Mesas Redondas

A curricularização da extensão consiste na inclusão de atividades de extensão no currículo dos cursos de graduação como parte obrigatória da formação humana de todos os discentes. Essas atividades são orientadas por docentes e têm como objetivo promover a transformação social por meio de programas e projetos junto à comunidade externa ao campus.

De acordo com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação.

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) publicou uma Cartilha de Curricularização da Extensão para orientar as coordenações de curso e demais professores na implantação dos 10%, no mínimo, de carga horária de extensão em todos os cursos de graduação da universidade. O documento foi elaborado pelas Pró-Reitorias de Ensino (PRE) e de Pesquisa e Extensão (Propex) e atende à Resolução nº 14/2022 da Câmara Superior de Ensino (CSE).

A cartilha demonstra, de forma didática e ilustrativa, como uma carga horária de 360 horas de um curso que totaliza 3.600 horas, por exemplo, pode adotar diferentes modalidades de extensão em sua matriz curricular e em seu fluxograma.

Neste bate-papo, Prof. Dr. Eric Alexandre Brito da Silva irá falar de sua experiência nas áreas de Radiodiagnóstico e Medicina Nuclear, na qual foi Físico da Spectrum Consultoria em radioproteção Ltda, tendo experiência em Proteção Radiológica. Já o Prof. Dr. Ademar Marques Caldeira Filho que possui experiência em Radiologia, e é atualmente supervisor de radioproteção do serviço de radioterapia do Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre-RS e especialista em Física Médica pelo Instituto Nacional de Cancer-INCA (2008-2010) discorrerá sobre o futuro deste campo no país. Enquanto isso, o Prof. Rondinelli Donizetti Herculano que possui experiência no desenvolvimento de biomateriais e bioengenharia para soluções em saúde humana comentará sobre os desafios e perspectivas nesta área. Por fim, o Prof. Danieverton Moretti narrará brevemente sobre sua experiência em Física Médica, na “Caracterização estrutural e magnética de filmes finos e Ni-Fe fabricados por eletrodeposição” na produção de promissores biosensores. A área de Física Médica é vasta e ampla, assim o objetivo dessa mesa redonda é dividirmos nossas experiências acadêmicas, científicas e/ou técnicas após a conclusão dos nossos cursos de Mestrado e/ou Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Física Aplicada à Medicina e Biologia da Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto-SP.