EXTIMIDADE
EXTIMIDADE
Realização
______________________
GALERIA VIRTUAL
Parcerias:
Apoio:
______________________
VERNISSAGE VIRTUAL
Apoio:
ARTISTAS HOMENAGEADOS
GALERIA VIRTUAL
OBRAS
Acumular é uma peça de vídeo-criação feita durante o confinamento motivada pela COVID-19 que, partindo de elementos mínimos, propõe uma reflexão sobre tempo, som, audição e memória, extrapolando a noção de loop -sound loop-, para abordar outros conceitos de repetição.
Conferência performática em que o DNA do público participante foi extraído e fotografado. A partir do byte map dessas imagens, uma vacina digital foi feita e inserida em outras imagens para causar uma falha.
A colaboração entre os dois artistas se fundamenta no olhar e na escuta dirigida aos espaços em que habitam e vivem, assim como nos materiais existentes à sua volta. A escolha dos materiais procura o inútil e o descartável, extraindo suas potencialidades sonoras, visuais e performativas. Essa plasticidade híbrida dos objetos e fragmentos de objetos se apresenta anexada ao corpo, estabelecendo um firme laço de som e movimento.
Co-Autores:
I Sacerdotisa Luiz Fers
Enamorados é uma animação criada em rotoscopia digital a partir de rede neural. A obra tem como conceito central a experiência do amor mesmo em contextos críticos como o da pandemia de Covid-19, e apresenta dois seres pós-humanistas que conectam suas solitudes ao abraçarem as sombras um do outro, vivenciando o amor incondicional.
Utilizando experimentos com conteúdos escritos, coletivos e práticas vocais ligadas às espiritualidades individuais dos artistas, esta performance é resultado das reuniões da linha de pesquisa onde experimentamos o movimento vertical e horizontal evocado pelas planilhas do cotidiano subvertidas nas práticas criativas da linha.
Pavilhão “B”. Um espaço público transparente e transcendente.
Co-Autores:
Bea Chantal Zé Olegário Neto Iaiá Toledo Bruks Savini Larissa Violeta Guima San
Colaboradores:
Caos Prestes
“Resistência & Semeadura - Mulheres em Luta na América Latina - Coreografia Gamificada” é uma videoarte que leva para o universo gamer as trajetórias de mulheres latino-americanas protagonistas de lutas sociais através da dança.
A webart intitulada "Narrativas Cybertransgressivas" é uma produção que busca desconfigurar os imaginários colonizadores que estereotipam a região do Cariri cearense. Essa desconfiguração se define na representação de corpos que fogem das regras oriundas da cis-heterossexualidade como regime político. Aqui, o Cariri e os corpos que nele se fazem presentes são representados na estética cyberpunk.
Co-Autores:
Nazaré Soares
Colaboradores:
Paulo Farias
Durante um luto profundo pela perda de Beatriz por feminicídio, também filha de Nazaré, mãe e filha se unem numa série de trabalhos rituais buscando a auto-compreensão de si e de processos sistêmicos de violência a partir de uma dose catártica de amor. O trabalho DESPERTA que traz as bonecas Abayomi numa obra de Nazaré ganha aura na performatividade da fotografia ritual de Bárbara.
Minecraft no IA é um projeto de reconstrução digital do campus da Unesp Barra Funda e arredores dentro do jogo Minecraft. Nele há a maioria das salas e ambientes utilizados no Instituto, seja Ateliês, Salas de reunião, Teatros, entre outros. O mapa está em um servidor multijogador aberto para ser acessado 24 horas por dia.
Habitares ingrávidos explora o ser humano e sua identidade quando forçado a enfrentar novas realidades sociais e afetivas em tempos de pandemia e confinamento doméstico. De repente, a casa ganha uma nova dimensão. Habitar a sala torna-se uma metáfora para o estranho em uma realidade confusa e perturbadora que nos torna resilientes. O familiar converge no território da ficção. O que é estável deixa de ser estável. Os limites de nosso universo são deformados até se encaixarem em nosso próprio quarto para o bem comum. Então surgem aqueles humores transformadores que alteram nossa frágil existência, que perturbam nossas formas de habitar o tempo e o espaço em uma ressonância que especula sobre nossas rotinas diárias. Nada voltará a ser o mesmo
(DES)MEMÓRIAS – Acervo de Almas, para além de distopias, é um lugar de encontros libertos, onde é possível a apropriação do espaço virtual de maneira ativa e afetiva. O grupo apresenta uma instalação artística interativa em realidade virtual constituída por três momentos diferentes que refletem sobre passado e presente, dentro do conceito de memória. São eles: “Minuto de Reflexão”, "Sala Fantasma” e “Acervo de Almas”.
‘Outramento’ é uma proposição curatorial coletiva realizada a partir dos encontros da linha de pesquisa ‘Poéticas do Tempo e Espaço’, ao longo do primeiro semestre de 2021. Partimos da dinâmica desses encontros para alcançar essa transversal que nos avizinha enquanto artistas e pesquisadores, e consagra esse espaço tempo de afeto e do outrar. Pensar a ideia de encontro em sua máxima potência. Ser a multiplicidade de seres e intentos. O que encontramos no outro? O que de nós se encontra no outro?
