A toda a comunidade educativa

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020 que aprova o Plano de Ação para a Transição Digital tem previsto um investimento nas competências digitais dos docentes, articuladas com outras áreas de intervenção: distribuição de equipamentos com conectividade a alunos e professores e disponibilização de recursos educativos digitais. Esta forte aposta no potencial das tecnologias para melhorar e inovar na educação justifica a existência de uma ferramenta, adaptada às especificidades de cada escola, que defina e monitorize o trabalho que esta irá desenvolver a curto e médio prazo na área do digital, a qual se designa por PADD (Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital).  

Para fazer face à transformação digital em curso, as escolas tiveram de estabelecer como prioridade a integração das tecnologias digitais nas suas rotinas.  

Para tal, a partir de reflexão interna, envolvendo os vários intervenientes, as escolas definiram a sua própria estratégia global de desenvolvimento digital, construindo e implementando o seu Plano de Ação de Desenvolvimento Digital.  

Este plano pretende ser um instrumento orientador e facilitador da adaptação e implementação das tecnologias digitais nos processos de ensino e de aprendizagem. Pretende, ainda, apoiar a nossa reflexão e definir estratégias que permitam a exploração do potencial do digital, integrando-o na vida do Agrupamento. Como diretora, atrevo-me a dizer que este Plano se constitui como um instrumento de reflexão e mudança de práticas nas nossas escolas, tornando-se num referencial estratégico na vida do AEB. 

O PADD do AEB coloca o seu foco central em dotar os alunos com ferramentas que lhes permitam aproveitar novas e diferentes oportunidades de aprendizagem contribuindo para a sua formação enquanto cidadãos, capacitando-os para os desafios de uma sociedade cada vez mais digitalizada, assegurando a plena inserção social, crítica, responsável, solidária e colaborativa. Considero-o ainda, como instrumento que permitirá apoiar mudanças das práticas de docência que se pretendem cada vez mais inclusivas e centradas no aluno. 

Permanentemente acompanharei a sua monitorização e impactos na vida da comunidade escolar, numa perspetiva conjunta de aprendizagens que nos permitem cada vez mais, conhecer, envolver, participar e comunicar o que de melhor todos sabemos fazer.

Rosária Alves, Diretora do Agrupamento de Escolas de Benfica