Noções de Epidemiologia
Noções de Epidemiologia associada á Patologia Florestal
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS
3. OBJETIVOS
4. EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO
5. FATORES QUE AFETAM O DESENVOLVIMENTO DA EPIDEMIA
6. FITOPATOMETRIA
7. SISTEMA DE PREVISÃO DE DOENÇAS
8. CURVA DE PROGRESSO DAS DOENÇAS
9. CLASSIFICAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS
10. PRINCÍPIOS EPIDEMIOLÓGICOS APLICADOS AO CONTROLE
11. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ATENÇÃO: Os textos abaixo estão relacionados ao teor resumido das aulas devendo, portanto, serem complementados com a Bibliografia recomendada (http://sites.google.com/site/paulobrioso/bibliografia)
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INTRODUÇÃO
Patógeno (associado ou não a Vetor) x Hospedeiro x Ambiente x Ser Humano
CONCEITOS
Epidemiologia - Estudo do progresso da doença no espaço e no tempo, em funão das interações entre populações do hospedeiro, populações do patógeno e ambiente
Epidemia - Aumento da doença numa população de plantas em intensidade e/ou extensão geográfica
Pandemia - Epidemia que ocupa área extremamente grande
Endemia - Doença sempre presente numa determinada área, sem estar em expansão
Surto Epidêmico - Doença endêmica, que pode se tornar epidêmica, por fatores tais como modificação momentânea do microclima
OBJETIVOS
Acadêmico
Aplicado - Estudar a evolução das doenças em populações do hospedeiro; avaliar prejuízos; avaliar os efeitos simples e as interações entre diferentes medidas de controle; avaliar a eficiência técnica e econômica das medidas de controle; estabelecer estratégias de controle aos agentes das doenças e aperfeiçoá-las para a proteção das culturas
FATORES QUE AFETAM O DESENVOLVIMENTO DA EPIDEMIA
Planta hospedeira
Idade da hospedeira
Nível de resistência ou suscetibilidade da hospedeira
Tipo de cultura
Uniformidade genética
Patógeno
Nível de virulência
Tipo de reprodução
Ecologia
Modo de disseminação
Vetor
Ambiente
Fertilidade do solo
Temperatura
Umidade
Interferência Humana
Escolha e preparo do local
Introdução de novos patógenos
Medidas de controle da doença
Práticas culturais
Seleção do material propagativo
FITOPATOMETRIA
Quantificação de doenças
Métodos diretos de avaliação de doenças
1) Incidência
Porcentagem de plantas doentes ou partes de plantas doentes em uma população
Maior simplicidade, precisão e facilidade de obtenção
Ex.: Nº de frutos de maçã com sarna
2) Severidade
Porcentagem da área ou do volume de tecido coberto por sintoma
Apropriado para medir doenças foliares (ferrugens, oídios, míldios)
Uso de chaves descritivas, escalas diagramáticas, análises de imagem de vídeo por computador, sensoreamento remoto
Métodos indiretos de avaliação de doenças
Redução de vigor, diminuição da produção, enfezamento
Vírus
Teste Sorológico - por exemplo, ELISA
Teste Molecular - por exemplo, PCR
Nematóides
Contagem
CURVAS DE PROGRESSO DA DOENÇA
Proporção de doença x tempo
Parâmetros:
to = início da epidemia
xo = quantidade de inóculo inicial
r = taxa de aumento da doença
xmax = quantidade máxima de doença
xf = quantidade final de doença
CLASSIFICAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇA
Doenças de juros simples
· Doenças monocíclicas
· Inóculo inicial: taxa de infecção e total da doença no tempo ( to)
Q = inóculo existente
X = xo + Q . R . t R = taxa de infecção
T = quantidade de doença
ln [1/(1 – x )] = ln [(1 – x )] + Q. R. t (curva monomolecular)
Onde: (1 – x ) = quantidade de tecido sadio
Doenças de juros compostos
· Doenças policíclicas
· Inóculo inicial + inóculo secundário: taxa de infecção e total da doença
X = xo . exprt
ln [1/(1 – x )] = ln [1/(1 – x0 )] + Q. R. t (curva logística)
Onde: (1 – x ) = quantidade de tecido sadio
PREVISÃO DE DOENÇAS
1) Inóculo inicial
· Quantidade do inóculo
· Eficiência do inóculo
2) Inóculo secundário
· Quantidade do inóculo
· Eficiência do inóculo
· Quantidade do inóculo e sua eficiência
SISTEMAS DE PREVISÃO DE DOENÇAS
Sarna da macieira x Venturia inaequalis
Projeção de ascósporos
Estádio fenológico
Temperaturas
PRINCÍPIOS EPIDEMIOLÓGICOS APLICADOS AO CONTROLE
Redução do Inóculo Inicial
Princípio de Exclusão
Sementes Certificadas
Príncipio de Erradicação
Eliminação de Hospedeiros Alternativos
Poda de Ramos Doentes
Rotação de Cultura
Tratamento de Sementes com água quente
Príncípio de Imunização
Resistência Vertical
Redução da Taxa de Infecção
Princípio de Evasão
Manejo do Microclima
Príncipio de Erradicação
Defensivos Protetores
Poda de Ramos Doentes
Redução da Dispersão de Inóculo
Príncípio de Imunização
Resistência Horizontal
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
A lista bibliográfica para estudo dos tópicos acima listados pode ser acessada no endereço eletrônico http://www.fito2009.com/fitop/fitopbiblio.htm ou http://sites.google.com/site/paulobrioso