Identidade Artificial propõe uma reflexão sobre as relações entre intimidade, representação, vigilância, privacidade, exibicionismo e a presença na era das relações sociais intermediadas pelas redes telemáticas. Esta performance audiovisual investiga a comunicação por meio das imagens e a lógica dos algoritmos aplicada às nossas interações online.
“Grãos do Escuro” é composta por um autorretrato feito em profunda escuridão. Que após passar por um processo digital de hiperexposição, revelou não mais que uma granulação de regiões que refletiam alguma luz. Uma experiência de exploração da imagem digital da representação da nossa identidade.
Essa obra fala da construção e desconstrução de muros, paredes, que querem guardar o que há de mais íntimo, mas ao mesmo tempo quer escancarar, deglutindo tudo que ficou abafado por muito tempo. Faço do meu trabalho um pequeno museu para guardar coisas preciosas, um relicário. Este, porém, insiste em se desmontar numa busca contínua por identidade e conexão.
Esse vídeo surgiu a partir da série de fotomontagem digital “Histórias não contadas”. Cada janela, uma abertura, um respiro, uma ou mais histórias não contadas. Para enxergar melhor, muitas vezes é preciso manter um distanciamento.
Travessias é um jogo com as telas que me entornam. Esvazio as telas para que então me abram passagens por onde o meu corpo escapa.
Vídeo performance que desliza na trama das memórias e sensações. Um corpo de mulher que se perde na busca de si e, no entanto, segue se equilibrando entre o tempo cronológico e os estados de suspensão e de ausência do tempo proporcionados pela dança. Realizado durante a pandemia e diante do desmonte cultural no Brasil, surgiu como necessidade de abordar corpo/sujeito em territórios instáveis.
Vídeo de Agnus Valente e Nardo Germano exibe capturas de tela de posts confessionais do heterônimo BÁRBARO, The Third, publicados no Facebook em noites de Super Lua Cheia. Trata-se de uma composição com imagens fotográficas, somando-se a isso efeitos de estilo filme antigo, num cruzamento temporal característico da persona híbrida criada a quatro mãos pelos artistas gêmeos como um trigêmeo imaginário em busca de sua unidade ontológica original. https://www.facebook.com/Barbaro.theThird/
A coleção "{violência_desolagética.tru}", trazendo registros dos games "Death Stranding, Uncharted 4, e The Last Of Us Part II, tem como objetivo enfatizar a solidão e o abandono presentes nos mundos virtuais destes games. Apesar de suas narrativas possuírem temáticas distintas, seus mundos compartilham de escombros de sociedades colapsadas e da violência contra o jogador quando em contato com estas.
O rosto oscila entre o natural, o social e o cultural. Nessa flutuação do individual e do social, todo o fator comunicativo, expressão e semântico, estaria o verdadeiramente humano. O rosto artificial não é mentira, invenção ou fantasia; é uma nova realidade. O rosto que um computador interpreta, a partir de uma imagem humana real, é a representação de quem somos neste novo universo.
‘Entre Sombras e Luzes’ é uma performance gravada em vídeo e sem cortes, que reúne elementos cênicos, visuais e sonoros, entrelaçados pelas estéticas do teatro de sombras e da literatura da escritora brasileira Clarice Lispector. O trabalho procura tensionar por espelhamento, relações como: desejo e liberdade, território e pertencimento, corpo e sentidos, intimidade e exterioridade.
Colaboradores:
Indr0
Nicolas Latorre Flavia Fogliato Diana Mello
𝕃𝕆𝕆ℙ é um universo a ser compartilhado, uma realidade onírica envolvente onde poder pasear com a mirada, os oídos e cada quem pela sua conta ...Perto, envolto, testigo y quais omnisciente.
75% é o registro de uma performance de live coding baseada em PureData, p5js e transmissão feita com o software OBS. O trabalho faz parte de um processo que investiga processos corporais como a respiração a partir de ferramentas digitais de código aberto, e comenta a declaração do cientista Pedro C. Hallal, de que três quartos das mortes por COVID19 no Brasil poderiam ter sido evitadas, caso o país tivesse praticado medidas sanitárias adequadas.
Formas que se transformam no decorrer do e dia que estão sujeitos às intempéries da vida. Com a visão de uma janela real, da imagem captada de uma cidade — vista através de uma janela virtual. A obra foi produzida a partir de fotografia time-lapse manipulada por meio de programação, acompanhada de música composta especialmente para o trabalho, o som influenciou na manipulação dos pixels.
A obra Resiliência, é inspirada no modelo físico massa-mola virtual, programado em processing, que representa as oscilações de um sistema de partículas. Neste diálogo, procuramos destacar as semelhanças com diferentes sistemas orgânicos e naturais, e suas capacidades de regeneração após serem perturbados.
Estrela Interior é uma obra interativa que apresenta ao público aspectos da poética do artista Ayao Okamoto. Aqui o coletivo RE(C)organize, formado por Fernanda Duarte e Rodrigo Rezende, constroem um divertido ambiente digital onde as figuras geométricas e as texturas orgânicas se combinam delicadamente em camadas, tal qual como em diversas obras de Okamoto.
