MURAL DO HISTORIADOR
PRIMEIROS PASSOS DA
DITADURA CIVIL MILITAR
A Ditadura Civil Militar iniciou em Minas Gerais, no dia 31 de março de 1964, quando Mourão Filho (comandante da 4ª Região Militar) moveu tropas sentido Minas Gerais - Rio de Janeiro para tirar o presidente João Goulart do poder. Com o golpe estratégico bem sucedido, conservadores tomam o poder e instalam uma Ditadura Civil Militar, que durou 21 anos.
💡 1° de abril de 1964 - estabelecimento de um regime autoritário que marcou o início de um período de retrocessos.
FONTE: DARWIN
Tancredo de Almeida Neves teve sua trajetória política iniciada na década de 1930. Após 10 anos interrompida pelo Estado Novo, retomou na década de 1940, participando ativamente dos governos de Getúlio Vargas e João Goulart. Durante a Ditadura Civil Militar, Tancredo fez parte da oposição aos militares, e, na década de 1980, foi um dos grandes nomes que lutaram pela redemocratização do Brasil.
Em 1985, o político mineiro, candidato da Aliança Democrática, venceu a votação do colégio eleitoral para presidência. Na véspera de tomar posse, em 14 de março de 1985, ele foi internado em estado grave e o vice-presidente José Sarney acabou assumindo o cargo. O mineiro morreu em 21 de abril.
POVOS INDÍGENAS COMO EXEMPLO DE RESISTÊNCIA
Em Minas, na década de 70, existia um presídio com 100 indígenas. O local foi alvo de investigação de violência e outras violações de direitos cometidos, tendo sido trazido à tona a maneira agressiva de como o governo os tratava. Comunidades perdiam terras de forma ilegal e os governos faziam "vista grossa". Entretanto, sob o regime militar, o governo reestruturou a política e criou suas próprias ferramentas de regulação e repressão às comunidades.
FONTE: MUSEU DO ÍNDIO
🏹 Relatório publicado em 1968 que aponta crimes contra indígenas.
Diante disso, jornais exigiram uma investigação dos crimes e o regime militar decidiu organizar a política indigenista, criando em 1969 a FUNAI - Fundação Nacional do Índio, e em Minas Gerais, as duas principais instituições de repressão contra os indígenas de todo país: Reformatório Krenak e a Guarda Rural Indígena (GRIN).
O reformatório Krenak recebia indígenas de todo país e dizia reeducá-los, mas na verdade funcionava como prisão. No local, eles eram submetidos a trabalho forçado e maus-tratos contínuos, além de sofrerem com fome e frio. Por ser comandado pela polícia militar, o mesmo era visto como símbolo da militarização do serviço indigenista.
FONTE: Wikimedia Commons
FONTE: Almanaque dos Conflitos
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