Aula 13
MEDIDAS DE CONTROLE À FITOPATÓGENOS
1. INTRODUÇÃO
2. PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE
3. EXCLUSÃO
4. ERRADICAÇÃO
5. EVASÃO
6. PROTEÇÃO
7. IMUNIZAÇÃO
8. TERAPIA
9. REGULAÇÃO
10. CONTROLE BIOLÓGICO
11. EXEMPLOS DE ENFERMIDADES BIÓTICAS E SEU CONTROLE
12. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ATENÇÃO: Os textos abaixo estão relacionados ao teor resumido das aulas devendo, portanto, serem complementados com a Bibliografia recomendada (http://sites.google.com/site/paulobrioso/bibliografia)
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INTRODUÇÃO
As medidas de controle só são eficientes quando se faz uma diagnose eficiente e correta, assim como, quando se leva em consideração o Complexo Causal.
Ciclo das Relações Patógeno – Hospedeiro
DEFINIÇÃO:
Série de fases ou eventos envolvidos no processo doença.
FASES OU EVENTOS:
1. Inóculo - Fonte de Inóculo
2. Infecção - Pré-Penetração, Germinação e Penetração
3. Colonização
4. Reprodução
5. Exteriorização
6. Disseminação
7. Sobrevivência
· Ciclo Primário
· Ciclo Secundário
Complexo Causal
Consiste na interação entre hospedeiro suscetível, patógeno virulento (associado ou não a um vetor) e condições ambientais favoráveis para ambos, originando a Doença.
Princípios gerais de controle
Atualmente, os Princípios Gerais de Controle envolvem sete (07) Medidas que são executadas individualmente ou em conjunto com o objetivo de controlar as atividades do fitopatógeno de modo a evitar uma doença no vegetal.
Patógeno
1. EXCLUSÃO
Disseminação:
PREVENÇÃO DA ENTRADA DE UM PATÓGENO EM UMA ÁREA AINDA NÃO INFESTADA – Eliminação de Vetores, Inspeção e Certificação, quarentena, Sementes e Mudas Sadias
2. ERRADICAÇÃO
Sobrevivência:
ELIMINAÇÃO DO PATÓGENO DE UMA ÁREA EM QUE FOI INTRODUZIDO – Eliminação de Plantas ou partes destas infectadas, eliminação de hospedeiros, aração profunda, eliminação de restos de cultura, desinfestação física ou química do solo, tratamento de sementes e rotação de culturas
3. EVASÃO
Inóculo - Fonte de Inoculo:
Prevenção da doença pelo plantio em épocas ou áreas quando ou onde o inóculo é ineficiente, raro ou ausente - Escolha da área geográfica, local e época do plantio, precocidade das variedades, etc.
HOSPEDEIRO
1. PROTEÇÃO
Chegada do Inóculo e Infecção:
INTERPOSIÇÃO DE UMA BARREIRA PROTETORA ENTRE AS PARTES SUSCETÍVEIS DA PLANTA E O INÓCULO DO PATÓGENO, ANTES DE OCORRER A DEPOSIÇÃO – Defensivos Agrícolas
Receituário Agronômico - Agrofit (MAPA) - https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-agricolas/agrotoxicos/agrofit; Exemplo de Manual (https://www.crea-pr.org.br/ws/wp-content/uploads/2016/12/manual-de-orienta%C3%A7%C3%A3o-sobre-receitu%C3%A1rio-agron%C3%B4mico.pdf); SIAPEC3 (Rio de Janeiro) - https://siapec3.agricultura.rj.gov.br/siapec3/portaldeservicos.wsp
2. IMUNIZAÇÃO
Infecção e Colonização:
DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS RESISTENTES OU IMUNES EM UMA ÁREA INFESTADA COM O PATÓGENO – Resistência genética, Pré-Imunização, Proteção Cruzada
3.TERAPIA
Após Infecção:
ESTABELECIMENTO DA SANIDADE DE UMA PLANTA COM A QUAL O PATÓGENO JÁ ESTABELECEU UMA RELAÇÃO PARASÍTICA – Cirurgia, Crioterapia, Quimioterapia, Termoterapia.
AMBIENTE
1. REGULAÇÃO
Ambiente:
Prevenção da doença pela modificação do ambiente – Controle do vetor, Modificações da Luminosidade, Temperatura, Umidade; Nutrição, Propriedades do Solo, etc.
2. EVASÃO
Inóculo - Fonte de Inoculo:
Prevenção da doença pelo plantio em épocas ou áreas quando ou onde o inóculo é ineficiente, raro ou ausente - Escolha da área geográfica, local e época do plantio, precocidade das variedades, etc.
EXEMPLOS DE ENFERMIDADES BIÓTICAS E SEU CONTROLE
Fungo:
“Tombamento" ou "Damping - Off” do Eucalipto X Fungos do Solo (Botrytis sp.; Cylindrocladium sp; Fusarium sp.; Rhizoctonia sp.)
Straminipila:
“Podridão Parda” do Cacaueiro X Phytophthora palmivora
Bactéria:
“Murcha Bacteriana” do Eucalipto X Ralstonia solanacearum
Espiroplasma:
“Stubborn” dos Citros X Spiroplasma cutri
Fitoplasma:
“Amarelecimento Fatal” do Dendezeiro X “Candidatus Phytoplasma sp.”
Protozoário Fitoparasita:
“Murcha de Phytomonas” do Coqueiro X Phytomonas sp.
Nematóide:
“Anel Vermelho” do Coqueiro X Bursaphelenchus cocophilus
Vírus:
“Mosaico” do Sombreiro X Begomovirus
Viróide:
“Cadang Cadang” do Coqueiro X Coconut cadang cadang viroid
DOENÇAS CORRELACIONADAS - Link
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
A lista bibliográfica para estudo dos tópicos acima listados pode ser acessada no endereço eletrônico http://www.fito2009.com/fitop/fitopbiblio.htm