"Toque" e o "Sopro"
Milton Sogabe
Fernando Fogliano
Hermes Renato Hildebrand
Fabio Oliveira Nunes
Tiago Rubini
Soraya Braz
Rodrigo Dorta
Mirian Steinberg
Roberta Carvalho
Danilo Crispim
Daniel Malva
Caio Netto
Cleber Gazana
Bárbara Milano
O ambiente virtual desenvolvido pelo grupo de pesquisa cAt, durante o ano de 2020 apresenta duas de suas obras, o "Toque" e o "Sopro" em formato interativo. O ambiente busca retratar a estética e funcionamento das obras físicas em um formato digital e acessível. O trabalho foi realizado de forma colaborativa, os membros grupo cAt desenvolvem a modelagem, programação, design sonoro e design de experiência.
Glitch sobre fotografia médio formato. Selecionando espaços que podem ser alterados nas fotografias, a obra direciona o olhar de maneira que a percepção faça um sentido diferente do que o original da fotografia que foi transformada em vídeo
Os sonhos são importantes ferramentas de manifestação. Fruto do inconsciente ou não, são repletos de poderosas imagens. Essas imagens, muitas vezes, compõem uma realidade própria. Uma realidade particular e com regras próprias. O trabalho apresentado tem essa natureza e é resultado direto de um sonho.
Co-Autores:
Tatiane Taiga
Colaboradores:
Jamille Queiroz
Tiago Martins
Kira Vieira
Esta videodança homenageia os indígenas brasileiros e seus valores espirituais; foi gravada em Minas Gerais e em Goiás, na reserva natural Chapada dos Veadeiros, um dos mais importantes santuários ecológicos do país. As duas performers, Alba e Kira, revelam o senso de conexão de uma criança pequena com o lugar aonde e com o que dançam; elas se relacionam com a terra, o ar, a água, árvores com respeito e profunda conexão amorosa.
“Lux Cortina – VR” is a digital sculpture that simulates one of the interactive sculptures of the “Viridis” project (Leote - 2019) that has been printed in 3D, with bioplastic (PLA). This version in Virtual Reality allows interaction using VR glasses, both with the cell phone and with the computer. It is possible to interact with the mouse or in game mode (WASD).
This project both metaphorizes the structures of living beings and explores their behavior in a fictional environment. In the tangible space “Lux Cortina” is a suspended piece (120 X 90 X 60 cm). Like the other pieces of the “Viridis” project it has a morphology like what exists in nature, with translucency, sound, light and movement. The specimen transformation takes place by mechanical and electronic technology.
In the digital space of virtual reality, the piece maintains aspects of translucency, movement, and sound, but the interaction is mediated by the computer.
The sound brings the tinkling of wind chimes and gets louder as the user gets closer, just like in the sensory experience of the exhibition space.
Following the fictional taxonomic classification of the specimen, “Lux Cortina” belongs to the kingdom Plantae, phylum Viridium, class Viridiae, order Iluminata and genus Lux. This individual inhabits the subcortical and neocortex regions. It´s originating from “Corporea”.
This video was made to demonstrate the work due to the impossibility of set it up in the event's exhibition space.
Creation, Project, and 3D impression: Rosangella Leote
Virtual Reality and animation: Daniel Boanerges
3D Modeling: Camila Guasco
São Paulo - Brazil – October, 2021.
díptico composto de duas pinturas em tinta acrílica, a primeira sobre tela e a segunda sobre madeira, desencadeadas por um processo cíclico de registro fotográfico, pintura e performatividade em rede social. composta por duas pinturas, a obra invariavelmente aponta para a continuidade dessa operação, desdobrando-se em novas pinturas a partir de novos registros fotográficos e subsequentes capturas de telas de redes sociais.
A obra faz parte de uma pesquisa teórico-poética inspirada nas noções de imagem da neurociência que, de um modo geral, associam “imagem” com ideias de “imagem do corpo” e de “experiência da carne” ou de “corporificação” (experiência na qual o corpo experiencia a sua própria vivência) ou, ainda, com a expressão de sentimentos. Portanto, no contexto neurocientífico, as noções de imagem têm a ver com a forma como experimentamos, em primeira pessoa, as emoções e sentimentos em nosso corpo e, de certo modo, encontram-se também ligadas à ideia de “mapa”, em alusão a um padrão de atividade, um processo que envolve tanto a experiência física quanto mental do corpo. “Memo-imageria” se inspira e, ao mesmo tempo, oferece uma argumentação complementar, baseada na linguagem audiovisual, às noções de imagem da neurociência. Ademais, dialoga com o conceito de “extimidade” que norteia o projeto curatorial da exposição, visto que o material utilizado na obra pertence a um acervo autobiográfico, um diário de memórias dos deslocamentos realizados nos últimos anos que registra as impressões visuais e sonoras das diferentes paisagens e culturas visitadas. Além do vídeo exposto na galeria virtual, um exercício adicional é realizado no Instagram, que tem como objetivo, neste primeiro momento, investigar o potencial das ferramentas existentes no aplicativo para serem adotadas no desenvolvimento futuro desta pesquisa. O exercício no Instragram inclui ações diárias, de forma seriada, de posts e stories de fotografias, vídeos, desenhos e diagramas. Sendo parte de uma pesquisa mais abrangente, a obra é um trabalho em desenvolvimento.
