª Etapa: PONTEVEDRA a CALDAS DE REI, com 23 quilômetros
Iniciei minha jornada na “Plaza de los Peregrinos”, onde se situa a Capela da Virgem Peregrina, padroeira de Pontevedra e do Caminho Português de Santiago. É barroca, do século XVIII. Depois de transitar por várias praças, fontes e outras atrações, cheguei à “Puente del Burgo”, medieval, do século XII, que permite atravessar o rio Lérez, construída sobre outra da época romana. E logo adentrei ao bairro de O Burgo, seguindo em direção aos arredores pelo Parque Xunqueira de Alba, onde encontrei uma fonte com água potável.
Depois dos primeiros quilômetros de beleza relativa, face à sua urbanidade, adentrei num bosque mágico, onde o verde impera e o sol não entra. Ali vi musgo por todo o lado, riachos que atravessam o caminho com pequenas pontes para transpô-los, enfim um verdadeiro presente para quem gosta de caminhar pela natureza. Isto se findou próximo de um bar, após eu ter percorrido 10 km. Então, aproveitei o local para tomar café e me hidratar.
Prosseguindo, logo cheguei em San Amaro e reencontrei a histórica calçada romana do século XIX. Antigos lavadouros foram restaurados ao longo do caminho, calcados na preservação de testemunhos como este. O trecho final, entre vinhedos, foi extremamente aprazível. E sem maiores dificuldades, pois o clima se manteve ameno e sem sol, cheguei a Caldas de Reis, uma cidade milenar.
Caldas de Reis possui duas termas, cada uma mais bela que a outra. A água que há séculos aquece os minerais e brota das entranhas da terra, oferecendo suas propriedades curativas ao corpo e ao espírito, é o recurso mais importante no nascimento e desenvolvimento desta simpática cidade. Oferece aos visitantes, especialmente aos peregrinos, fontes como a “Fuente de las Burgas”, com água fria de um lado e água quente do outro, a quase 50°C, um tratamento relaxante para os pés.
No caminho para Caldas de Rei..
4ª Etapa: CALDAS DE REI a PADRÓN, com 20 quilômetros.
O percurso de hoje passa por pequenas cidades da zona rural da Galícia. Mais uma vez, esta etapa contém muitos trechos de asfalto, incluindo o que me levou à igreja de Santa Mariña, epicentro da paróquia de Carracedo e localizada em O Campo. Porém, de vez em quando, a trilha abandona o piso incômodo e nos dá uma pausa entre pequenas florestas, que tornam a jornada mais agradável, pois a farta vegetação parece acolher o peregrino. A meio caminho, encontrei um estande, com uma exposição etnográfica. É uma pequena loja de autoatendimento, onde tomei um café e fiz uma pequena pausa para descanso. A última metade do percurso foi de uma beleza extraordinária, pois são percorridos por um agradável bosque, atravessando vários pequenos riachos. Em Ponte Valga há um antigo moinho de água que foi restaurado no século XVIII, era usado aproveitando a força da água, girando uma camada de pedra para triturar grãos. Pouco depois, cheguei à Ponte Padrón sobre o rio Ulla, também datada do período romano do século I, com reformas subsequentes. Ela separa as províncias de Pontevedra e A Coruña e, ao transpô-la, adentrei em Padrón. Posteriormente, caminhei ao lado do rio Sar, o mesmo onde os discípulos de Santiago desembarcaram com os restos mortais do Apóstolo, no ano 44 d.C. Uma longa reta paralela a este curso d’água me levou ao mercado de Abastos e ao Paseo del Espolón de Padrón, onde os peregrinos são recebidos pelo monumento ao Prêmio Nobel de Literatura, Camilo José Cela. Ao longo do mesmo calçadão, na esquina oposta, encontra-se a estátua que homenageia à escritora Rosalía de Castro.
Em Padrón, pude fotografar seus muitos monumentos e surpresas, como a Fonte do Carmo, onde um nicho representa o batismo da Rainha Lupa, uma pagã convertida ao cristianismo durante o translado dos restos mortais do apóstolo para Compostela, fato aludido por um relevo esculpido na própria fonte. À tarde, subi até o Convento de El Carmen, do século XVIII, com seu excelente mirante sobre a cidade e a região de Sar. Em seguida, fui até Santiaguiño do Monte, um local identificado com a gruta onde o Apóstolo Santiago se escondeu e, desde o século XV, está ligado ao perdão dos pecados. Era o local onde os peregrinos que se aproximavam do território onde o Apóstolo pregou, há quase 2000 anos, bebiam e se lavavam.
Por fim, visitei a Igreja de Santiago em Padrón, onde vi o "pedrón de Padrón" (Padrón Pedrón), abaixo do altar-mor, um marco de pedra romano dedicado ao deus Netuno, no qual pude ler: (NEPTU)NO ORIESES D(E) S(UO) P(OSUCRUNT). Há também uma cruz que deve ter sido adicionada posteriormente para cristianizar a pedra. Acredita-se também que no porto de Iria-Flávia ela era usada como cabeço de amarração para barcos. Esta pedra tem muita história por trás dela. Além do apóstolo Santiago, a Virgem do Pilar de Saragoza também é venerada aqui. Há uma excelente pintura de origem desconhecida que retrata a Virgem Maria chegando ao apóstolo Tiago, enquanto ele espalhava a mensagem às margens do rio Ebro, na cidade romana de César Augusta.
