O que é Televisão hoje?
Que linguagens e formatos podem definir este meio de comunicação, que, assim como a produção audiovisual, passa por transformações paradigmáticas com a digitalização?
Estas são algumas das perguntas que geraram, de formas transversais, a curiosidade de estudantes da Escola de Comunicação da UFRJ para pesquisar as novas formas de produção e transmissão em televisão e audiovisual. O surgimento de tecnologias como o streaming e diferentes plataformas de distribuição de informação e vídeo, a quebra da linearidade no consumo e na produção da programação de televisão estão entre as motivações desses estudos.
Como resultado de reflexões maduras sobre o que seria “A nova televisão”, acompanhadas de pesquisas aplicadas, este livro apresenta a síntese da contextualização histórica desses fenômenos, as indagações e conclusões obtidas pelas pesquisas, e também alguns traços de horizonte em torno das novas formas de produzir e distribuir audiovisual. Tendências que são amplamente visíveis e desafiadoras, mas que parecem, ao mesmo tempo, indicar que a nossa velha e nova televisão está mais forte do que nunca.
O livro está disponível em PDF e ePub. Boa leitura!
Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.
Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.
“Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. [...] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.”
Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca.
Em reflexões provocadas pela pandemia de covid-19, o pensador e líder indígena Ailton Krenak volta a apontar as tendências destrutivas da chamada “civilização”: consumismo desenfreado, devastação ambiental e uma visão estreita e excludente do que é a humanidade.
Um dos mais influentes pensadores da atualidade, Ailton Krenak vem trazendo contribuições fundamentais para lidarmos com os principais desafios que se apresentam hoje no mundo: a terrível evolução de uma pandemia, a ascensão de governos de extrema-direita e os danos causados pelo aquecimento global.
Crítico mordaz à ideia de que a economia não pode parar, Krenak provoca: “Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do Banco Central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, com a economia deles. Ninguém come dinheiro”. Para o líder indígena, “civilizar-se” não é um destino. Sua crítica se dirige aos “consumidores do planeta”, além de questionar a própria ideia de sustentabilidade, vista por alguns como panaceia.
Se, em meio à terrível pandemia de covid-19, sentimos que perdemos o chão sob nossos pés, as palavras de Krenak despontam como os “paraquedas coloridos” descritos em seu livro Ideias para adiar o fim do mundo, que já vendeu mais de 50 mil cópias no Brasil e está sendo traduzido para o inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.
O livro de Raquel Recuero trata de um fenômeno que toca milhares de usuários ao redor do mundo: surgimento das redes sociais na Internet. A partir de uma proposta teórico-aplicada, o livro foca as questões teóricas voltadas ao atores, ao capital social e às estruturas das redes sociais, bem como sua aplicação para os estudos na Internet, a popularidade, autoridade e reputação em sites como Fotolog, o Flickr, o Orkut etc. Discute, assim, toda uma cultura da sociabilidade mediada emergentes em diversos grupos e comunidades.
O livro de Recuero nos ajuda a ver como as redes sociais na Internet são instrumentos de colaboração e de produção de conhecimento, e como devemos aprender a usá-los para ampliarmos a nossa ação sobre o mundo.