Este proyecto consistió en hacer una serie de entrevistas a diferentes personas dedicadas al arte. Busca hacer evidente, a través de un ejercicio sonoro, la dificultad para vivir del arte en México.
Las voces explican la acepción del trabajo, cómo lo conciben y cómo lo desarrollan.
La palabra tri palio, es la etimología de la palabra “trabajo”. Consistía en tres palos en donde se castigaba a los esclavos que no cubrían su cuota. De ahí la reflexión sobre el trabajo en el medio artístico y cultural, su dificultad, y la significación del trabajo ante la vida.
Son dos audios mezclados en donde vienen las voces de los entrevistados y termina con la acepción del expresidente Mujica en que dice que el trabajo es el tiempo de vida que usamos para generar ingresos.
Os sonhos são histórias e imagens que nossas mentes criam enquanto dormimos. Eles podem ser divertidos, engraçados, românticos, perturbadores, assustadores e às vezes muito estranhos. Mas... e se através dos sonhos você pudesse viajar para qualquer parte do mundo, ou visitar qualquer memória de uma viagem passada, claro que às vezes o melhor é sonhar para sair da rotina.
(Em Laço)
Numa busca desesperada por si própria, Esther sente a necessidade de mudar de casa novamente e, com ela, mudar a sua percepção do seu ambiente. Cética e ateia, ela começa a experimentar ligeiras sensações no seu novo apartamento. Longe de se render aos seus medos, a nossa protagonista é forçada a questionar as suas crenças.
Depois de todas ases memórias que a figura do mealheiro de Stitch traz de volta ao protagonista, a sua mente vai encontrar-se imersa numa luta profunda consigo mesma. Embora momentos bons e memoráveis regressem a ele, serão distorcidos pelos seus próprios medos e frustrações. Haverá uma luta que a sua personalidade não será capaz de suportar. Serão os medos que os levarão à loucura Será capaz de o suportar com os bons tempos e memórias? Sonhos, pesadelos, alucinações e loucuras levá-lo-ão ao extremo. Vivemo-lo juntos?
(Tudo é colorido)
Duas histórias paralelas descrevem a mesma família. O que é visto, e o que realmente é. Sofrimento, dor e sobrevivência vivem no mesmo plano que o amor. Deus e a música são as únicas coisas que os unem.
(Sem corpo, sem crime)
Depois de um longo dia, Betty está prestes a tomar um banho. Tudo vai bem até começar uma interrupção após outra: a música muda, as luzes apagam-se e o seu mundo inteiro está cheio de más recordações e terror. Quando ela pensa que foi apenas um simples susto, o movimento da maçaneta da porta fá-la arrepender-se do que fez horas antes.
O desequilíbrio e a incerteza tornam a vida do protagonista caótica e confusa. Ele perambula pelas ruas sem rumo, observando seu entorno, analisando o comportamento das pessoas que habitam os diferentes lugares que ele visita. Mas o protagonista está calmo, não parece que toda essa incerteza altere sua própria vida. Além disso, parece que este desapego de uma casa fixa criou nele uma autoconfiança no mundo ao seu redor.
(Viagem do meu quarto, sobre a dependência emocional)
Às vezes não estamos conscientes, é difícil para nós perceber ou reconhecer que somos obcecados por alguém... mas até que ponto cada um de nós é capaz de alcançar uma pessoa por amor? Viemos ao mundo para viver com um parceiro ou precisamos de alguém para simplesmente sermos felizes? É claro que ninguém nos alimenta ou nos dá nada de graça, mas tendo tudo essencial e básico para viver, às vezes nos sentimos vazios, como se algo estivesse faltando se não tivéssemos um parceiro ou uma pessoa para estar conosco. É necessário nos dar amor? A chave para a pergunta é por que temos essa necessidade. Não apenas na busca de um parceiro, mas também na necessidade de ser aceito, gostado, amado ou até lisonjeado por alguém a fim de se sentir desejado e que você é “interessante” para alguém.
(Odisséia Espacial As aventuras de Elsa Capuntas)
Depois de um dia intenso na escola, a Elsa chega em casa com muita fome e leva algo para lanchar do armário. Enquanto faz um pouco de zapping, Elsa assiste a um programa de culinária que ela realmente gosta. Alguns minutos depois, o programa é subitamente interrompido por algumas notícias aterradoras.
(Um dia com Coto)
Um dia com Coto mostra as diferentes emoções do meu cão e sua rotina diária dependendo do momento ou da atividade que ele está fazendo. É um pequeno filme para pura diversão, onde você pode ver seus impulsos e desejos, o que ele faz, suas atividades, seu estilo de vida, seus hábitos e manias. Em parte motivado por sua personalidade, mas também porque ele se adapta a seu ambiente, sua casa e seus proprietários.