O famoso Pedrón de Padrón.
5ª Etapa: CALDAS DE REI a SANTIAGO DE COMPOSTELA, com 27 quilômetros.
Santiago de Compostela me aguardava naquele dia, após um percurso desafiador, devido à alta densidade de pequenos centros populacionais, que confirmam a presença iminente da linha de chegada. Esta etapa é um trajeto totalmente interiorano, sem estuários, costa ou linha costeira. E pode ser dividida em duas partes: uma 1ª, quase plana, até o albergue de Teo; e uma 2ª, mais cansativa, até a própria Catedral. A melhor parte da etapa foi passar, logo no início, pela pequena paróquia de Iria Flávia, que foi um importante centro urbano nas épocas romana, sueva e visigótica. Camilo José Cela, Prêmio Nobel de Literatura, nasceu ali. Seguindo adiante, cheguei a Esclavitude, onde o caminho acompanha o magnífico santuário barroco dos séculos XVIII e XIX. Reza a lenda que sua construção foi impulsionada por uma doação de um agricultor a caminho de Santiago de Compostela e que, após beber da fonte, se curou de sua doença. Uma treliça sem fim me abriga no caminho para a cidade de Areal, levando-me a A Picaraña. Porém, na sequência, o caminho me levou de volta à estrada asfaltada; depois, percorri o Caminho de Riotinto, para entrar na cidade de Pedreira. Restavam menos de 10 km até Santiago. A partir daqui, o percurso sobe por estradas de terraa e entra em O Milladoiro, a maior cidade do município de Ames. Ali fiz uma pausa para tomar café e descansar, antes de enfrentar os derradeiros 8 km que me restavam caminhar. Passei, em seguida, pela Rua do Esquío, antes de chegar ao Agro dos Monteiros, o Monte do Gozo do Caminho Português. Ele está localizado a 262 m de altitude, o ponto mais alto do Caminho Português na Galícia, e oferece a primeira vista de Santiago e das torres da Catedral. Descendo a colina, entrei no trecho mais urbano da rota, explorando todos os arredores e a infraestrutura de uma cidade como Santiago — uma jornada longa, que parece interminável, por vias de acesso à rodovia, áreas residenciais e ruas sem fim. Mas tudo se encaixou quando entrei na zona de pedestres de Santiago. E assim, novamente, pisei na Praça do Obradoiro. E me emocionei. Pois, senti uma alegria imensa pelo desafio superado. Cada um terá os seus próprios motivos para percorrer o Caminho; eles te perguntam quando emitem a sua Compostela: religioso, espiritual ou esportivo? Não importa, porque o sentimento é o mesmo, tenho a certeza. Deve haver milhares de motivações para fazer o Caminho. Ou nenhuma. O prazer de caminhar é a melhor parte. Milhares de pessoas se aventuram a percorrê-lo todos os anos, tantos quantos forem os seus anseios. Mas, como disse Gandhi: “Quase tudo o que você fizer será insignificante, mas é muito importante que você o faça.”
Novamente em Santiago! Gratidão meu Deus!
FINAL
“Eu só quero o céu acima da minha cabeça e a estrada sob meus pés!” (Web)
O Caminho Português é uma opção muito popular entre os peregrinos que querem percorrer o Caminho de Santiago. Ainda que seu “Marco Zero” esteja na capital portuguesa, existem pontos de partida alternativos na costa como, por exemplo, o que sai do Porto. Isto aumenta a flexibilidade da peregrinação e permite aos caminhantes adaptar a experiência às suas próprias preferências ou limitações.
Atualmente, ele é a segunda rota mais popular para Santiago de Compostela, mas continua a ser relativamente pouco concorrido no outono e primavera. Isto proporciona um equilíbrio perfeito entre a oportunidade de conhecer gente nova e a necessidade de um pouco de solidão na viagem. Ele também está bem equipado com a infraestrutura necessária para que a peregrinação seja confortável e segura, pois os alojamentos e serviços estão disponíveis durante o ano todo, o que facilita o planejamento e a execução da aventura.
Por fim, o Caminho Português é uma boa opção para quem procura uma rota relativamente fácil, posto que ele apresenta desnível baixo, o que o torna apto para principiantes. Além disto, sua paisagem é icônica, com muitos espaços verdes e bosques, além da vista maravilhosa que se descortina quando se caminha junto ao mar.
Para finalizar, diria que eu posso percorrer o mesmo caminho (de Santiago) 20 vezes, a paisagem será a mesma, nas diferentes estações do ano, mas a história será sempre diferente. Existem duas grandes razões para isto acontecer: a primeira será o “estado” da nossa cabeça, e a predisposição para fazer o caminho; a segunda serão as personagens (pessoas) que iremos encontrar ao longo do roteiro, que sempre moldarão a nossa história de uma maneira única.
Bom Caminho a todos!
Outubro/2025
Minha 21ª Compostela.