Mozambique
© Ernesto Matos
Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução de qualquer parte destas imagens sob qualquer forma, ou em qualquer meio, mecânico ou electrónico, incluindo fotocópias ou qualquer sistema de armazenamento e recuperação de informação sem consentimento escrito do autor.
All rights are reserved. The total or partial reproduction of this images, including texts and images, is completely forbidden without the author written consent.
Venda de Caju, na estrada entre Nampula e a Ilha de Moçambique
Junto à Igreja de Teterrene - Meconta
Os Ibondeiros que passam por nós, como a vida, a correr
Na chegada à Ilha de Moçambique, ao entardecer junto à Capela de Sto. António
Partida para a faina diária, ao amanhecer
Descarga de carvão
Menina de rosto pintado com Msiro (tradição Macua)
Essas máscaras Macua
Da luz cal enegrecida
Que o Sol queimou
Na praia dourada da Fortaleza.
Os becos são de cimento e sal
De lama alcatrão
E tu Macua
Máscara escondida,
Serpenteias entre as malhas
Do fétido transparecer
Das algas mortas da baía.
Teus pés, Macua
São soltos
Da liberdade e desejo
Dessas amarras livres
Que transportas ao peito
Com missangas e moedas
Ainda escondidas no naufrágio
Que o teu pescador,
Há-de um dia libertar
Ó máscara Macua
Da Ilha de Moçambique.
Ernesto Matos - Ilha de Moçambique'10
Marginal nascente - Rua dos Combatentes
Passeio frente ao Palácio dos Capitães-Generais - Praça Mouzinho de Albuquerque
Interior de habitação - Ilha de Moçambique
Pausa para um jogo de Ouri - Ilha de Moçambique
Estátua de Luís, de Luís de Camões - Ilha de Moçambique
Capela de Santo António - Ilha de Moçambique
Fui à Ilha
Vim da Ilha
À ilha que há dentro de mim
Nas margens do Índico.
Os barcos, os barcos à vela
Os barcos dos meus olhos
Trouxeram carvão, levaram Msíro
Carregaram saudades da Ilha
Da Ilha de Moçambique.
Ernesto Matos- Ilha de Moçambique'10
Ao amigo e pintor moçambicano Noelanga
Sabem de que cor é o mundo?
É da cor desses olhos
Dos seus olhos mágicos
Como o universo
Profundo e distante
Onde há sabedoria e a amizade
Que são eternas, incompreensíveis
Para o comum dos mortais.
Felizmente,
As suas mãos, os seus dedos
Não têm distância nem tempo
Tal as suas pinturas
Onde lhes saiem labaredas
Raios luminosos
De um Sol necessário
À existência da alma.
Ernesto Matos - Maputo'10
Vendedor de cordodilos, de girafas... com restos de latas de Coca-Cola - Av. Julius Nyerer - Maputo
Flávia, jornalista do Savana - Maputo