(Vácuo)
Vácuo é um curta-metragem de 2 minutos cuja trama é um processo de externalização do vazio interior através de uma sala sem nada.
(Como soa sua vizinhança)
Vivo na Alameda de Hércules há muitos anos, muito confortável, com tudo relativamente próximo. Eu uso minhas pernas para andar por toda parte - a universidade, a farmácia, os supermercados. Vivo no melhor lugar de Sevilha para sair para comer, tomar tapas ou ir tomar uma bebida. Todos me disseram que eu vivia em um lugar maravilhoso e, para ser honesto, eles não estavam errados. Foi assim até que colocaram três barras sob minha casa, quando minha queda chegou. É um inferno, você não suporta o barulho estridente, estou pensando em ir a outro lugar.
(Quimera)
Devido a todos os problemas que o cercam em sua vida diária, Aitor é forçado a se trancar em seu quarto. Com a ajuda de elementos indispensáveis em sua vida, como a música e as artes plásticas, ele faz uma viagem mental e espiritual em direção ao seu mundo interior, aquele lugar onde tudo é seguro e nada o afeta e, acima de tudo, onde ele é feliz. Além disso, são recriadas cenas nas quais, através do simbolismo, a resolução e a superação destes problemas são encenadas a fim de alcançar um estado de felicidade.
(Variaçoes)
Gravado como um documentário falso, é um relato falso-biográfico do personagem X, que é composto da soma das crônicas narradas pelos entrevistados. É um truque audiovisual para revelar as questões internas do sujeito: quem eu sou e como construo minhas realidades na sociedade. Uma viagem conceitual do “eu” para o “nós”.
(Auto-retrato)
O vídeo começa com um fundo negro onde somente música pode ser ouvida, seguido por uma sucessão de elementos, momentos e ações que eu gosto e que me definem. Entre estas sequências são cenas em que eu apareço em primeiro plano. No início eu mostro uma expressão mais neutra e à medida que o vídeo avança minha expressão se torna cada vez mais alegre à medida que penso nas coisas que gosto. Finalmente, a cadência quebra e a pergunta: ¿Come ti definiresti? (como você se definiria?) O vídeo é uma sequência dos meus pensamentos quando me deparo com a pergunta: Como você se definiria? (¿Come ti definiresti?) que aparece em italiano, pois é um dos meus idiomas favoritos, assim como a música que acompanha o vídeo e o resto dos elementos que me definem.
(A menina de dez séculos atrás)
A história é sobre uma protagonista, no caso eu, que tenta relembrar seus momentos de infância e, para isso, vai até o armário de seu quarto. Dentro dele, está seu próprio mundo de memórias de quando ela era pequena (de sua infância). Junto com mais três personagens que fazem suas próprias memórias (três crianças pequenas de diferentes idades) ele interage e “dança” neste mundo como se fossem fases de seu próprio “eu” do passado. Então, é hora de deixar essas memórias para trás e sair delas novamente para retornar à realidade do presente.
(Uma nova cor)
Este curta retrata uma garota de 15 anos que volta do ensino médio exausta de fingir ser quem não é, de se esconder da sociedade por medo do que as pessoas vão dizer, uma sociedade que tenta convencê-la do que ela gosta e do que ela não gosta. Até decidir que pode decidir por si mesma, e em vez de estudar o que os outros querem, ela decide se dedicar ao que é apaixonada, à arte, e nesse momento a mudança começa. Isto é mostrado ao decorar seu quarto mostrando sua personalidade, as cenas das danças mostram as emoções e sentimentos que estão tentando ser liberados.
(Particular)
Numa manhã comum, em uma casa comum, uma família comum decide começar seu dia fazendo a primeira parada em seu trajeto diário: o banheiro. Neste curta-metragem, veremos pouco a pouco, de forma exagerada, como vários membros da família realizam suas atividades no banheiro com uma intimidade algo questionável. “Privado” conta a história de uma manhã de forma irônica e humorística
(Vocè é querido)
Todas as noites a mesma batalha, será ela capaz de enfrentá-los, ou serão eles que a levarão ao caminho da loucura?
(Do nada a tudo, uma viagem em direção à descida)
Este curta-metragem é baseado em um conto tibetano que narra a origem do planeta do ponto de vista alquímico, onde cada elemento nasce do anterior, tendo por sua vez emoções e propósitos de existência. O fruto disso dá origem a tudo o que sabemos hoje.
(Fé cega)
Uma sociedade é composta de vários fatores, um dos quais é a educação. Pode mudar a vida que conhecemos, pode nos mudar, e através dela podemos intuir a sociedade de um país. O que podemos ver de um país que, em vez de ensinar raciocínio, compreensão e empatia, ensina através de punições, espancamentos e memorização?
(A lenda do tempo)
No estresse cotidiano, produzido por uma miríade de problemas, ignoramos o passar do tempo e como ele nos afeta. Através de uma fotografia antiga, nosso protagonista perceberá como o tempo passa rapidamente por nossas vidas e como ele leva consigo coisas tão importantes como nossos entes queridos.
