Biosev Lagoa da Prata

A soja está substituindo a cana em algumas áreas de cultivo utilizadas pela empresa. Segundo a superintendente da Biosev, o procedimento visa resguardar as propriedades do solo para o plantio nos próximos anos. “A gente tem sido questionado a respeito disso, inclusive o pessoal que não conhece acha que é feijão e pergunta porque a usina está plantando feijão agora”, comenta em tom bem humorado. “É uma técnica que já é empregada no estado de São Paulo, de rotação de culturas, pra conservação do solo e fixação de nitrogênio. O Fernando (Bezerra, gente agrícola da unidade) trouxe junto com a equipe essa inovação pra Lagoa, e a gente acredita que é uma técnica de manejo mais sustentável, porque a gente usa menos insumos e utiliza uma leguminosa que já tem uma função natural de fixar o nitrogênio no solo, então é uma técnica de melhoria de produtividade mais sustentável”, explica. Tania reforça que a Biosev não utiliza mais a queima da cana para a colheita e pede o apoio da população, denunciando eventuais incêndios criminosos. “É importante a gente deixar isso muito claro, a queimada foi banida, já na safra passada a gente não utilizou nada de queima, na verdade ela prejudica o canavial e a gente está colocando um esforço adicional esse ano em prevenção. Vamos mobilizar a sociedade para nos ajudar a combater os incêndios criminosos”, conclui Tania. A Biosev disponibiliza um canal de denúncias de queimadas através do número 0800 940 9199. A ligação é gratuita.

Uma carreata com mais de sessenta veículos agrícolas marcou a abertura da safra 2017 da Biosev em Lagoa da Prata, nesta quarta-feira, 08 de março. A concentração aconteceu no bairro Sol Nascente e o trajeto envolveu as principais vias da cidade, terminando na sede da empresa. A superintendente da Biosev – Tania Fernandes, explicou que a meta é superar o recorde alcançado em 2016, quando foram moídas 2.555.000 toneladas de cana-de-açúcar. “A gente terminou uma safra recorde, em que a gente moeu 2.550 estamos com o desafio de moer mais cem mil (toneladas) agora em março, a próxima safra é no mínimo o que a gente fez na anterior, só não faremos mais porque não tem mais cana, e estamos colocando nossa frota na rua pra mostrar pra Lagoa da Prata o poder de mobilização de pessoas e o potencial de crescimento que a usina tem, a gente está bastante animado, apostando muito nesse ano”, revela. Segundo ela, quase dois mil postos de trabalho devem ser gerados na safra, a mesma média de 2016. “A gente fechou na semana passada mais duzentos e oito contratações, a gente deve manter o que vinha fazendo, em torno de 1800 empregos diretos”.

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