O naturalista
Alexander von Humboldt
Alexander von Humboldt nasceu em 14 de setembro de 1769 em Berlim. Oriundo de uma família rica e aristocrática, aos 25 anos, herdou toda a fortuna da família quando a sua mãe faleceu. Herança que foi quase toda gasta em uma viagem de exploração pela América Latina que durou cinco anos.
Três séculos depois de Cristóvão Colombo viajar pela América com seu exército, Humboldt conseguiu permissão da coroa espanhola para desembarcar no mesmo lugar. Na viagem, ele reuniu notas científicas, medidas astronômicas e mais de 6.000 amostras geológicas e botânicas.
Seu trabalho foi tão influente que o naturalista britânico Charles Darwin afirmou que, se ele não tivesse lido Humboldt, nunca teria escrito Viagem do Beagle, livro sobre uma expedição que depois seria uma das principais influências para A Origem das Espécies.
Humboldt também criou a noção de que a Terra é um organismo vivo, um tecido onde tudo está interconectado "do menor inseto à mais alta árvore".
Ele foi o primeiro a alertar sobre as ligações entre o desmatamento e as mudanças que causa catástrofes no meio ambiente, tornando-se um precursor dos estudos sobre mudanças climáticas.
Expedições
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Sociedade de Beneficência Humboldt (SBH)
A SBH leva o nome de Alexander von Humboldt, geógrafo, naturalista e explorador nascido em 1769, na Alemanha. Sua viagem exploratória pela América Central e América do Sul (1799-1804) e pela Ásia Central (1829) tornaram-no mundialmente conhecido e, até hoje, ele é considerado um dos mais importantes exploradores e cientistas do mundo. Sua jornada pela América Latina, que durou cerca de seis anos, é comparada a uma espécie de "segundo descobrimento" do continente.
Hoje, com mais de 175 anos de existência, a SBH - mantenedora do Colégio Cruzeiro e do Retiro Humboldt - se mantém firme em sua missão de disseminar e multiplicar a língua e cultura alemãs, além de preservar a história e tradição de suas raízes. Para isso, desenvolve ações e projetos condizentes com seu propósito, investindo constantemente na parceria e no seu relacionamento com institutos culturais e artísticos, com o Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro e com instituições de ensino cujo alemão é o principal idioma.
Dr. Hans Joachim Wolff
Presidente de Honra
“Mantemos um compromisso social com o mundo que nos cerca. Por isso, disseminar e proporcionar o acesso à cultura, ao idioma alemão e, principalmente, à interseção cultural entre Brasil e Alemanha é a missão de nossa instituição”.
Ronald Sharp Amaral Júnior
Diretor Vice-Presidente - Setor Colégio
“Promover transformações na vida das pessoas. Nossa história começou há mais de 175 anos dessa forma. Hoje, por meio do nosso projeto de ação social, mantemos os mesmos princípios e valores de acolher e ajudar o próximo”.
Você Sabia?
Em sua memorável viagem à América - realizada entre 1799 e 1804 - Alexander von Humboldt explorou as regiões do Alto Rio Negro e do Alto Amazonas, época na qual as fronteiras entre os territórios das soberanias espanhola e portuguesa ainda não haviam sido estabelecidas.
Em sua expedição histórica, que o conduziu do Orinoco ao Rio Negro e deste, via Cassiquiare, que une as duas torrentes, de retorno ao Orinoco, Humboldt chegou à fortificação espanhola mais ao sul, às margens do Rio Negro, denominada San Filipe, situada em frente à povoação de San Carlos.
Humboldt percorreu a região e transpôs o Cassiquiare em 1800, chegando até a fronteira com o Brasil, já no rio Negro. Ali, foi detido pelas autoridades portuguesas e impedido de entrar no território brasileiro pela coroa portuguesa que, nesse momento, dominava o país.
A coroa portuguesa acreditava que Humboldt poderia ser um espião infiltrado e que traria novas ideias que poderiam ameaçar a soberania de Portugal na região. Era grande a tensão entre o governo espanhol e o governo português, e isso foi o principal fator para dificultar a entrada do explorador em território brasileiro. Dom João chegou a ordenar que, caso Humboldt entrasse no País, deveria ser diretamente enviado à Lisboa.
A jornada de Humboldt pela América Latina é comparada a uma espécie de "segundo descobrimento" do continente. Nessa viagem, Humboldt escreveu quatro grandes livros sobre os países latino-americanos, menos sobre o Brasil.
Por toda a herança deixada por Humboldt, membros das áreas de ciências naturais, como a geomorfologia, climatologia, ecologia ou oceanografia, veem Humboldt como o fundador dessas disciplinas.
E - como uma forma de prestigiar este grande pesquisador e explorador da natureza - a Sociedade de Beneficência Humboldt faz uma justa homenagem ao adotar o sobrenome de tão importante cientista.
Spix e Martius no Brasil
Saiba mais sobre a expedição pelo Brasil que durou 3 anos.