(O tempo não remove sorrisos)
O tempo é o protagonista desta história, nos motivando a refletir e a ter consciência de que nossa vida não está condicionada por ele. Pelo contrário, somos nós que a controlamos e não sabemos apreciar cada momento. Este projeto mostra os sentimentos e emoções que tendemos a sentir quando acreditamos que estamos presos ao tempo, quando a solidão invade a alma e a melancolia nos enfraquece. Assim, um indivíduo solitário vagueia melancólico pelos cantos da casa pensando nas questões que surgiram em seu passado. Quando a monotonia o ofusca, ele decide sair de sua caverna e começa a olhar para o céu…
(Viagem pelo meu quarto)
O vídeo é sobre a frustração causada pela falta de inspiração. Ele começa em um dia ensolarado que é interpretado como um bom dia onde o artista tem vontade de criar, mas depois muda para uma luz mais escura e uma cerca que sugere que ele não tem inspiração. Então, quando ele tenta pintar, a tinta não aparece, aludindo ao fato de que, embora tenhamos algumas coisas sob controle, nem tudo sai como às vezes pensamos. Mais tarde, quando a frustração o inunda por causa de seu medo do papel em branco, ele vê que graças ao acaso ele também pode criar e é quando a inspiração retorna, e é por isso que eu o represento voltando ao ponto onde essa frustração começa.
(A nenhuma parte)
Do meu quarto, da imagem dos chinelos em casa para representar a passagem do tempo através de nossos sapatos. O tempo que passamos longe de casa e como sempre voltamos ao nosso quarto.
(Viajar pelo meu quarto)
Quais são os meus lugares? O que significa para mim ter/partilhar um espaço? E com quem o compartilho Brincando com a anomalia que é minha casa diariamente, mostro como é viver em uma casa com uma grande família.
(Distorção)
O súbito despertar de um pesadelo terrível causa em nosso protagonista um certo mal-estar, que o influenciará progressivamente nos dias seguintes, fazendo-o lembrar não apenas do sonho, mas também de toda uma série aleatória de pensamentos díspares, o que o fará questionar o significado de tudo o que ele faz.
(O quarto. Devaneios de descanso)
A obra trata dos caminhos que percorremos nos segundos antes de dormir, reproduzindo imagens desonhos por meio da poesia.
(O que aconteceu conosco?)
O vídeo mostra uma comparação entre um dia vivendo em 2020 e um dia vivendo em 1980. Mostra como a tecnologia nos controla e está presente em todas as nossas tarefas diárias. Aumenta a consciência sobre o grande contraste entre a forma como vivemos no presente e a forma como vivemos no passado, convidando-nos a refletir sobre se o que estamos fazendo é a coisa certa a fazer.
(A sala, 360 horas)
Como resultado da leitura de vários artigos de imprensa sobre as diferentes conseqüências que o confinamento tem causado em algumas pessoas, decidi concentrar meu trabalho de criação de vídeos em mostrar os sentimentos de angústia, ansiedade e estresse que temos sofrido em um momento ou outro, não apenas no confinamento, mas também em muitas ocasiões em nossas vidas. Eu queria refletir diferentes hábitos que denotam o estresse nas pessoas. Por meio de diferentes recursos audiovisuais, captarei estas sensações em meu quarto como um palco.
(Capa Indo para casa herói local, Mark Knopfler)
Gravação do vídeo musical de uma capa da música “Going Home”, composta por Mark Knopfler, tema principal do filme Local Hero. É um vídeo gravado em minha sala de estar, adaptado para a ocasião. Três instrumentos tocados por dois amantes da música: violão, violino e baixo. A gravação começará antes do início da canção, mostrando o processo de montagem do palco e do equipamento musical. As cenas em que os músicos aparecem são intercaladas com cenas da vida cotidiana, que terão uma velocidade determinada pelo ritmo da música. Estética aconchegante, cores suaves, toque vintage/clássico, predominância da cor vermelha.
(19)
Em 19 de dezembro de 2001, foram encontradas malas na margem do Rio Bay, um dia que ficará gravado na mente de todos os residentes da pacata cidade de Oregon, especialmente de um de seus residentes, Christian Longo. Durante esta entrevista vamos falar sobre o que aconteceu com Longo e sua obsessão em escapar de sua vida antes deste dia fatídico, mas fique avisado, tudo não é o que parece e você nunca desejará ter descoberto os segredos obscuros que este rio guardava.
(Do meu quarto)
Este vídeo é uma viagem para a criança interior em todos nós. Esta conexão é produzida a partir de memórias e os cinco sentidos são trazidos em jogo.
(Noites de peixe)
A geladeira, aquele lugar que preserva os alimentos, neste caso, serve como um artefato que preserva a memória. As pessoas estão constantemente com medo de esquecer coisas de nossa infância ou simplesmente coisas que nos aconteceram não há muito tempo. Todas essas lembranças muitas vezes desaparecem devido a doenças, aos anos ou à falta de lembranças. Todas essas memórias nos ajudam a saber quem somos, além de nos ajudar a nos divertir com as boas lembranças. Com a ajuda desta geladeira, faremos um exercício mental que nos ajudará a exercitar nossa memória, a criar memórias, a consertá-las.
