Frases curtas
Termos exatos
Sem erudição
Questões inéditas
As questões devem ter o nível exigido e o perfil profissional desejado
Evitar:
preciosismos
palavra rebuscadas
termos técnicos desnecessários
Em uma questão devem estar apenas as informações necessárias para a solução do problema proposto
As frases devem estar na ordem sujeito, verbo, complemento.
O padrão culto deve ser adotado
A mensagem passada em uma questão deve ser compreendida pelo aluno
A redação de questões deve ser precisa e não podem existir dúvidas com relação a interpretação
Evitar:
chavões
gírias
escrita informal
O uso de adjetivos e/ou advérbios pode tornar a frase verdadeira ou falsa, causando ambiguidade.
Os itens deverão ser embasados em situações-problema, estudos de caso ou simulações. Quanto mais próximos do cotidiano dos estudantes, melhor será o desempenho.
Pesquise diferentes fontes antes de decidir qual a melhor forma de abordar o assunto.
Elabore primeiro o suporte, depois o comando e, em seguida, as alternativas.
O suporte não pode ser utilizado simplesmente como “enfeite” da questão.
Uma maneira de verificar isso é ocultar o suporte, ler o enunciado e analisar se a resposta correta pode ser encontrada sem as informações do suporte. Caso isso ocorra, há um erro grave de elaboração e a questão precisa ser refeita.
O gabarito deve ser a única resposta correta, sem deixar dúvidas para o aluno que conhece o assunto.
Alternativas erradas que atraem bons alunos podem ser consideradas “pegadinhas”, que NÃO se enquadram nos propósitos de uma avaliação educacional de qualidade.
Detalhe: Existe, de fato, um limite tênue entre o que se considera um distrator plausível e uma “pegadinha”... Muitas vezes uma “pegadinha” atrai um bom estudante e é justamente por esse motivo que deve ser evitada.
As “pegadinhas”, porém, costumam ser muito usadas em concurso públicos. Mas lembramos que NÃO é uma ferramenta pedagógica adequada e devemos evitá-la.
Cada distrator deve ser plausível. Isto é, fazer parte do contexto do item e ser uma resposta possível para o estudante que não sabe ou que não desenvolveu a competência que está sendo avaliada.
Um distrator não pode fugir do tema proposto nem se constituir em afirmação evidentemente descabida até para quem não domina o assunto.
Distratores mal elaborados normalmente ajudam o estudante a acertar a questão por simples exclusão!
Nas avaliações do INEP, como o ENADE, todas questões possuam suas alternativas respeitando a forma trapezoidal. Ou seja: a extensão das alternativas vai aumentando para cada alternativa.
Como, em geral, queremos randomizar as alternativas das nossas questões de modo a evitar “cola”, esse padrão nem sempre faz sentido. Mas, de fato, ele ajuda a “disfarçar” qual a alternativa correta.