(Dissociado)
Do meu quarto, através de uma caixa de papelão com luzes LED, o personagem principal aparece sentado em uma cadeira olhando para a paisagem. Uma vez consciente, ele se levanta e anda por aí. Ele encontra um espelho e começa a ouvir vozes cada vez mais alarmantes até que, inconscientemente, quebra o espelho.
(Norte e Sul)
Dois lugares diferentes, duas formas de viver, de pensar... e apenas uma pessoa. Uma pessoa dividida entre duas realidades, dois lugares, norte e sul. Através de várias viagens por teletransporte de uma mala de Sevilha para Barcelona e vice-versa, ele descobre as peculiaridades de cada lugar com a intenção de decidir sobre uma delas. Finalmente, ele percebe que ambos os lugares têm algo especial, algo que o atrai e que ele não poderia desistir. Ela chega à conclusão de que estes dois espaços são muito diferentes, mas ao mesmo tempo muito semelhantes, e que ela não tem motivo para escolher um ou outro se ela pode ter a opção de manter ambos, de criar sua própria casa em si mesma e de estar confortável onde quer que vá. Este trabalho mostra a idéia de querer pertencer a um lugar, aquele anseio que nós, seres humanos, temos de nos definir ou fazer uma escolha, quando na realidade muitas vezes não é necessário.
(Eu ainda estou aqui)
Depois de um pesadelo, um menino acorda no sofá em sua sala de estar. Mas algo está errado. Ele parece não conseguir sair da sala por mais que tente, mas ainda está imerso no sonho?
(A caverna)
Neste projeto tento fazer uma versão moderna da alegoria da caverna de Platão, um conto filosófico datado de 380 AC, que é perfeitamente aplicável à sociedade de hoje. Vivemos actualmente numa distopia, consumida por tecnologias que, apesar de nos trazerem coisas favoráveis, nos têm controlado completamente.
(Loop)
A solidão de estar longe, de se sentir desconectado, a rotina como uma fuga insuficiente, o passar do tempo, a monotonia que leva ao tédio e ao cansaço. O silêncio que às vezes nos conforta e nos faz pensar, pensamentos que às vezes nos sobrecarregam. Interagir com os outros e sentir-se melhor, mais enérgico, mas um sentimento efêmero que desaparece no início de um novo dia. ¿Será que perco a confiança? Eu não me escuto muito, evito certos tópicos, talvez seja esse o problema?
(Um bom conselho)
O vídeo é uma metáfora na qual nossa mente/coração é uma sala que precisa ser arrumada, organizada e algumas coisas jogadas fora para dar lugar a coisas novas. O vídeo mostra uma pessoa arrumando seu quarto enquanto uma locução faz uma série de reflexões relacionadas com o tema que indiquei.
(Refúgio)
Um jovem, mal compreendido por sua família e amigos, é marginalizado por todos por causa de seus gostos e hobbies. Determinado a tornar-se um autor de quadrinhos estilo japonês (mangá), não se sentindo apoiado em nenhum momento gera um vazio interior que o faz isolar-se em seu quarto consultando redes sociais e desenhando.
(Respirações)
Vivo entre quatro pontos reconhecíveis graças à intersecção de quatro paredes. Acho que memorizei cada centímetro desta cela em que vivo, esperando o momento de sair e nunca mais voltar. Já mudei os móveis tantas vezes para tentar sentir que estou em outro lugar que não posso mais me enganar. Consegui distinguir todo tipo de luz e vislumbre que vem através da janela. Contemplei cada ângulo frio até chegar a um ponto de abstração tal que não consegui perceber a diferença entre meu reflexo e a parede. Tentei acrescentar lugares incomuns adicionando clorofila e fogo; no entanto, sempre me faltará um pouco de ar. Uma viagem para o interior de minha (própria) sala, onde medos e inseguranças que talvez eu nem soubesse que eu mesmo iria surgir.
(O quarto)
Para este projeto eu lido com a questão do abandono e adoção de animais. Eu tento fazer uma crítica ao mercado animal. Eu uso meu gato que filmo em diferentes planos. A imagem é acompanhada por uma voz-off que conta sua história, como ele passou de gato perdido a ter um lar.
(A caminho de casa)
O vídeo é sobre o pavor de uma garota de andar sozinha nas ruas a caminho de casa à noite. Esta idéia vem de uma conversa que meu colega de apartamento e eu tivemos durante o verão, quando fizemos nosso registro. Ela tem aulas até as dez horas da noite e tem que caminhar sozinha para casa. Então ela pediu permissão para me ligar à noite quando estava sozinha nas ruas, para não se sentir tão sozinha e um pouco mais protegida.
(Tudo o que ainda não foi feito. Reflexões sobre esperar por si mesmo)
Esperar por si mesmo é um ato paradoxal, porque o assunto que gera a mudança é o mesmo que o espera. O projeto Todo lo que todavía no, coleta, classifica e analisa cada uma das fases através das quais o sujeito pára durante o processo de cultivo(se). As informações adquiridas são traduzidas para o mundo dos sonhos em seis vídeos (Comparação, Evasão, Impaciência, Introspecção, Placidez e Projeção), cada um com duração de 28 segundos, feitos com stop motion.
(Marionetes)
A imagem duplicada e contorcida do corpo do autor com a marca FFP2 evolui sobre fragmentos de realidades impostas que agora questionamos.
(Oír, Ver y Callar”. História de uma cozinha)
Ouvir, Ver e Silenciar é uma performance de duração variável feita com uma série de fotografias dos elementos que compõem um bar e sua cozinha. A gravação de uma das apresentações é apresentada aqui. Consiste em fotografias em preto e branco, com grandes contrastes, onde cada uma das imagens tem um único elemento como protagonista. O objetivo é descontextualizar o objeto, dar-lhes uma voz como se fossem espectadores do que está acontecendo em nossas vidas.
(Conversando com minhas vozes)
Falar com minhas vozes visa mostrar a importância do que dizemos a nós mesmos, articulando a idéia de que, se quisermos mudar nossas emoções negativas, temos que questionar nosso diálogo interior, olhar para dentro, tentar identificar essas mensagens negativas e questioná-las. Minha intenção, portanto, é mostrar que é necessário mudar o diálogo negativo que nos sufoca para um diálogo positivo que amplia nossa perspectiva e melhora nossa auto-estima e autoconfiança. Tentei criar uma metáfora visual capaz de despertar as emoções sentidas pelo protagonista. Minha intenção era mostrar a angústia de sentir-se sozinho, de ver que tudo está indo mal, de ter a sensação de não entender, de sentir-se estranho, de querer sair de um estado emocional negativo que nos limita e nos cancela. Quero convidar o espectador a refletir sobre as sensações e emoções que são mostradas. Para ajudá-los neste processo, utilizei diferentes recursos: definições de palavras, imagens metafóricas e imagens descontextualizadas.
(A cozinha)
Um dia, a vida o obriga a parar. Sem aviso prévio. De repente, você enfrenta o confinamento forçado e suas inseguranças vêm à tona - limpeza obsessiva, comportamento repetitivo, pensamentos intrusivos. Um retrato sincero que situa a cozinha como o lugar onde o dia começa e termina, onde o silêncio se torna ensurdecedor e dá lugar àqueles sons característicos que às vezes ignoramos.
(Ostinato)
Ostinato é uma peça audiovisual onde o som é o protagonista de uma experiência imersiva e tridimensional. Este trabalho é um elogio ao som e suas capacidades expressivas, oferecendo a oportunidade de mergulhar em uma experiência que lida com os sons intrínsecos a cada uma das salas da casa, retratando-os como caixas de som. Diálogo de imagem e som em um audiovisual que tem um espírito mutável e moldável, que lhe dá uma alma completamente lúdica e gera reflexão e redescoberta do espaço sonoro que o cerca. Este trabalho nasce da oportunidade “oferecida” ao ser confinado à força na esteira de uma emergência sanitária global.
(A espera é parte de uma vida intensa)
A espera é parte de uma vida intensa é um trabalho produzido e realizado durante o confinamento, que reflete como a espera e a necessidade de esperança coexistem com um diálogo interno camuflado na aparente imobilidade.
(Avó Maria)
Vídeo composto de uma gravação na qual é desenvolvida uma série de micro-ações diárias relacionadas com o espaço interior. As ações são entrelaçadas por meio de um som trabalhado digitalmente. O áudio é baseado em uma conversa real com minha avó, extraindo as frases que mostram a sabedoria adquirida durante uma vida inteira que, com muito amor, ela se relaciona com sua neta.
(Corpo e Casa. Casa e Corpo)
HOME como espaço interior Ouvindo meu corpo eu posso me alcançar para criar, abrir e me mostrar, abrir-me para a sombra que não me permite expressar.
CORPO que me manifesta e me liberta movimento que traz calma, casa para sempre voltar para
LIMITES Exterior-interior observando os limites da casa me reconheço e eu conheço meu próprio
VOZ que quer sair e isso se torna uma ferramenta de introspecção tantas vozes que conseguem se unir em uma só para respirar
Tambores da terra me sustentam enquanto eles limpam minhas entranhas eles me dão força e confiança.
(Costurar e cantar)
Aludindo à simplicidade e simplicidade do ato de costurar, costurar e cantar surge de um processo de criação como mecanismo de recuperação ou registro de eventos cotidianos em uma analogia entre a memória ou tradição e o espaço íntimo do lar. É representado com uma técnica tradicional como o bordado à mão sobre um quadro acompanhado pelo canto de um parente.
(Respire)
Breathe é uma performance de vídeo que alude à paralisia do sono, exatamente naquele momento em que você quer se mover, mas não pode e a ansiedade toma conta. É um pequeno piscar de olho para todas ases camadas que estão em cima de nós e não nos deixe ser vistos como realmente somos. Com uma fotografia em preto e branco tirada em chave baixa e usando elementos mínimos, uso a metáfora da crisálida para aludir ao meu estado de espírito.